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Ex-presidente Collor é preso em Maceió por corrupção e lavagem de dinheiro
O ex-presidente Fernando Collor foi preso hoje para cumprir pena após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal). Ele foi condenado, em 2023, a oito anos e dez meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro em um esquema na BR Distribuidora.
Imagem: Anderson Riedel/PR
O que aconteceu
A prisão aconteceu às 4h, segundo seu advogado. “O ex-presidente Fernando Collor de Mello encontra-se custodiado, no momento, na Superintendência da Polícia Federal na capital alagoana. São estas as informações que temos até o momento”, afirmou.
Pena total de Collor estabelecida pelo STF em 2023 foi de oito anos e dez meses de prisão e 90 dias-multa. Desde então, a defesa de Collor e dos outros envolvidos apresentou embargos de declaração para esclarecer pontos do acórdão e rever alguns aspectos da condenação.
Da pena total, quatro anos e quatro meses eram relativos ao crime de corrupção passiva. A defesa recorreu desta condenação específica. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, negou os embargos. Em junho de 2024, porém, o ministro Dias Toffoli apresentou um voto-vista, entendendo que a pena de Collor para o crime de corrupção passiva deveria ser reduzida para quatro anos e 80 dias-multa.
Ação é desdobramento da Lava Jato. Collor foi denunciado pela PGR em 2015 sob a acusação de receber R$ 20 milhões em propinas entre 2010 e 2014 para viabilizar, por meio de indicações políticas, um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado pela BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.
Decisão de mandar prender o ex-presidente foi tomada ontem por Moraes e será levada ao plenário da Corte hoje. “Determino a prisão e o início do cumprimento da pena de reclusão, em regime fechado, em relação ao réu Fernando Affonso Collor de Mello”, disse Moraes na decisão. O julgamento virtual começa às 11h na sexta e acaba às 23h59.
STF já havia rejeitado recursos de Collor em que ele afirmava que a pena não correspondia ao voto médio do plenário. A alegação dele é de que deveria prevalecer os votos de André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Nunes Marques, que votaram por reduzir a pena do ex-presidente para quatro anos.
Moraes também rejeitou recurso de Pedro Paulo Berghamasci Ramos. Ele é apontado como operador do político no esquema e foi condenado em 2023 a uma pena total de quatro anos e um mês de prisão, além de 30 dias-multa.
Fonte: uol.com
Roleta-russa do sexo? Conheça o polêmico desafio que deixou adolescente grávida
História chocante repercutiu nas redes sociais nos últimos dias.
Ela só tem 13 anos e já engravidou. Não foi abuso de um adulto. Não foi um caso isolado. Foi uma “brincadeira” entre adolescentes numa festa. Uma festa entre colegas de escola em um condomínio de luxo.
Foto: Banco de Imagens/ND
O termo “roleta-russa do sexo” ganhou notoriedade e repercussão nas redes sociais nos últimos dias. Desconhecido para muitos, a expressão, que popularizou-se entre adolescentes, veio à tona após a psicanalista Andrea Vermont contar, durante uma entrevista no podcast ‘3 Irmãos’, que foi professora de uma jovem de 13 anos que engravidou após participar do polêmico desafio.
Conforme Andrea Vermont, que também atua como psicanalista, o incidente aconteceu durante uma festa da escola em que lecionava. Ela não deu detalhes da cidade onde a roleta-russa do sexo teria acontecido, mas frisou que a mensalidade da escola frequentada pelos jovens é alta, o que mostra que o desafio não se limita a um grupo socioeconômico específico.
O que é a roleta-russa do sexo?
O desafio ocorre quando os meninos sentam-se, já com ereção, em cadeiras, e as meninas circulam sentando sobre eles. Ganha quem for o último a conseguir evitar o “prazer”. Sim, isso está acontecendo nas festas dos seus filhos. Essa menina participou. Engravidou. E não sabe quem é o pai da criança. “Professora… pra falar a verdade, eu nem sei de quem eu engravidei.”
Foi o que ela disse, com 13 anos, com um bebê crescendo dentro dela… e um mundo julgando, zombando, apontando.
A prática, segundo Andrea, não adota o uso de camisinha — o que, para além de toda a problemática do caso, também acende um alerta para a disseminação de DSTs entre os envolvidos.
Foto: Divulgação | Ministério da Saúde
No podcast, Andrea Vermont também frisa sobre a importância da educação sexual para adolescentes e do acolhimento que se faz necessário em casos de gravidez entre jovens menores de 18 anos por parte não só da família, como também de todo o núcleo de amigos e conhecidos ao seu redor.
Foto: metropoles.com
Estamos falando de ausência de orientação, de diálogo, de limites, de presença real na vida dos filhos. Essa história não é só sobre ela. É sobre todos nós. É sobre pais e mães que acham que conhecem seus filhos, mas não sabem o que se passa nas conversas privadas, nos grupos de mensagens, nas festas “de boa”. É sobre meninas crescendo sem noção de seu valor. É sobre meninos sendo educados para “pegar”, não para respeitar. E é sobre adultos que não querem ter conversas difíceis — até que seus filhos tenham uma vida difícil.
Pais e mães: o celular que você deu, a liberdade que você permite, a ausência que você disfarça com presentes. Tudo isso também educa. Ou deseduca. Vergonha é não orientar. Tarde demais é quando já tem uma criança criando outra. Não espere a escola, a igreja ou a internet fazerem o que só você pode fazer. Educar é cuidar. É perguntar. É proteger. É orientar. Porque no fim das contas sempre haverá reclamação. Tanto a sua ação quanto a sua omissão. Que seu “erro” seja ser presente num mundo de ausentes.
Fonte: ndmais.com.br e @ofabioflores (instagram)
Violência na Bahia: Morte de jovem em operação policial gera protesto e tensão em Engomadeira
Foto: Rede Social
A morte de uma jovem de 19 anos, identificada como Luiza, durante uma operação da Polícia Militar, provocou forte comoção e revolta no bairro de Engomadeira, em Salvador, na tarde deste domingo (13). Moradores bloquearam a entrada da comunidade em protesto, causando transtornos no trânsito da região.
Durante a manifestação, ônibus foram atravessados na pista e contêineres de lixo incendiados, em sinal de indignação. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram acionadas para conter os focos de incêndio e tentar restabelecer a ordem, mas a situação no bairro segue tensa.
Foto: Leitor BN
A população acusa agentes da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de serem os responsáveis pelos disparos que atingiram Luiza. Segundo relatos de moradores, ela teria sido baleada em meio a uma troca de tiros durante a incursão policial.
Em nota, a Polícia Militar da Bahia informou que os militares foram recebidos a tiros durante a operação e que os fatos estão sendo apurados. A corporação não confirmou oficialmente o envolvimento direto dos policiais na morte da jovem, que será investigada.
Fonte: Bahia Notícias
Desemprego entre jovens no Brasil é mais que o dobro da taxa de grupo mais velho, aponta pesquisa
Problemas como a falta de experiência profissional e a precarização do trabalho dificultam a entrada e a permanência de jovens no mercado, mesmo com a melhora nos índices de emprego do país nos últimos anos.
O desemprego entre os jovens brasileiros de 18 a 29 anos é mais que o dobro da taxa observada em um grupo mais velho, de pessoas de 30 a 59 anos, aponta um levantamento de pesquisadores do FGV Ibre.
O estudo foi feito com base em dados da Pnad Contínua, do IBGE, e mostra que, apesar de o desemprego no Brasil ter atingido o seu menor patamar em 2024, os jovens permanecem com dificuldades para conseguir uma ocupação. Para o IBGE, são consideradas desocupadas as pessoas sem trabalho que estão procurando emprego. Quem não está em busca de uma ocupação por estar estudando, por exemplo, não entra no cálculo.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Desemprego entre os jovens no Brasil é mais que o dobro da taxa de grupo mais velho
Problemas como a falta de experiência profissional, a baixa qualificação e a precarização do trabalho estão entre os principais desafios enfrentados pelos jovens à procura de emprego no país, explica a autora da pesquisa, Janaína Feijó.
“Pelo fato de não terem experiência e a qualificação necessária, as oportunidades que geralmente aparecem para os jovens são informais, porque eles não conseguem atender os critérios das vagas formais”, diz.
“E isso tende a se retroalimentar. Quando o jovem vai para a informalidade, os desafios para conseguir se qualificar e voltar para o emprego formal são maiores. É a armadilha do subemprego. Quando você entra, é difícil sair”, continua.
De acordo com o levantamento, do total de jovens de 18 a 29 anos que estavam ocupados no último trimestre de 2024, 38,5% trabalhavam na informalidade. No grupo dos adultos de 30 a 59 anos, o percentual cai para 35,9%.
Informalidade no Brasil é maior entre jovens de 18 e 29 anos
Essa alta taxa de informalidade entre os jovens também reflete numa maior subocupação do grupo por insuficiência de horas trabalhadas.
Ou seja: mesmo quando conseguem emprego, os jovens “acabam em vagas nas quais trabalham menos horas do que gostariam, e isso bate no rendimento”, destaca o economista Paulo Peruchetti, que também é autor da pesquisa.
No quarto trimestre do ano passado, os trabalhadores brasileiros ganhavam cerca de R$ 3.315 por mês. Entre os jovens, a média era de R$ 2.297.
Rendimento dos jovens entre 18 e 29 anos é 30% menor do que a média nacional
Assim, a pesquisa também mostra que as ocupações que mais concentram trabalhadores jovens no Brasil são consideradas de pouca qualificação e baixos salários.
A taxa de informalidade média das 20 ocupações listadas na tabela foi de 44,6%, superior à média nacional e com um rendimento médio de R$ 1.815.
Foto: Estadão
Os desafios da nova geração
Além da necessidade de qualificação técnica, os pesquisadores do FGV Ibre destacam a falta de habilidades socioemocionais (as chamadas “soft skills”) como um obstáculo para os jovens ingressarem e permanecerem no mercado de trabalho.
Para a maioria das vagas, é importante que os funcionários saibam cumprir ordens, trabalhar em equipe, e ser resilientes e proativos, mesmo sem experiência profissional, comenta a economista Janaína Feijó.
Isso faz com que, muitas vezes, as empresas prefiram contratar pessoas mais velhas e experientes, acreditando que elas se adequarão melhor à vaga ofertada, ressalta a pesquisa.
“E também existe um fator sociocultural, de que a geração Z chega ao mercado de trabalho com expectativas que não necessariamente se enquadram no que os empregadores estão demandando”, afirma Feijó.
De janeiro a fevereiro deste ano, os pedidos de demissões de jovens entre 18 e 29 anos representaram quase metade do total de solicitações no país, segundo outro estudo da pesquisadora.
“Essa geração tem valores diferentes, então, às vezes, quando os empregos não são tão bem remunerados ou têm escalas mais rígidas, os jovens não conseguem ficar e saem por conta própria”, afirma.
“Muitos também podem se dar ao luxo de procurar outro emprego se não gostarem porque moram com os pais, não são os responsáveis financeiros pela casa”, acrescenta.
Caminho é educação de olho no mercado
A baixa inserção dos jovens no mercado de trabalho pode impactar o desenvolvimento econômico do país, especialmente em um contexto de envelhecimento populacional, destaca o estudo.
Além de reduzir a força produtiva e comprometer a inovação e a competitividade do país, com menos jovens empregados formalmente, há uma diminuição na arrecadação de impostos e contribuições previdenciárias.
Para o economista Paulo Peruchetti, num cenário de mercado aquecido e cada vez mais competitivo, “é essencial que os jovens se qualifiquem para ocupar vagas que paguem melhor e sejam mais formais”.
Janaína Feijó afirma que, atualmente, existem muitas iniciativas de capacitações e cursos profissionalizantes gratuitos. Mas, para funcionarem, precisam estar melhor alinhados com as demandas do mercado.
“Não adianta nada o governo fazer esses programas se não entender quais são as dores das empresas. É preciso fazer esse link entre o lado empregador e a oferta, que são os jovens procurando emprego. Ajudá-los a desenvolver habilidades socioemocionais, de como se comportar no trabalho.”
Fonte: g1.globo
9 locais incríveis em que o ser humano não pode pisar
Ainda hoje existem locais proibidos para os seres humanos, e seja por perigos, patrimônio histórico ou científicos nós não podemos pisar.
Foto: Portal Sustentabilidade
No mundo globalizado, é difícil imaginar um local em que o ser humano não possa explorar, mas ainda que pareça improvável, existem territórios em que nós não podemos colocar os pés.
Proibidos por diversos motivos, como por exemplo, científicos, ou até mesmo por perigo de vida, esses locais não contam com a presença humana. Vamos ver os 9 locais incríveis proibidos para o homem.
Ilha Sentinela do Norte – Índia
A Sentinela do Norte é uma das ilhas do arquipélago de Andamão, na baía de Bengala. A maior parte da ilha é coberta por florestas. A pequena ilha localiza-se longe dos principais assentamentos da Andamão, cercada por recifes de coral e carente de portos naturais.
Os nativos da ilha não permitem aproximações – Foto: BBC
A parte norte da ilha Sentinela do Norte é habitada pelos sentineleses, uma tribo que vive por lá há estimados 60.000 anos. Antropólogos acreditam que eles sejam descendentes dos primeiros humanos que viviam principalmente na África.
Os sentineleses são hostis e totalmente contrários à ideia de ter contato com outras civilizações. Seu grau de isolamento é tão grande que essa tribo da ilha Sentinela do Norte é um dos últimos povos ainda sem absolutamente nenhum contato com a civilização moderna, juntamente com algumas tribos da Amazônia.
Svalbard Global Seed Vault – Noruega
Outro local proibido para os seres humanos é o Svalbard Global Seed Vault. Trata-se de um enorme depósito de sementes de todo o mundo, no arquipélago de Svalbald, na Noruega.
Foto: Crop Trust
A grande estrutura de concreto foi construída a 100 metros dentro de uma montanha coberta de gelo permanente, com objetivo de evitar a perda do patrimônio botânico do mundo. O depósito guarda em segurança máxima 1,1 milhão de amostras de sementes de 5,4 mil espécies vegetais, enviadas por mais de mais de 80 países desde 2008.
Guardado a 7 chaves devido a sua riqueza e importância mundial, o “cofre do apocalipse” não pode ser visitado.
Zone Rouge – França
Foto: NatGeo
Com certeza você já se imaginou passeando pela França, fazendo uma selfie na Torre Eiffel não é mesmo?
Diante tantas belezas, quem imaginaria que nesse país muito procurado pelos casais tem um local proibido e principalmente perigoso. Após a Primeira Guerra Mundial, uma área de 1200 quilômetros quadrados, no nordeste da França foi considerada totalmente devastada e impossível para a vida humana. A Zone Rouge, permanece isolada e proibida, pela incalculável quantidade de explosivos e restos de munição prontas para explodir.
Além disso, restos mortais do conflito se espalham por toda a região, assim como os químicos advindos das munições e bombas. Como resultado, o solo e a água são absolutamente contaminados, impedindo qualquer tipo de produção agrícola nas redondezas e nenhuma possibilidade de existência de humanos na região. Apesar de estar sendo limpa e restaurada, estima-se que pode levar até 700 anos para a recuperação total.
Igreja de Santa Maria de Sião – Etiópia
Especula-se que a Arca da Aliança, artefato lendário para arqueólogos e muito importante para o Cristianismo, esteja guardado na Igreja de Santa Maria de Sião, na Etiópia. De acordo com as Sagradas Escrituras, a relíquia seria um baú de madeira folheado a ouro usado para guardar uma variedade de objetos divinos.
Foto: Wikimedia Commons/Adam Cohn
Dentre eles, as duas tábuas contendo os Dez Mandamentos, conjunto de leis que teriam sido transmitidas diretamente de Deus a Moisés. Apesar de alguns historiadores garantirem que o artefato guardado na capela é uma réplica, somente um monge tem permissão para ver a Arca.
Assim, a igreja se torna um local proibido para visitação e é vigiado constantemente.
Ilha da Queimada Grande – Brasil
Foto: ICMBio
Também conhecida como Ilha das Cobras, essa ilha já foi considerada mais perigosa que a zona de exclusão de Chernobyl, e existe uma boa razão para isso. Pesquisadores estimam que existam entre uma a cinco cobras por metro quadrado no local, ou seja, não é um bom lugar para um ser humano se aventurar, não é mesmo?
Assim, além da grande quantidade de serpentes, a espécie em maior número na ilha é a Jararaca-Ilhoa, sendo que seu gênero é o responsável por 90% dos ataques de cobra no Brasil. Estima-se que existam cerca de 4.000 Jararacas-Ilhoa na Ilha. De acordo com os pesquisadores, cerca de 11.000 anos atrás, os níveis do mar aumentaram, isolando a Ilha da Queimada Grande.
Com a falta de intervenção humana, as espécies de cobras que viviam na ilha evoluíram de modo diferente que outras serpentes que ficaram no continente. Ainda de acordo com os cientistas, o veneno dessas espécies evoluiu de modo que ele ficasse muito mais potente, cerca de três a cinco vezes mais forte do que de qualquer serpente do continente. Esse veneno é capaz de matar a maioria das presas quase que instantaneamente.
Ridge A – Austrália
Ridge A (Cordilheira A em português) é um local no Território Antártico Australiano a 929 quilômetros do polo Sul e a 159 quilômetros do Domo A a 4053 metros de altitude. O local foi avaliado por cientistas da Austrália e dos Estados Unidos através de dados de satélite como um ótimo local de observação astronômica por suas condições meteorológicas favoráveis.
Foto: Craig Kulesa
Como por exemplo, a ausência de nuvens, baixa umidade do ar, localizado sob o olho o vórtice polar. Além disso, o local de origem dos ventos catabáticos, atmosfera estável e temperaturas muito baixas por volta de -70°C.
O Lago Vostok, também na Antártida, chegou a registrar 90 graus negativos; mas como isso foi uma exceção, chegou-se ao consenso que o local mais frio da Terra realmente é a Cordilheira A.
Gangkhar Puensum – Butão
Gangkhar Puensum é a montanha mais alta do Butão com 7.570 metros e seu topo nunca foi escalado pelos homens.
Foto: Wikimapia
Mas isso não se deve ao fato de sua altitude, mas por uma disputa territorial entre a China e o Tibet, pois a montanha está situada na fronteira dos dois países. Entretanto, a fronteira de ambos países é motivo de desacordo entre os dois e, por isso, há uma disputa territorial que inclui a face norte da montanha. O Governo Chinês tem a posição oficial de que a fronteira seja a partir do cume, deixando a metade para cada país e o Governo do Butão, por sua vez, reclama a propriedade total de Gangkhar Puensum.
Além disso, no Butão existe a crença de que as imponentes montanhas são morada de espíritos. Assim, desde 2004 o montanhismo foi totalmente banido no país. O nome da montanha, em idioma butanês, significa “O Pico Branco dos Três Irmãos Espirituais”.
Gruta de Lascaux – França
Foto: Reprodução/Pexels
Localizada no interior da França, a Gruta de Lascaux é um complexo subterrâneo de cavernas e túneis que se estende por quilômetros abaixo da superfície. Mas o que realmente chama a atenção nele são as enigmáticas pinturas deixadas por homens pré-históricos, consideradas uma riqueza sem valor mensurável.
Descoberta em 1940, por Marcel Ravidat que passeava com seu cão, que achou que o buraco era perigoso e decidiu chamar alguns amigos para fechar o local. Mas a curiosidade levou os rapazes para dentro da caverna, que posteriormente compartilharam a descoberta com seu professor.
De acordo com as gravuras e ferramentas encontradas no local, os pesquisadores estimam que a caverna tenha sido ocupada em um período entre 17.300 a 20.000 anos atrás, entretanto ainda existem muitas dúvidas a respeito. Desde 1963 a caverna está fechada ao público, e apenas estudiosos credenciados têm autorização para entrar.
Uluru- Kata – Tjuta – Austrália
Uma das paisagens mais famosas da Austrália, o monólito Uluru, é um bloco único de arenito de 3,6 km de extensão e 1,9 km de largura, conhecido como o “umbigo do mundo”. Em 2017, o conselho do Parque Nacional Uluru-Kata Tjuta votou por unanimidade o fim da escalada por causa do significado espiritual do local, bem como por razões de segurança e ambientais.
Foto: Reprodução/Pexels
A UNESCO reconhece o Parque Nacional como um patrimônio natural e cultural, simultaneamente. Além de seu valor geológico, a cultura presente através dos aborígenes desde suas origens transforma a região num local de grande importância mundial. Turistas que levaram um pedaço do Monte Uluru para casa, devolveram posteriormente, dizendo que foram amaldiçoados por levar uma parte do monumento, considerado sagrado para os aborígenes. O responsável pela administração do monte, diz receber cerca de um pacote por dia, enviado de várias partes do mundo, com uma amostra do Uluru e um pedido de desculpas.
Fonte: Hipercultura Mega Curioso O tempo / portalsustentabilidade.com
O que acontece no seu corpo quando você toma um choque
Todo mundo já vivenciou o susto e a dor de sentir a corrente elétrica passando pelo corpo durante a manipulação de um fio desencapado ou algum eletroeletrônico. Na maioria das vezes, trata-se de uma descarga leve, sem grandes consequências. Mas a depender da intensidade e da extensão do choque, lesões dentro e fora do seu corpo podem aparecer.
Associado a acidentes e passível de prevenção, o choque pode decorrer de descargas na atmosfera ou da eletricidade gerada no ambiente doméstico ou industrial. Exposições profissionais, contato com fios e tomadas residenciais, além de cabos na rua são causas frequentes.
O curioso desses eventos é que mesmo baixas voltagens (a doméstica tem 220 volts) podem levar a consequências tão graves quanto altas voltagens (qualquer voltagem acima de 500 volts). Isso depende do tempo de exposição, tamanho do indivíduo, além do caminho traçado no corpo pela eletricidade.
- No Brasil, entre 2023 e 2024 ocorreram 759 óbitos por descargas elétricas.
- Estima-se que ocorram cerca de 1.000 mortes anuais nos EUA pela mesma causa.
- Naquele país, cerca de 400 delas decorrem de choques de alta voltagem; de 50 a 300 estão associadas a raios.
- Entre os adultos esses acidentes tendem a ocorrer no ambiente profissional; entre crianças e adolescentes, o doméstico prevalece.
- Choques elétricos figuram em 4º lugar na lista das causas mais frequentes de traumas no trabalho.
Foto: Suellen Gomes/Arte UOL
Os efeitos no seu corpo
Choques são considerados queimaduras e elas acontecem não só superficialmente, mas podem atravessar a pele atingindo outros tecidos e sistemas internos.
As consequências desses eventos dependerão da classificação do choque —de alta ou baixa voltagem— mas geralmente poderão ser observadas as seguintes condições:
As queimaduras correm pelo corpo
Esta é a principal possível consequência do choque, mas a literatura médica relata que nem sempre a lesão pode ser visível na área externa da pele.
Nos quadros em que elas são perceptíveis, as queimaduras são grandes e se estendem pelo corpo. A corrente elétrica utiliza músculos e outros tecidos para fazer seu percurso. Por onde passa, vai causando danos.
Em geral pode ser identificada uma região de entrada —a principal delas é a mão— e uma de saída.
Altas voltagens podem provocar queimaduras em grande quantidade de músculos. As células musculares são quebradas, e elas liberam e elas liberam uma enzima (creatinofosfoquinase ou CPK), capaz de provocar uma lesão renal (rabdomiólise).
O coração sofre
A depender da intensidade da descarga elétrica, a resposta muscular pode ser apenas a sensação dolorosa ou contrações musculares. Já choques mais graves podem alterar a forma como o coração trabalha.
Quando o choque entra no seu corpo ele encontra isolantes térmicos naturais: a pele e a gordura sobre ela. Quanto mais espessa for a pele, maior a resistência ao fluxo da eletricidade.
Nos choques intensos, porém, a corrente elétrica consegue romper essa barreira e alcança os músculos.
Como o coração é um músculo que também é movido por cargas elétricas que regulam o batimento cardíaco, quando o choque chega nele pode provocar um descompasso.
Os médicos chamam esse quadro de arritmia. A depender da gravidade, ela pode evoluir para uma parada cardíaca. Este é considerado o maior risco associado a choques de baixa voltagem (abaixo de mil volts).
Foto: cpt.com.br
Pressão sobre cérebro e nervos
Como a cabeça representa a segunda entrada mais comum do fluxo de eletricidade, um percurso que passe pelo cérebro e pelo SNC (sistema nervoso central) pode ter efeitos que englobam alterações neurológicas e nervosas, que poderão ser identificadas por meio de variadas manifestações, tais como:
- Convulsões
- Hemorragia
- Alterações na memória
- Irritabilidade
- Sensação de entorpecimento
- Formigamento
- Perda da urina (incontinência)
Perda de líquidos acelerada
Com os tecidos do corpo “em chamas”, o organismo busca manter o equilíbrio tentando “apagar o fogo” por vários mecanismos, como a liberação de substâncias inflamatórias que promovem a vasodilatação e a expulsão dos líquidos de dentro dos vasos sanguíneos. Tal mecanismo leva ao inchaço e também pode gerar desidratação.
O principal foco do tratamento inicial desses pacientes é a hidratação que é oferecida já no pronto-socorro para reduzir as lesões na proporção dos danos já identificados.
A ideia é conter as consequências das lesões como a probabilidade de alterações nos rins e da queda da pressão, especialmente quando há mudança no batimento cardíaco.
E quando a causa for um raio?
A potência da descarga elétrica natural é grande, dura alguns segundos, mas seus efeitos podem ser leves, porque a probabilidade de danos internos é menor, especialmente quando comparados às lesões causados por acidentes derivados da eletricidade gerada.
A questão é que ele pode causar um curto-circuito no coração e no cérebro, o que pode ser fatal.
Alterações no batimento cardíaco podem levar à interrupção da respiração, que pode afetar o cérebro e as funções que ele rege.
A perfuração dos tímpanos já foi descrita na literatura médica, assim como lesões nos olhos, como cataratas.
Lesão por impacto também é uma possibilidade. Isso porque basta que a pessoa esteja apenas próxima ao objeto principal atingido pelo raio para ser arrebatada por ele.
Foto: iStock / Viva Bem / Uol
O que fazer nessa hora
Caso presencie um choque no ambiente familiar você só deve socorrer a pessoa após desligar o disjuntor elétrico ou a chave geral. Uma boa medida é saber exatamente onde esses dispositivos estão localizados para agir o mais rápido possível.
Mesmo em casos leves, onde não se observam danos aparentes, é sempre indicado buscar por uma avaliação médica, principalmente entre os pequenos.
Chame o serviço de emergência (193) nas seguintes situações:
- Perda da consciência, mesmo que por breve tempo.
- Alterações na respiração (mais lenta ou mais rápida).
- Alterações no batimento do coração (irregular, mais rápido ou mais lento).
Efeitos de longo prazo
Além da internação de longa permanência e processo de reabilitação intenso, pode ser difícil voltar às atividades normais conforme o tamanho das lesões musculares. Além disso, a literatura médica descreve algumas possíveis sequelas decorrentes a choques graves:
- Zumbido
- Convulsão
- Perda do equilíbrio
- Alteração na memória
- Irritabilidade
- Estresse pós-traumático
- Dor
- Fadiga
- Contrações musculares
- Dor de cabeça
- Rigidez nas juntas, entre outros
Como prevenir acidentes
Seja no ambiente de trabalho, seja em casa, providencie que todos os dispositivos de eletricidades estejam bem instalados, em bom estado de conservação e disponham de fio terra. Certifique-se de que tais instalações sejam feitas por profissionais qualificados.
No trabalho, é importante seguir as medidas de segurança pessoal, como uso de EPI (Equipamento de Proteção Individual), jamais subestimando o risco de tomar um choque.
Além disso, coloque em prática as seguintes medidas:
- Desligue a corrente geral da casa antes de mexer em qualquer tipo de fiação.
- Antecipe riscos no ambiente familiar, providenciando coberturas de segurança em tomadas e quadros de energia.
- Mantenha os fios elétricos fora do alcance dos pequenos e mantenha-os sempre encapados com material isolante.
- Seja cuidadoso no uso de ferramentas elétricas.
- Mantenha aparelhos elétricos fora de superfícies ou ambientes úmidos, como o chuveiro.
- Áreas úmidas da casa devem ter interruptores diferenciais que cortam o circuito elétrico quando existem oscilações.
- Use chinelos de borracha durante o banho, caso esteja em locais onde não conheça as condições das instalações elétricas.
- Mantenha-se seguro em condições de tempestade com raios. Caso esteja em locais, abertos, piscina, mar, prefira abrigar-se em prédios que tenham para-raios, ou mesmo dentro de veículos (carro, caminhão) que possuem componentes isolantes como a borracha.
- Evite terrenos elevados, objetos metálicos e resista à ideia de se abrigar sob uma única árvore durante chuvas intensas com raios.
Fonte: Viva Bem / Uol
Cidade baiana recebe pagamentos irregulares do Pé-de-Meia com mais beneficiários do que alunos matriculados
Foto: digabahia.com
Os alunos da rede pública de Riacho de Santana, na região do Velho Chico da Bahia, recebeu pagamentos irregulares do Pé-de-Meia, programa do governo federal, programa de incentivo do governo federal que auxilia financeiramente estudantes do ensino médio e universitários. A irregularidade apontada afirma que o programa teria mais beneficiários do que alunos matriculados na rede pública de educação nos pagamentos realizados em fevereiro deste ano.
Conforme informações reveladas pelo Estadão, no mês passado, o governo federal informou que realizou o pagamento para 1.231 pessoas matriculadas no ensino médio em Riacho de Santana, sendo feito para os alunos da única unidade de ensino público que atende a categoria, o Colégio Estadual Sinésio Costa. Todavia, a própria diretoria da instituição informou que a escola possui, no momento, 1.024 estudantes matriculados.
A diferença entre o número de alunos do Ensino Médio informados pela escola e a quantidade de beneficiários do Pé-de-Meia é considerável, chegado aos 20,2%. Segundo a reportagem, entre os municípios com os pagamentos irregulares, a cidade baiana é a que possui a maior divergência nos dados. Ao todo, os pagamentos em Riacho de Santana somam R$ 1,75 milhão em fevereiro.
Foto: Google Street View – BN
O Ministério de Educação (MEC) também apresentou um dado divergente, afirmando que a unidade possui 1.860 alunos. Vale destacar que o colégio possui apenas 15 salas de aula. Procurada, a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) disse que seriam 1.677 alunos.
O benefício pago em Riacho de Santana foi destinado a 456 estudantes menores de 18 anos, inscritos no ensino regular; e 775 maiores, que cursam o ensino médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo o Estadão apurou, a maioria dos problemas e pagamentos indevidos do Pé-de-Meia ocorre na modalidade EJA.
Um dos casos de repasse irregular é o Amélia de Souza Oliveira. Ela é mãe de um estudante da escola na modalidade EJA e professora da instituição desde 2019, recebendo um salário líquido de cerca de R$ 4,3 mil. Em fevereiro, ela recebeu R$ 1 mil do Pé-de Meia
De acordo com as regras do programa, o benefício só pode ser pago a jovens de famílias com renda mensal de até meio salário mínimo (R$ 759) por pessoa.
Na mesma cidade, também figura como responsável por um jovem menor de 18 anos a professora Nelma de Oliveira Silva Rocha – o aluno recebeu R$ 1 mil em fevereiro. O salário líquido de Nelma é de cerca de R$ 3,8 mil, e não há indicação de que ela tenha recebido o Bolsa Família ou outro programa social, como o Pé-de-Meia exige.
O Pé-de-Meia é um programa educacional criado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o objetivo de diminuir a evasão escolar no ensino médio e aumentar o percentual de pessoas que concluem essa etapa de ensino. Os participantes precisam estar matriculados na rede pública; terem renda familiar de até R$ 759 por pessoa; e irem a pelo menos 80% das aulas no mês.
Em fevereiro deste ano, o benefício foi pago a mais de 4 milhões de estudantes em todo o País. Como mostrou o Estadão, as regiões Norte e Nordeste são as mais impactadas pela medida.
Fonte: Bahia Notícias
Brasil é atropelado em Buenos Aires
Seleção tem noite para esquecer e não consegue ser sequer competitiva diante do maior rival. Dorival tem pressão que vai além dos resultados e trabalho está em xeque
Foto: Reuters/Rodrigo Valle
Um jogo onde tudo deu errado desde o primeiro minuto.
A análise é do próprio Dorival Júnior e provavelmente foi o maior acerto do treinador na noite. O Brasil teve uma atuação constrangedora no Monumental de Nuñez, saiu no lucro pelos 4 a 1 e entra em recesso de três meses até a próxima Data Fifa em clima de melancolia e fim de ciclo.
Foto: Reuters
Em momento algum, a Seleção sequer esboçou incomodar os argentinos, e muito por conta de um cenário óbvio: a superioridade numérica no setor de meio de campo. Os brasileiros eram presas fáceis pelo corredor central do campo quando tinham a bola e ficaram na roda por praticamente todo o jogo na fase defensiva.
O time de Lionel Scaloni abriu o placar com apenas três minutos com Julián Álvarez e construiu um placar de 3 a 1 na primeira etapa, com gols de Enzo Fernández e Mac Allister – Matheus Cunha diminuiu para o Brasil numa vacilada de Cristian Romero. Na segunda etapa, Giuliano Simeone marcou o quarto, e o goleiro Bento ainda evitou outras chances.
Foto: Juan Mabromata/AFP
Com o resultado, a pressão cresce para cima de Dorival Júnior à frente da seleção brasileira.
Como se não bastasse o atropelo, a Seleção ainda presenciou show pirotécnico e festa com as taças conquistadas pela Argentina exibidas no telão. Tudo deu errado: do primeiro ao último minuto, mais acréscimos.
Fonte: gE
Bacalhau não é peixe, é tecnologia.
Não existe bacalhau fresco. Bacalhau é um processo especial de cura (salga e secagem) de alguns peixes que habitam os mares gelados e limpos.
Foto: Fatos Desconhecidos
Muitas pessoas pensam que bacalhau é uma espécie de peixe! Mas isso não é verdade!
BACALHAU
É o resultado de um processo especial de cura (salga e secagem), descoberto pelos portugueses, para a conservação, nas grandes viagens marítimas no século XV, de alguns peixes que habitam os gelados e limpos Mar do Norte (Noruega e Islândia) e Glacial Ártico.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PEIXES MAIS UTILIZADOS:
COD LEGÍTIMO:

É conhecido no Brasil, popularmente, como “DO PORTO”.
- Os europeus consideram apenas esta espécie como bacalhau.
- Após escaldado, abre-se em LASCAS brilhantes e úmidas (como se folheássemos um livro).
- É o mais PESADO, bem LARGO, e de postas mais ALTAS.
- Sua carne tem coloração PALHA uniforme (entre branco e amarelo).
- Sua cauda tem a extremidade quase reta e de UMA SÓ COR.
- Não tem um “bordado” BRANCO na extremidade da cauda e nas barbatanas. Se tiver, não é legítimo.
- Quando ainda cru e salgado sua pele se solta com facilidade.
- Quando cortado, ainda seco, avista-se as lascas entreabertas.
- Corre sério risco de extinção e está sob medidas de proteção.
LING:
- É o mais CLARO, mais ESTREITO e mais COMPRIDO.
- Seu sabor é muito FRACO.
- Sua carne é FIBROSA, mas sua cor é bonita e clara.
- Sua cauda é FINA e com uma curvatura pouco acentuada.
SAITHE:

- É o de carne mais ESCURA.
- Tem muita ESPINHA.
- Embora pequeno, DESFIA com facilidade.
- Seu sabor é ATIVO. É bom para bolinhos. (Como é escuro, o ideal é misturá-lo com o Cod para obter uma massa para bolinhos de bom sabor e boa aparência. A proporção de cada peixe, fica a critério pessoal, já que envolve diferentes custos unitários.)
- Sua cauda termina em “V”.
- É a espécie mais exportada para o Brasil.
ZARBO:

- É o MENOR dos peixes, embora carnudo e o mais largo.
- Tem muita ESPINHA.
- Seu sabor é FRACO.
- Sua cauda é larga e a extremidade CONVEXA.
PACIFIC COD (MACROCEPHALUS):

- NÃO se abre em LASCAS, quando seco.
- Sua carne é FIBROSA e SECA após escaldada.
- ESPUMA na panela enquanto “cozinha”.
- Seu sabor é quase NULO.
- Sua cor é muito clara, quase BRANCA, muito bonita.
- Sua cauda e as barbatanas apresentam uma espécie de “BORDADO”. BRANCO nas extremidades.
CLASSIFICAÇÕES
QUANTO AO TAMANHO:
É muito importante a classificação pelo tamanho; porque, além do visual imponente, o SABOR é afetado pela IDADE do peixe (quanto mais velho, melhor). A permanência no mar ACENTUA, em muito, o SABOR do peixe, pelo acúmulo de gordura.
O COD MOHRUA (Porto-Legítimo) é embalado sempre em caixas de MADEIRA com 50 kg. Os demais peixes em caixas de PAPELÃO, com 25 kg. A identificação do tamanho dos peixes é feita pela quantidade média de peças contidas em cada caixa. A exceção pode ficar a cargo do MACROCEPHALUS, que podem vir (acho que por má fé) em caixas de madeira.
QUANTO À CURA E À SALGA:
Segure o bacalhau pelo lado mais largo (cabeça), na horizontal, suspenso no ar, na altura dos seus olhos. Se ele se mantiver reto, a cura e a salga foram bem feitas, se o rabo pender ou dobrar, está mal curado e com água.
IMPERIAL – É a primeira escolha. Bem cortado, bem escovado e bem curado.
UNIVERSAL – Ou segunda escolha. Tem manchas escuras, provenientes de resíduos de sangue ou bilis; e, pequenos defeitos.
POPULAR – Ou terceira escolha. Tem muitas manchas escuras e faltam pequenos pedaços na carne, causados pelo arpão.
Foto: Fatos Desconhecidos
COMPRA:
Nunca compre bacalhau já cortado em pedaços. Dê preferência sempre às peças INTEIRAS. Ao comprar em pedaços, todas aquelas classificações não poderão ser observadas e, com quase toda certeza, vai ser enganado/a pelo fornecedor.
Não compre bacalhau AVERMELHADO, é sinal que suportou altas temperaturas e foi afetado, ESTRAGOU.
Observe as características próprias de cada peixe.
CONSERVAÇÃO
O CALOR e a UMIDADE são os piores inimigos do bacalhau. Deve ser guardado na geladeira (2º a 5ºC), embalado, para não passar cheiro para outros alimentos.
Enquanto cru e salgado, NÃO CONGELE.
Os bolinhos podem ser congelados, individualmente, de preferência, embrulhados em PVC; mas não devem ser FRITOS ainda congelados, pois ficarão gelados por dentro e encharcados de gordura.
Ao congelar pedaços de bacalhau, já dessalgados, não esqueça, SEQUE-OS muito bem, e pincele com azeite para não ressecarem.
Fonte: comudsaber.com.br
Criança de 4 anos leva cocaína para escola em MG e distribui entre colegas
Caso aconteceu em Itamonte. Todos os alunos da sala passaram por atendimento médico antes de serem liberados para os responsáveis. Segundo investigação, material seria do pai de aluna.
Uma criança de 4 anos levou 16 papelotes de cocaína para a escola, em Itamonte (MG), e distribuiu para os coleguinhas. O caso aconteceu na escola municipal Mariana Silva Guimarães, que fica no bairro Vila Perrone, na tarde de sexta-feira (19). Segundo a menor, o material seria do pai dela.
Foto: Polícia Militar/Divulgação
De acordo com a Polícia Militar, o laudo pericial confirmou a composição da substância.
Algumas crianças chegaram a provar o material. A professora relatou para a polícia que estava dando aula quando uma das alunas reclamou que “a coleguinha tinha lhe dado um papelzinho e que estava ruim”.
Ao buscar saber quem tinha dado o “papelzinho”, a professora encontrou seis papelotes com o pó dentro da mochila da criança e nove papelotes parcialmente consumidos debaixo da cadeira em que ela estava sentada.
Ao ser questionada, a criança teria dito que o material era do seu pai. Ela foi encaminhada para a coordenação da escola, que acionou os responsáveis pelos alunos da sala onde o pó foi encontrado.
Crianças passaram por atendimento médico
Foto: Gazeta Rondônia
As 18 crianças que estavam na sala de aula foram encaminhadas à Santa Casa de Itamonte e 15 delas fizeram testes de urina para apurar a presença da substância no organismo. Os exames foram enviados ao laboratório Oswaldo Cruz, em Taubaté (SP).
Em dois casos, o exame se mostrou inconclusivo e nos outros casos o resultado foi negativo. Após o atendimento médico, as crianças foram liberadas para os responsáveis.
“Convocamos o apoio da assistência social, dos psicólogos da prefeitura, vieram todos para o hospital para dar apoio, solicitamos mais uma médica para atender as crianças, a preocupação nossa ali no momento era é com a saúde das crianças. Uma médica pediu o teste e a gente não tem esses testes, né? É uma cidade pequena, ligamos em toda a cidade vizinha, não tinha, conseguimos, pela graça de Deus, um laboratório em Taubaté que foi muito solícito com a nossa Itamonte”, contou o prefeito João Pedro Fonseca (Pode).
Pai foi até a escola, mas ainda não foi encontrado pela polícia
Foto: Reprodução EPTV
De acordo com a PM, a coordenadora pedagógica da escola relatou que antes da chegada dos policiais, o pai da criança foi até a escola, pegou um papelote que estava com ela e deixou o local em seguida. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não o havia localizado.
O Conselho Tutelar foi chamado e as conselheiras foram desacatadas por um tio da criança que foi até a escola buscá-la. Ele foi detido depois e levado até a delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
Fonte: g1 Sul de Minas e EPTV Sul de Minas












