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JUSTIÇA ELEITORAL INDEFERE MAIS DE 10 MIL CANDIDATURAS
Com a maior parte dos pedidos de registro de candidaturas julgados pela Justiça Eleitoral até esta segunda-feira (26), mais de 10 mil postulantes ao cargo de vereador, prefeito e vice-prefeito em todo o Brasil tiveram a candidatura indeferida.
Se forem somados os falecimentos e as renúncias, o número de candidatos inaptos supera os 16,5 mil. A maior parte, no entanto, cerca de 10,6 mil casos, é formada por candidatos que não poderão concorrer porque não atenderam a algum requisito legal.
Os candidatos inaptos representam cerca de 2,9% do total de casos analisados, um percentual, por enquanto, menor que o registrado em 2016 (3,4%). O prazo final para a conclusão dos julgamentos termina nesta segunda. Mas 112 mil pedidos ainda aguardam parecer da Justiça Eleitoral.
Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o principal motivo das cassações ou indeferimentos é a “ausência de requisito de registro”, com 75,9%. Como uma única candidatura pode ser barrada por mais de um motivo, o número total supera o de candidatos indeferidos.
Efeitos da Ficha Limpa
A segunda principal razão para rejeição dos pedidos de registro é a Lei da Ficha Limpa, com 11,2%. Segundo a lei, políticos condenados por abuso de poder político e econômico ficam inelegíveis por oito anos.
Advogado e professor de Direito Eleitoral, Alberto Rollo acredita que os dados dos julgamentos das candidaturas divulgados não refletem o que preconiza a legislação eleitoral. Segundo ele, a lei determina que os registros devem estar julgados em primeira e segunda instância eleitoral até 20 dias antes do dia da votação, ou seja, muitos julgamentos ainda estão pendentes.
“Isso quer dizer que, até esta segunda-feira, os pedidos de registro das candidaturas deveriam ter sido julgados, inclusive, pelos tribunais regionais, porque há muitos casos com recurso. Acredito que esses dados refletem mais os julgamentos da primeira instância. Estamos vendo, na verdade, o que o ministro Barroso já havia alertado lá atrás, de que o tempo era muito curto para que a Justiça Eleitoral analisasse todos os pedidos”, afirma Rollo.
Na avaliação do professor, mesmo que quase 80% dos casos tivessem sido analisados em primeira e segunda instância, há ainda cerca de 112 mil candidaturas sem ser julgadas, segundo o site do TSE. Por lei, esses candidatos poderão concorrer até que a Justiça decida sobre a validade dos registros.
Para Alberto Rollo, a proporção de 11% de indeferimentos por conta da Lei da Ficha Limpa pode ser considerada baixa. O professor avalia que o percentual deve cair um pouco mais, com os recursos que deverão ser apresentados. A ausência de requisito de registro, principal motivo de cassação ou indeferimentos das candidaturas, segundo Rollo, pode estar associada também às dificuldades geradas pela pandemia.
“Muitos dos documentos que o candidato precisa levantar para apresentar à Justiça Eleitoral só existem no formato físico, são milhões de documentos, que precisam ser buscados um a um. Por outro lado, há muitos tribunais que fizeram home office durante a pandemia, o que limitou muito o trabalho de pesquisa. Então é provável que muitos casos sejam ausência desses documentos”, lembra Rollo.
Partidos pequenos se destacam
A distribuição das candidaturas inaptas, sem considerar os falecimentos e as renúncias, mostra que os partidos pequenos se destacam. O G1 calculou a proporção de inaptos em relação ao total de candidaturas lançadas por cada legenda. Pela ordem, partidos como PCO, PSTU, PCB, PMB e DC apresentam percentuais maiores que a média.
Na outra ponta, os partidos com menores percentuais de candidaturas impugnadas foram Novo, PP, DEM, PSD e MDB. Professor de ciência política e coordenador do Laboratório de Partidos e Sistemas Partidários da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Bruno Bolognesi acredita que essa distribuição reflete o grau de profissionalização dos grandes partidos e das condições para montar estruturas nos estados e municípios.
“A primeira hipótese para essa distribuição é de fato o nível de profissionalização e expertise eleitoral. Partidos grandes ou com boas estruturas, como o Novo, por exemplo, normalmente contam com um corpo técnico robusto em campanhas, com advogados, contadores, publicitários. Já partidos pequenos normalmente são reféns de assessores do ‘dono’ do partido e que vivem de relações clientelísticas dentro da legenda, com parca experiência na burocracia estatal, por exemplo, que pode ajudar a formar know-how para disputa eleitoral, principalmente no aspecto formal das exigências”, observa Bolognesi.
O professor da UFPR chama a atenção também para o perfil ideológico das legendas que apresentam os maiores percentuais de candidaturas impugnadas. Para Bolognesi, alguns partidos estão mais preocupados com a propaganda ideológica, e menos com a disputa eleitoral de fato.
“Há uma questão do partido antissistema. Ainda que estes partidos estejam disputando eleições, eles não estão necessariamente preocupados em ganhar votos, como é o caso dos partidos de extrema esquerda. Então a relação com a eleição é muito mais doutrinária do que eleitoral, de modo que não há uma preocupação com a viabilidade do candidato, mas sim em fazer propaganda ideológica para a legenda”, observa Bolognesi.
HOMEM TESTA POSITIVO PARA COVID-19 PELA SEGUNDA VEZ EM TRÊS MESES
Um homem de 52 anos, morador de Santos (SP), testou positivo para Covid-19 por duas vezes em um intervalo de três meses entre as testagens. O primeiro registro da doença foi em julho e a suposta segunda infecção foi registrada no resultado de um exame divulgado nesta quinta-feira (22).
Segundo médicos infectologistas ouvidos, o caso precisaria ser estudado para que uma reinfecção fosse constatada. No Brasil, um estudo da USP que apontou evidências de reinfecção pelo novo coronavírus em uma técnica de enfermagem de Ribeirão Preto (SP) foi publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical em setembro.
O assessor parlamentar Luciano Martins Lorenço foi diagnosticado pela primeira vez com Covid-19 no início de julho, quando apresentou quadro de dor de garganta e febre. Um teste rápido apontou resultado positivo para Covid-19 e um exame RT-PCR do Instituto de Análises Clínicas de Santos (IACS) constatou a doença.
Ele foi medicado e liberado, se recuperando dos sintomas apresentados nos dias seguintes. Luciano recorda que exames apontaram que a saturação de oxigênio em seu sangue estava boa e não teve maiores complicações.
No fim de agosto, Luciano precisou fazer uma série de exames para um procedimento de reimplante capilar, dentre eles novamente o RT-PCR, desta vez no Laboratório Pasteur. O exame apontou que não foi detectada a Covid-19 na amostra de secreção de naso e orofaringe.
No entanto, o homem voltou a apresentar febre, desta vez com coriza e dor no peito. De acordo com o relato, ele sentiu uma progressão rápida, já que em poucos dias começou a sentir dispneia (falta de ar). Ele precisou ser internado no último sábado (17), onde ficou até quarta-feira (21).
Um exame para identificar Covid-19 foi colhido durante a internação e realizado pelo Hospital Ana Costa, com resultado que detectou novamente o vírus no paciente. Outro exame, solicitado pelo próprio paciente novamente no IACS, também detectou o vírus pela segunda vez.
Reinfecção por Covid-19
De acordo com o médico infectologista Evaldo Stanislau, casos confirmados de reinfecção por Covid-19 devem cumprir critérios científicos rigorosos. Dentre os parâmetros, é preciso atestar o tipo e a qualidade dos exames realizados, além do nível de exposição do paciente à Covid-19.
Stanislau explica, também, que um quarto critério é a realização do sequenciamento do vírus em ambas as infecções. “Com uma amostra da primeira e da suposta segunda infecção, fazemos o sequenciamento e determinamos se são infecções diferentes”.
“Os casos de reinfecção têm, geralmente, 60 dias de diferença entre uma infecção e outra. Em geral, os pacientes reinfectados apresentam quadro de sintomas mais brando”, afirma o infectologista.
Stanislau afirma, ainda, que há probabilidade de registro de casos de reinfecção, mas com poucas chances de impacto epidemiológico. “Os pacientes com casos de reinfecção vão seguir os mesmos protocolos do primeiro caso, que são o isolamento, monitoramento dos sintomas, entre outros”.
“De certa forma, a reinfecção é um ‘puxão de orelha’ em quem foi infectado pela Covid-19 e acha que pode sair sem máscara. Acredito que a maior parte das pessoas vão adquirir uma imunidade prolongada, então casos como esse são exceção. Também não definimos, ainda, o esquema vacinal. Provavelmente, as pessoas pessoas vão precisar tomar a repetição de doses para manter a imunidade elevada.”
Para o biólogo e infectologista Michel Soane, apesar de relatos e publicações científicas de casos de reinfecção por Covid-19, a confirmação ainda depende de critérios técnicos, como o sequenciamento de amostras.
Soane explica que, no caso de pacientes assintomáticos, com sintomas leves e até moderados, pode haver baixa carga de anticorpos. Nessas pessoas, mesmo que haja a recuperação da doença, os anticorpos podem não ser capazes de neutralizar o vírus.
O especialista afirma, ainda, que os pacientes também podem manter uma carga viral das primeiras infecções que pode ser detectável, mesmo que não haja a disseminação da doença. “É possível detectar essa carga residual em até 60 dias depois da doença ser detectada, por isso é preciso o sequenciamento das amostras”, finaliza.
Caso poderá ser estudado
O G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Santos, cidade onde o paciente mora, para questionar acerca dos procedimentos adotados pela pasta a partir da possibilidade de reinfecção por Covid-19. Se confirmado, seria o primeiro caso registrado na Baixada Santista.
A Secretaria de Saúde de Santos informou que não foi notificada sobre o resultado positivo do paciente no mês de julho, mas recebeu no último sábado (17) uma notificação de Covid-19 do mesmo paciente relativa a exame realizado durante internação hospitalar.
O Departamento de Vigilância em Saúde (Devig) solicitará ao laboratório que realizou o exame no mês de julho informações sobre o resultado e verificará se as amostras coletadas na ocasião estão preservadas.
Se sim, elas serão encaminhadas para o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), do Governo do Estado, para que possa ser realizado o sequenciamento genético e identificada a cepa (linhagem) do vírus. Desta forma, poderá ser verificado se houve reinfecção ou a persistência do vírus no organismo.
A pasta explica que, em média, os laboratórios armazenam as amostras dos pacientes por até dez dias, devido às limitações de espaços físicos, o que impossibilita a confirmação ou descarte de uma possível reinfecção. O protocolo estabelece que, em situações que o paciente tem um segundo resultado positivo de Covid-19, ele receba o tratamento e o caso seja informado ao GVE.
A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou que o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) separou um ambulatório para acompanhar possíveis casos de reinfecção pelo novo coronavírus. No momento, 27 casos de pacientes que procuraram a unidade, com sintomas e/ou testes confirmando Covid-19 com um espaço de intervalo superior a um mês, estão sob investigação.
De acordo com a pasta estadual, os sintomas e testes positivos em dois períodos diferentes poderiam ser explicados por: outra virose por um vírus diferente, que causaria confusão porque haveria ainda fragmentos inativos do vírus que causa Covid-19 (SARS- CoV-2), que permaneceram no corpo do paciente; pela longa permanência do vírus no corpo, com período de inatividade e posterior reativação ou também por uma possível reinfecção.
Por ora, nenhum exame de avaliação genética do vírus, que poderia comprovar a infecção por dois coronavírus ‘diferentes’ (o novo coronavírus, porém com alguma pequena mutação) em uma mesma pessoa, foi confirmado. Para avançar nessas e em outras hipóteses, os pacientes seguem sendo acompanhados com a realização eventual de exames adicionais a fim de melhor entender as hipóteses apresentadas.
JOVEM DÁ A LUZ NO LITORAL DE SÃO PAULO APÓS ACHAR QUE BEBÊ ERA TUMOR
Uma jovem de 19 anos descobriu que estava grávida instantes antes de dar à luz em um hospital de São Vicente, no litoral de São Paulo. Nathaly Lopes explica que os médicos desconfiavam que ela estivesse com um mioma, um tumor uterino, pois estava sem menstruar há alguns meses. Ela afirma que não desconfiou da gravidez porque sua barriga não cresceu e ela não ganhou peso.
Em fevereiro, ela passou em consulta com um ginecologista devido à falta de menstruação. Na ocasião, após o exame de toque, o médico a diagnosticou com dor pélvica crônica e falou sobre a possibilidade de ser um mioma. “Ele me mandou fazer um ultrassom. Só que sempre que eu ia fazer, a máquina estava quebrada, para a minha ‘sorte’”, afirma.
Ao longo dos meses, Nathaly continuou sentindo muitas cólicas. Depois de alguns meses, a jovem conseguiu fazer um convênio e iria passar por uma consulta em um especialista nesta quarta-feira (21), no entanto, um dia antes, as dores ficaram insuportáveis no abdômen e ela teve que ser socorrida as pressas para o Hospital São José, onde descobriu que estava grávida.
“Quando eu cheguei no hospital, minha filha estava sem o batimento cardíaco e tive que ir direto para a emergência para fazer o parto. A médica falou que a possibilidade é de que ela nascesse morta”, conta. Segundo a mãe, a equipe médica informou que a jovem estava com aproximadamente 39 semanas de gestação, de acordo com a dilatação.
“Os médicos falavam que se eu estava sem menstruação desde fevereiro, minha barriga deveria estar enorme. Minha barriga basicamente não cresceu. Eu não engordei nada, não dava para desconfiar que era uma gravidez. Usando 38 e 40 de vestimenta”, afirma.
‘Mioma se chama Elise’
Com a chegada da bebê, as amigas da jovem fizeram postagens nas redes sociais brincando que ‘o mioma era a Elise’, que nasceu com 47 centímetros e 2.850 kg. Apesar do susto, a criança se recupera bem do parto de emergência. “Foi uma surpresa e nem é meu aniversário”. Ela acredita que a chegada da menina foi um presente, já que há cerca de um ano, perdeu a mãe que tinha câncer.
“Em novembro, completaria um ano do falecimento da minha mãe. Quase um ano depois, eu recebo a notícia de que sou mãe. Eu acho que foi um presente dos céus”, explica. O nome foi escolhido há alguns anos, durante uma conversa entre a jovem e a mãe. “Como ela tinha se apaixonado pelo nome, na época, permaneceu a promessa”, finaliza.
PAPA FRANCISCO DEFENDE UNIÃO CIVIL ENTRE HOMOSSEXUAIS
O Papa Francisco afirmou, em um filme que entra em cartaz nesta quarta-feira (21) na Itália, que os homossexuais precisam ser protegidos por leis de união civil. Foi a forma mais clara que Francisco já usou para falar de direitos dos LGBTIs.
“As pessoas homossexuais têm direito de estar em uma família. Elas são filhas de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deverá ser descartado ou ser infeliz por isso”, diz ele no documentário “Francesco”.
“O que precisamos criar é uma lei de união civil. Dessa forma eles são legalmente contemplados. Eu defendi isso”, ele afirmou.
A fala do papa surge na metade do filme. Ele discorre sobre temas com os quais se importa, como o ambiente, pobreza, migração, desigualdade racial e de renda e pessoas mais afetadas por discriminação.
União civil, e não casamento
O Papa Francisco já demonstrou ter interesse em dialogar com católicos LGBTIs, mas geralmente suas mensagens são a respeito de acolher esses fiéis.
Ele já deu sinais velados que poderiam ser interpretados como uma opinião favorável à união civil.
Quando Cristina Kirchner era a presidente da Argentina, o país legalizou o casamento gay. Na época, ele ainda não era o papa, mas, sim, o cardeal Jorge Mario Bergoglio.
Segundo um texto de 2014 da agência “Religion News Service” (RNS), Bergoglio chegou a dizer que estava aberto a aceitar a união civil como uma alternativa ao casamento entre pessoas do mesmo gênero.
Filipe Domingues, vaticanista com doutorado pela Universidade Gregoriana de Roma, explica que quando ainda era cardeal, Bergoglio era a favor da união civil de pessoas do mesmo sexo: “Ele é contra o ‘casamento gay’ mas concorda que pessoas em união estável têm direitos. Isso não é novo. Mas declarou isso em documentário, como Francisco, pela primeira vez”.
Domingues ainda aponta que o papa foi mais explícito agora ao falar de “ser parte de uma família”. “Isso é importante”, destaca.
Em 2014, o Papa Francisco deu entrevista ao jornal “Corriere della Sera” na qual disse que a Igreja ensina que casamento é entre um homem e uma mulher. Segundo a agência RNS, ele disse que entende que governos queiram adotar a união civil para casais gays por razões econômicas.
Segundo o “Corriere della Sera”, o papa disse que “é preciso considerar casos diferentes e avaliar cada caso em particular”.
O Vaticano então clarificou que Francisco falava de forma genérica e que as pessoas não deveriam interpretar as palavras do papa além do que elas dizem, segundo a RNS.
Estreia do documentário
O filme foi exibido no Festival de Roma nesta quarta-feira. No domingo (25), ele deverá passar nos EUA pela primeira vez durante o Savannah Film Festival.
O diretor Evgeny Afineevsky acabou as gravações em junho de 2020. O filme fala de temas como a pandemia, racismo e abuso sexual. Há temas geopolíticos também, como a guerra na Síria e na Ucrânia.
Segundo o jornal argentino “La Nación”, o filme mostra um italiano gay que vive em Roma. Ele tem três filhos, e relata que uma vez escreveu ao papa e pediu para enviar suas crianças à paróquia, mas que tinha receio de que as crianças fossem discriminadas.
O homem afirma que o Papa Francisco o incentivou a mandar os filhos à Igreja e nunca disse qual era a opinião dele sobre a família formada por pais gays e que, apesar de a doutrina não ter se alterado, a maneira de lidar com o tema mudou radicalmente.
CAIXA LIBERA FINANCIAMENTO PARA CASA PRÓPRIA ATRAVÉS DE APLICATIVO
A contratação de financiamento habitacional sem sair de casa, usando o celular, já está disponível desde esta segunda-feira (19) na Caixa Econômica Federal. Pelo aplicativo Habitação Caixa, o cliente poderá acessar serviço interativo, com todas as fases do financiamento, desde o cadastro, até a aprovação.
Depois de acompanhar as etapas do processo habitacional e resolver pendências pelo próprio aplicativo, o usuário precisará ir até uma agência apenas uma vez, para a assinatura do contrato. “A ideia principal é facilitar o processo de contratação para o cliente e trazer mais agilidade e segurança ao processo de financiamento habitacional”, afirma o banco.
Contratação
Para solicitar um financiamento, basta o cliente baixar o aplicativo, efetuar a simulação de crédito e escolher a melhor condição apresentada. Nesta etapa, ele pode ajustar os valores de entrada, o prazo, o indexador da taxa de juros, o sistema de amortização e a prestação máxima pretendida.
Na sequência, o usuário realiza seu cadastro e dos demais participantes da proposta, informa o município e o valor do imóvel. O envio de todos os documentos necessários à operação é feito pela plataforma, bem como a escolha do canal de atendimento, que poderá ser a agência digital ou um correspondente Caixa Aqui. A agência física onde será assinado o contrato também é escolhida pelo cliente via app.
Em seguida, o cliente envia sua proposta para a Caixa e acompanha todo o processo no ambiente virtual.
No aplicativo, o cliente pode verificar se a sua proposta foi recebida, a ocorrência de pendências documentais e o resultado de sua avaliação de crédito. Também é possível acessar o boleto para pagamento da tarifa inicial de avaliação do imóvel pretendido e conferir o resultado do laudo.
O usuário pode acompanhar de forma online a liberação dos recursos da sua conta vinculada do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), em caso de utilização como entrada no financiamento, bem como a data prevista para assinatura do contrato.
O aplicativo Habitação Caixa está disponível para os sistemas operacionais Android e IOS, e pode ser baixado gratuitamente nas lojas GooglePlay ou AppStore.
Outros serviços para seu contrato habitacional no app:
– Emissão de boleto
– Alteração de dados do contrato
– Amortização do financiamento
– Inclusão de débito automático
– Liquidação antecipada
– Uso do FGTS
– Declaração de quitação anual de débitos
– Demonstrativo de valores pagos
– Extrato para Imposto de Renda
FALA ENEM – USO DE MÁSCARA SERÁ OBRIGATÓRIO
Fala galerinha! Como já visto aqui, o enem 2020 contará com diversas alterações. Dentre uma das modificações, o uso de máscara pelos candidatos durante toda a aplicação das provas se tornou obrigatório.
O documento traz também algumas orientações de prevenção a serem seguidas por todos os envolvidos no processo. Segundo o edital:
*”A máscara deve cobrir totalmente o nariz e a boca do participante, desde a sua entrada até sua saída do local de provas. Será permitido que o participante leve máscara reserva para troca durante a aplicação”.*
Além disso, os participantes poderão levar máscara reserva para fazer a troca durante o exame.
O candidato que se opuser a utilizar o acessório, será eliminado. O edital também informa que o distanciamento deve ser respeitado durante a apresentação a sala de prova.
Candidatos com autismo, deficiência intelectual, deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que impossibilitem o uso do acessório, serão as exceções a regra.
A pandemia do novo coronavírus (Covid-19) trouxe diversos debates acerca da aplicação do Enem 2020. A atualização do edital trouxe as novas datas, já divulgadas anteriormente. O exame que ocorreria em novembro, foi adiado para os dias 17 e 24 de janeiro de 2021 na versão impressa e para os dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021 na digital.
Por Ana Flávia Chaves
ELEIÇÕES: NETO FERRAZ COMENTA SOBRE ‘O PODER DO VOTO CONSCIENTE’
Nas redes sociais, o candidato a vereador pelo PSC, Neto Ferraz, comentou sobre a necessidade do eleitor fazer uma análise sobre o ‘poder do voto consciente’, antes de escolher seus candidatos. Confira o comentário de Neto:
“Praticamente todos os dias surgem novos escândalos de corrupção no país. Em todos os cantos do Brasil a insatisfação popular é enorme. A imagem dos “políticos tradicionais” está desgastada. As eleições estão às portas. Campanhas começam a deslanchar. Nesse momento temos que refletir a questão do voto consciente. É fundamental que o eleitor bote na cabeça que, quando estiver diante da urna, lembre-se que ele está ali decidindo o futuro da cidade. Precisa ter a consciência de que o sonho de muitas pessoas pode estar nas suas mãos. Refletir sobre a vida do candidato, antes de votar, é uma decisão que precisa ser tomada com muita sabedoria. O eleitor não pode esquecer que diante da urna, ele é um cidadão livre, poderoso e que o seu voto consciente poderá trazer transformações importantíssimas para Itapetinga. Por isso, no dia 15 de novembro, vote para mudar Itapetinga”, concluiu Neto Ferraz.
IGREJA DEMOCRÁTICA OU TEOCRÁTICA?
Comecei a ler o livro “Como as democracias morrem”, dos autores Steven Levitsky & Daniel Ziblatt (dois professores de Harvard). No livro, eles tratam, dentro do contexto americano, as ameaças contra a democracia.
Segundo Fareed Zakaria, da CNN, “Um livro perspicaz e muito bem fundamentado sobre como a democracia está sendo enfraquecida em dezenas de países – e de modo perfeitamente legal.”
Os autores citam que muitos que chegaram ao poder de forma legítima, ao conquistar a confiança do povo passam a agir como autoritários; outros dão o golpe e implantam a ditadura.
Penso em nossas Igrejas. Claro que não podemos comparar governos políticos com Igrejas. Em primeiro lugar, a Igreja não é só uma organização, ela é muito mais do que isso, ela é um organismo vivo. Pensando no aspecto organizacional, muitas Igrejas consideram-se democráticas.
O que é uma democracia? Democracia é governo do povo, o povo dirige, o povo comanda, o povo direciona tudo. Não há um ditador, não há um autoritário que faz o que bem deseja. Na democracia o povo deve ditar as regras, e quem está no comando deve cumprir as regras estabelecidas.
Fico pensando: dentro desta definição de democracia, será que nossas Igrejas devem ser democráticas? Creio que, como organização, é interessante a democracia, mas como organismo vivo eu não defendo a democracia e, sim, a teocracia.
Teocracia é governo de Deus; na e no comando da Igreja. Tudo de acordo com as Santas Escrituras. Entendo que o pastor, ao transmitir a Palavra de Deus, deve fazer com total transparência. Ele deve expor, na sua integralidade, o que a Igreja deve ouvir. Uma igreja teocrática tem tudo para crescer em todos os sentidos, em qualidade e em quantidade. É muito triste quando a Igreja não quer ser dirigida por Deus, prefere a democracia e não a teocracia.
Que possamos ter Igrejas teocráticas que obedeçam a voz de Deus.
Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
HOMEM DIZ QUE SOFREU QUEIMADURAS AO FRITAR COXINHA CONGELADA QUE EXPLODIU E VOOU ‘COMO FOGUETE’
Mesmo acostumado a fritar salgados congelados em casa, o analista de tecnologia da informação Cleiton Solano, de 24 anos, passou por um susto grande ao fritar um pacote de coxinhas recentemente, em Goiânia. O jovem explica que teve queimaduras de segundo grau. O atendimento médico revela que as queimaduras acometeram entre 10% e 19% do corpo.
Os congelados começaram a explodir em contato com o óleo quente, como explicou Cleiton. Mas o jovem afirma que não foi qualquer explosão. As coxinhas voaram da panela como “foguetes”, e partes do produto e do óleo quente queimaram o rosto, o peito, a barriga e as mãos do jovem.
Kenny Cavalcanti, dono da fábrica Bonabica Alimentos Congelados, explicou que vai verificar o que aconteceu junto ao cliente. Ele diz que a empresa não teve esse tipo de incidente até o momento e que os produtos são testados diariamente por um setor de qualidade (leia a íntegra ao final).
Cleiton Solano diz que tentou entrar em contato com a empresa pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) no sábado (10), mas não conseguiu, e que vai procurar a companhia novamente na terça-feira (13). A empresa afirma que ainda não foi procurada pelo cliente.
Voando como “foguetes”
O acidente doméstico aconteceu na noite de sexta-feira (9), na residência do jovem. Cleiton relatou que adquiriu o pacote de coxinhas congeladas no mesmo dia e que, mesmo seguindo o modo de preparo indicado pelo fabricante na embalagem, não conseguiu evitar as queimaduras.
Não é a primeira vez que o jovem compra produtos da mesma marca, mas é a primeira experiência de queimadura com a coxinha.
“Já costumo comprar salgadinhos industrializados, inclusive dessa marca, seguindo as recomendações do rótulo com a temperatura do óleo baixa. Estava fritando tranquilo e a coxinha começou a explodir e saiu igual um foguete, tanto que ficou grudada no teto da cozinha”, comenta o jovem.
Ele relata ainda que não aconteceu algo mais grave, como ter queimaduras nos olhos, porque usava óculos no momento, que ficaram “ensopados de óleo quente”.
Tratamento
O jovem diz que procurou atendimento de urgência no Hospital de Queimaduras da capital na mesma noite em que ocorreu o acidente.
“A dor era insuportável. Tive que voltar no hospital outras vezes para tirar os curativos e fazer raspagem”, explica.
De acordo com o atestado médico, o rapaz vai precisar de cinco dias afastado do trabalho para se tratar das queimaduras.
Empresa diz que testa a segurança dos produtos
O dono da fábrica Bonaboca Alimentos Congelados, Kenny Cavalcanti, explicou ao G1 que a segurança dos produtos são testados diariamente por um setor de qualidade.
“A gente vai ter que verificar o que aconteceu. Tenho uma área de atendimento a clientes e um engenheiro de alimentos. Tive a notícia ontem (11), através de amigos. Somente isso. Essa pessoa não entrou em contato com a gente. Vendemos 40 toneladas de congelados todo mês e nunca tivemos problema. A gente testa produtos diariamente, que analisa a segurança dos produtos”, diz Cavalcanti.