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:: ‘Polícia’

O gesto simples feito com uma mão que ajuda a salvar mulheres vítimas de violência.

Um gesto tão simples como abrir a palma da mão e esconder o polegar sob os dedos pode salvar uma vida.

Isadora Cruz interpretando Roxelle em 'Volta por Cima'Foto: Roxelle (Isadora Cruz) – Internet

Necessário! A novela da rede Globo, “Volta por Cima”, exibiu uma cena em que uma personagem faz um sinal conhecido entre mulheres, para indicar que precisa de ajuda em uma situação de risco. Ela, fez o sinal universal de socorro para avisar outras mulheres que está sofrendo violência doméstica, no folhetim ela vive uma relação abusiva e é mantida em cárcere privado pelo companheiro.

Volta por Cima: Roxelle vira alvo de Gerson - SUDOESTE MSFoto: Roxelle (Isadora Cruz) e Gerson (Enrique Diaz) – Internet

O sinal é conhecido como #SignalForHelp (Sinal por ajuda, em tradução livre para o português) e significa: “Preciso de ajuda, violência baseada em gênero”.

Ele foi criado para a Canadian Women’s Foundation, uma ONG de proteção a mulheres sediada no Canadá, por uma agência de publicidade de Toronto.

O objetivo era abordar o aumento dos casos de violência doméstica durante a pandemia, principalmente nos primeiros confinamentos, e seu uso desde então vem se popularizando.

Em 3 etapas

O gesto é feito em três etapas: a vítima levanta a mão com a palma voltada para fora, depois dobra o polegar e, por fim, fecha os outros dedos sobre ele, encapsulando-o para se referir a “sentir-se preso ou confinado”.

A palma da mão deve apontar para a pessoa a quem se pede ajuda.

Segundo Andrea Gunraj, vice-presidente de Compromisso Público da Canadian Women’s Foundation, a ideia era conceber “um gesto simples com uma das mãos que pudesse ser usado (inicialmente, em videochamadas) sem deixar rastros digitais, e que seria muito útil quando alguém estivesse preso em uma casa violenta”, disse ela à emissora pública canadense CBC.

Para chegar ao sinal mais adequado, foram analisados diferentes movimentos, outros gestos de mão e linguagens de sinais internacionais, acrescentou Graham Lang, diretor de criação da agência de publicidade Juniper Park\TBWA, que trabalhou no desenvolvimento da campanha.

“Era fundamental que fosse único e diferente para não causar confusão entre línguas e culturas”.

Sinal de socorro contra violência machistaFoto: BBC News

Um gesto internacional

Vídeos mostrando o sinal de ajuda também foram amplamente divulgados no Reino Unido, especialmente após o assassinato da jovem Sarah Everard, o que gerou um debate sobre a segurança das mulheres nas ruas do país.

Segundo o site de notícias publicitárias AdAge, desde o lançamento da campanha, o sinal de socorro contra a violência foi compartilhado em mais de 40 países, e mais de 200 organizações internacionais o adotaram.

 Captura de tela da jovem fazendo sinal com as mãosFoto: BBC News

Gunraj disse que a entidade ouviu falar de pessoas que viram o gesto e conseguiram agir e garantir que a vítima recebia apoio.

A ideia é que o sinal continue a ser utilizado globalmente, por isso a Canadian Women’s Foundation criou imagens e instruções em inglês, francês e espanhol, com o objetivo de que ele possa continuar a ser compartilhado em todo o mundo.

Fonte: BBC News Brasil

Ao menos 56 crianças morreram vítimas de desafios online nos últimos 12 anos.

A secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Lilian Melo, disse que a pasta planeja a criação de um aplicativo para restringir o acesso de crianças a conteúdos inadequados.

De 2014 a 2025, ao menos 56 crianças e adolescentes, com idades entre 7 e 18 anos, morreram no Brasil em decorrência de desafios compartilhados nas redes sociais. Os dados são do Instituto DimiCuida e se baseiam em casos noticiados na imprensa ou famílias que procuram organizações da sociedade civil dedicadas à temática. Neste domingo (13), a menina Sarah Raissa Pereira de Castro, de 8 anos, morreu vítima do chamado “desafio do desodorante”.

Em entrevista, a secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Lilian Melo, defendeu a criação de um espaço de denúncia de crimes como este e disse que a pasta planeja a criação de um aplicativo para restringir o acesso de crianças a conteúdos inadequados na internet.

— A nossa visão é de poder ir além de uma verificação etária que é uma autodeclaração, que aparece uma janela com a pergunta ‘você tem 18 anos?’ E uma criança de 12 anos diz ‘tenho’ e está tudo bem, ninguém faz mais nada, é muito insuficiente. É um consenso que precisamos construir um próximo passo — disse a secretária.

Polícia instaura inquérito após morte de criança em desafio nas redes sociais Foto: O Globo

Caso Sarah

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou, neste domingo (13), um inquérito para apurar o ocorrido. A menina inalou o conteúdo de um desodorante aerossol na última quinta-feira (10), o que causou uma parada cardiorrespiratória.

Sarah foi socorrida e levada ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde chegou a ser reanimada após cerca de uma hora. Apesar dos esforços médicos, ela não apresentou sinais de atividade neurológica, tendo sua morte cerebral confirmada ainda no hospital.

O caso foi registrado oficialmente apenas neste domingo, quando a família procurou a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro) para relatar o ocorrido. A investigação tenta descobrir como a criança teve acesso ao conteúdo do desafio e quem são os responsáveis por sua disseminação nas redes sociais.

De acordo com o delegado-chefe João Ataliba, se for comprovado que houve dolo ou grave negligência por parte de quem propôs ou divulgou o “jogo”, os envolvidos podem ser responsabilizados por homicídio duplamente qualificado, crime cuja pena pode chegar a 30 anos de prisão.

Em uma rede social, uma tia de Sarah fez um apelo emocionado, pedindo atenção redobrada dos pais e responsáveis quanto aos perigos dos desafios online. “É preciso falar sobre isso. Crianças estão morrendo por causa de brincadeiras perigosas e sem sentido”, escreveu.

Fonte: O Globo

Violência na Bahia: Morte de jovem em operação policial gera protesto e tensão em Engomadeira

Arquivo PessoalFoto: Rede Social

A morte de uma jovem de 19 anos, identificada como Luiza, durante uma operação da Polícia Militar, provocou forte comoção e revolta no bairro de Engomadeira, em Salvador, na tarde deste domingo (13). Moradores bloquearam a entrada da comunidade em protesto, causando transtornos no trânsito da região.

 

Durante a manifestação, ônibus foram atravessados na pista e contêineres de lixo incendiados, em sinal de indignação. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram acionadas para conter os focos de incêndio e tentar restabelecer a ordem, mas a situação no bairro segue tensa.

Morte de jovem em operação policial gera protesto e tensão em EngomadeiraFoto: Leitor BN

A população acusa agentes da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de serem os responsáveis pelos disparos que atingiram Luiza. Segundo relatos de moradores, ela teria sido baleada em meio a uma troca de tiros durante a incursão policial.

 

Em nota, a Polícia Militar da Bahia informou que os militares foram recebidos a tiros durante a operação e que os fatos estão sendo apurados. A corporação não confirmou oficialmente o envolvimento direto dos policiais na morte da jovem, que será investigada.

 

Fonte: Bahia Notícias

Semáforo aberto isenta motorista por acidente?

Detalhes do atropelamento no interior de São Paulo – O semáforo aberto isenta o motorista?

O atropelamento que vitimou duas jovens em uma avenida em São Caetano do Sul (SP) suscitou uma série de discussões sobre direitos e deveres de motoristas e pedestres. Isso porque, no momento do acidente, o semáforo está supostamente aberto para a passagem de carros e fechado para as pessoas atravessarem.

Segundo especialistas consultados, com a constatação da polícia de que o carro estava acima da velocidade máxima permitida na via (que era de 60 km/h), a culpa passa a ser agente da ação – independentemente do semáforo.

Foto: Getty Images

“O motorista acaba assumindo o risco e pode ser imputada uma parcela de responsabilidade a ele”, explica Marcelo Miguel, advogado especialista em leis de trânsito. “É o típico caso de dolo eventual, onde o agente deveria prever o resultado dos seus atos”, completa.

Para o também advogado Márcio Dias, expert em direitos do trânsito, “toda vez que um motorista passar em um cruzamento ou visualizar uma faixa de pedestre, ele tem a obrigação de diminuir a velocidade”, pondera.

Dias ainda faz um questionamento crucial para as investigações. “Se ele estivesse na velocidade permitida da via, ele teria capacidade de frear e evitar o acidente e as mortes? Esta é a pergunta crucial que a perícia precisa responder”, completa.

Marcelo Miguel afirma que a situação judicial do motorista pode se agravar em uma futura denúncia do Ministério Público. “O fato dele não ter nem mesmo freado ou tentado algum desvio joga contra ele no curso do processo”, pontua o advogado.

O jurista, no entanto, faz um adendo dizendo que “a faixa não é garantia absoluta ao pedestre, que precisa observar a posição do semáforo”. Miguel diz que, caso o veículo estivesse dentro da velocidade da via e fosse comprovado que o semáforo estava aberto para os carros e fechado para os pedestres, “nenhuma culpa assiste ao motorista”, afirma.

Dias segue pelo mesmo caminho. “O pedestre tem a preferência, mas é obrigado a respeitar o Código Brasileiro de Trânsito. O artigo 70 do CTB diz que os pedestres que estiverem atravessando a via sobre as faixas delimitadas para esse fim terão prioridade de passagem. Porém, há exceção: não se aplica quando houver sinalização semafórica, onde o pedestre e o condutor devem respeitar as luzes do semáforo”.

O advogado Marcelo Miguel ainda reflete sobre outra hipótese. “Se elas tivessem iniciado a travessia enquanto o semáforo ainda estivesse fechado e o semáforo ficasse aberto, elas teriam prioridade na travessia. E o condutor poderia ser responsabilizado”, afirma. “A perícia precisa determinar qual era o estágio semafórico no momento”, finaliza.

Isabela Priel Regis e Isabelli Helena de Lima Costa atravessavam a rua na faixa de pedestre quando foram atingidas por um carro na avenida Goiás, em São Caetano do Sul. Uma câmera de segurança gravou o momento do acidente. Nas imagens, é possível ver que elas estão conversando e não percebem a aproximação de um carro em alta velocidade. O semáforo estava mudando de verde para amarelo na hora da colisão.

Isabelli Helena de Lima Costa Isabela Priel RegisFoto: uol

Elas morreram no local. Com o impacto, as jovens foram arremessadas a mais de 50 metros. A polícia ainda investiga se o motorista ultrapassou o limite da via, que é de 60 km/h.

Motorista é estudante de direito. Brendo dos Santos Sampaio, 26, tinha acabado de sair da aula na Universidade de São Caetano do Sul e permaneceu no local do acidente. O teste do bafômetro constatou que ele não estava bêbado e ele foi submetido a uma contraprova no IML.

Honda Civic ficou com a parte da frente destruída após atropelamento na Avenida Goiás, em São CaetanoFoto: uol

Meninas saíram para comemorar o primeiro emprego. A mãe de Isabelli contou que a filha começaria como jovem aprendiz em um supermercado no próximo dia 14. “Elas eram muito amigas, inseparáveis. Estudaram o ensino médio juntas e morreram juntas. A Isabelli ia começar a trabalhar. Não deu tempo. Elas saíram para comemorar e estavam voltando para casa”, afirmou Claudilene Helena de Lima.

Família diz que Isabela era “a parte mais alegre da família”. “Ela tinha uma vida inteira pela frente. É um pedaço de mim que tiraram, a pessoa mais alegre da família, que mais radiava alegria”, afirmou o pai dela, Marcos Antônio dos Santos Régis.

“As testemunhas dizem que ele comentou que estava um pouco acima [da velocidade]. Não sabemos se ele se distraiu, se estava no celular. Ele passou como se não tivesse ninguém na frente” – Pai de Isabela, Marcos Antônio

“Ele acabou com a nossa família. Como a gente vai viver sem ela lá? Eu não sou perita, mas do jeito que pegou, não tem como [não estar em alta velocidade]” – Madrasta de Isabela, Shirley

Famílias relatam que foram procurados por advogados de atropelador. “Falaram que a família quer prestar apoio, que ele é estudante, que não é nada [de racha], que estava só voltando da faculdade”.

Testemunha contou à polícia que viu Honda Civic correndo paralelamente com outro veículo, momentos antes do acidente. Nas redes sociais, moradores relataram que os rachas são comuns na avenida.

Fonte: uol.com.br

Criança de 4 anos leva cocaína para escola em MG e distribui entre colegas

Caso aconteceu em Itamonte. Todos os alunos da sala passaram por atendimento médico antes de serem liberados para os responsáveis. Segundo investigação, material seria do pai de aluna.

Uma criança de 4 anos levou 16 papelotes de cocaína para a escola, em Itamonte (MG), e distribuiu para os coleguinhas. O caso aconteceu na escola municipal Mariana Silva Guimarães, que fica no bairro Vila Perrone, na tarde de sexta-feira (19). Segundo a menor, o material seria do pai dela.

Criança de 4 anos leva 16 papelotes de cocaína para escola de Itamonte — Foto: Polícia Militar/DivulgaçãoFoto: Polícia Militar/Divulgação

De acordo com a Polícia Militar, o laudo pericial confirmou a composição da substância.

Algumas crianças chegaram a provar o material. A professora relatou para a polícia que estava dando aula quando uma das alunas reclamou que “a coleguinha tinha lhe dado um papelzinho e que estava ruim”.

Ao buscar saber quem tinha dado o “papelzinho”, a professora encontrou seis papelotes com o pó dentro da mochila da criança e nove papelotes parcialmente consumidos debaixo da cadeira em que ela estava sentada.

Ao ser questionada, a criança teria dito que o material era do seu pai. Ela foi encaminhada para a coordenação da escola, que acionou os responsáveis pelos alunos da sala onde o pó foi encontrado.

Crianças passaram por atendimento médico

Menina de 4 anos leva cocaína do pai à escola e distribui como se fosse balinha; 18 alunos foram para o hospitalFoto: Gazeta Rondônia

As 18 crianças que estavam na sala de aula foram encaminhadas à Santa Casa de Itamonte e 15 delas fizeram testes de urina para apurar a presença da substância no organismo. Os exames foram enviados ao laboratório Oswaldo Cruz, em Taubaté (SP).

Em dois casos, o exame se mostrou inconclusivo e nos outros casos o resultado foi negativo. Após o atendimento médico, as crianças foram liberadas para os responsáveis.

“Convocamos o apoio da assistência social, dos psicólogos da prefeitura, vieram todos para o hospital para dar apoio, solicitamos mais uma médica para atender as crianças, a preocupação nossa ali no momento era é com a saúde das crianças. Uma médica pediu o teste e a gente não tem esses testes, né? É uma cidade pequena, ligamos em toda a cidade vizinha, não tinha, conseguimos, pela graça de Deus, um laboratório em Taubaté que foi muito solícito com a nossa Itamonte”, contou o prefeito João Pedro Fonseca (Pode).

Pai foi até a escola, mas ainda não foi encontrado pela polícia

Escola Municipal Mariana Silva Guimarães, no bairro Vila Perrone, em Itamonte (MG) — Foto: Reprodução EPTVFoto: Reprodução EPTV

De acordo com a PM, a coordenadora pedagógica da escola relatou que antes da chegada dos policiais, o pai da criança foi até a escola, pegou um papelote que estava com ela e deixou o local em seguida. Até a última atualização desta reportagem, a polícia não o havia localizado.

O Conselho Tutelar foi chamado e as conselheiras foram desacatadas por um tio da criança que foi até a escola buscá-la. Ele foi detido depois e levado até a delegacia, onde assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.

 

Fonte: g1 Sul de Minas e EPTV Sul de Minas

‘Stalking’: entenda quando a perseguição na internet se torna crime

Lei sancionada em abril de 2021 tipificou prática no Código Penal, que pode acontecer no mundo físico ou virtual e é mais comum contra mulheres. Entenda o que é, quais são penas e veja como denunciar.

Perseguir uma pessoa on-line ou no mundo físico pode dar cadeia no Brasil desde abril de 2021, quando foi sancionada uma lei que incluiu no Código Penal o crime de perseguição, conhecido também como “stalking” (em inglês).

As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, indicam que ela pode ter sido vítima de “stalking

Caso Vitória: investigações indicam que jovem assassinada pode ter sido vítima de um stalker — Foto: Reprodução/TV GloboFoto: Reprodução/TV Globo

Maicol Sales dos Santos é o único suspeito preso até agora. A perícia feita no celular dele indica que ele acompanhava os passos de Vitória desde 2024 e pode ter cometido o crime sozinho.

Foram meses desde o ano passado acompanhando a rotina dela. Ele mora no mesmo bairro. A hipótese é de que Maicol seria um stalker — um perseguidor — e que já estaria há algum tempo planejando o sequestro.

A pena para quem for condenado por “stalking” é de 6 meses a 2 anos de prisão, mas pode chegar a 3 anos com agravantes, como crimes contra mulheres.

Apesar de a lei ser recente, as perseguições sempre ocorreram. Antes, no entanto, elas eram enquadradas em um artigo da Lei das Contravenções Penais e tinham como pena a prisão por 15 dias a dois meses, ou multa. Agora, “stalking” é crime, com tipificação específica.

Veja como e quando denunciar o 'stalking', crime de perseguição — Foto: Daniel Ivanaskas/G1 Foto: Daniel Ivanaskas/G1

O que caracteriza o crime de ‘stalking’ na internet?

O termo “stalkear” muitas vezes parece banal, utilizado para se referir a prática de bisbilhotar os posts de pessoas. A curiosidade, por si só, não configura nenhum tipo crime.

O delito ocorre quando isso passa a influenciar na vida de quem é acompanhado. A lei diz que a perseguição deve ser reiterada, ou seja, acontecer diversas vezes.

Na prática, o crime de “stalking” digital se dá quando a tentativa de contatos é exagerada: o autor passa a ligar repetidas vezes, envia inúmeras mensagens, faz inúmeros comentários nas redes sociais e cria perfis falsos para driblar eventuais bloqueios.

Vítimas sentem medo de seguir a rotina por causa da perseguição — Foto: Daniel Ivanaskas/Arte G1Foto: Daniel Ivanaskas/Arte G1

Crime vai além da espionagem

O stalker, muitas vezes, usa malwares (programas espiões) para infectar dispositivos móveis ou o computador da vítima. A partir daí, o criminoso pode ter histórico de localização, chamadas, agenda de contatos e publicações da pessoa.

Muitas vezes, a instalação desse tipo de software, também chamado de “stalkerware”, acontece por meio de um acesso físico ao aparelho celular – ou seja, alguma pessoa da convivência da vítima pega o aparelho e baixa o programa.

Apesar disso, há casos em que os apps vêm “disfarçados” e as vítimas podem ser levadas a instalá-los em seus dispositivos sem perceber.

“O crime exige a perseguição somada com ameaça de integridade física, psicológica, perturbação da privacidade, da liberdade, restringindo a capacidade de locomoção. A vítima tem que sentir que houve violação de alguma dessas características”, explicou Nayara Caetano Borlina Duque, delegada da Polícia Civil de São Paulo.

Quando e como denunciar?

Quando uma pessoa se sentir perseguida a ponto de ter que alterar a sua rotina por medo do “stalker”, é hora de procurar a polícia, segundo especialistas.

A pessoa que sofre esse tipo de perseguição deve procurar a delegacia mais próxima ou a delegacia eletrônica para fazer o registro do boletim de ocorrência.

Não é preciso conhecer o “stalker” para fazer a denúncia. Em muitos casos on-line, os perseguidores utilizam perfis falsos para enviar mensagens – e a polícia pode pedir para as empresas de mídias sociais compartilharem informações sobre o dono daquela conta.

Mulheres são maioria das vítimas de perseguição — Foto: Daniel Ivanaskas/Arte G1Foto: Daniel Ivanaskas/Arte G1

Para que a polícia possa dar prosseguimento à investigação, a vítima precisa fazer uma representação, que é dizer às autoridades que deseja que o agressor seja processado.

Não é preciso apresentar provas na hora do registro da ocorrência, mas a recomendação é reunir evidências da perseguição.

As vítimas de crimes na internet podem, por exemplo, fazer a captura de tela de uma mensagem, mas o ideal é buscar meios que ajudem a comprovar a autenticidade das informações.

Um dos avanços que a lei que modificou o Código Penal trouxe foi a possibilidade de prisão por até 3 anos das pessoas que cometem o “stalking”.

Em sua modalidade simples, sem agravantes, a pena é de reclusão de 6 meses a 2 anos, considerada de um crime de menor potencial ofensivo. No entanto, a lei prevê um agravante, com pena de reclusão aumentada em metade, caso o crime seja cometido: contra criança, adolescente ou idoso; contra mulher; por duas ou mais pessoas, ou com o emprego de arma.

Fonte: g1

Parceiros e ex são agressores em 70% dos casos de violência contra mulher

Em quase 70% dos casos de violência contra a mulher, os agressores são os próprios parceiros ou ex-parceiros. É o que aponta a pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, do Fórum de Segurança Pública e do Instituto Datafolha.

Violência contra mulheres cresceu 22% em oito anosFoto: : Getty Images

O que aconteceu

Atuais companheiros somam 40% dos agressores. Ex-companheiros vêm na sequência, somando 26% dos responsáveis por agressões a mulheres no Brasil.

Esse número praticamente dobrou em relação a 2017, primeiro ano da pesquisa conduzida pelo Fórum. Naquele ano, parceiros e ex-parceiros eram autores de 36,4% dos casos.

57% das vítimas foram agredidas dentro da própria casa. Além de a pesquisa mostrar que as mulheres não estão seguras com os homens com quem se relacionam, revela que o lar também não é um ambiente seguro, já que é o principal palco da violência doméstica.

Ainda segundo a pesquisa, os índices de violência de gênero atingiram seu maior patamar desde 2017. “Para analisar esse aumento de casos em todos os tipos de violência, não podemos desconsiderar o fato de que cada vez mais mulheres têm se reconhecido como vítimas de violência”, afirma Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “Antes, violências que eram naturalizadas agora são reconhecidas, e isso tem a ver com novas tipificações de leis para esses crimes.”

70% de vítimas de violência doméstica foram alvo de homens com quem têm ou tiveram relacionamento íntimoFoto: : Fórum Brasileiro de Segurança Pública

Testemunhas silenciosas

Os dados apontam um aumento em todos os tipos de violência contra a mulher. Cada mulher brasileira vivenciou ao menos três violências no ano de 2024.

Uma em cada cinco mulheres brasileiras foi violentada em 2024 é um número expressivo que engloba mais de 21 milhões de mulheres. Nós já contávamos com um aumento durante a pandemia, mas, ao que parece, houve uma normalização dessas violências. E elas não param de subir. – Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

A pesquisa mostra ainda que 91,8% das agressões a mulheres em 2024 foram testemunhadas. Em quase um terço dos casos, os próprios filhos da vítima presenciaram as agressões.

Maioria das vítimas não reage nem procura ajuda. Segundo a pesquisa, 47,4% das mulheres que sofrem violência doméstica não fazem nada. Quando buscam ajuda, diz o documento, 19,2% procuram familiares e 15,2% pedem socorro a amigos.

A polícia vem em quarto lugar. Apenas 14,2% das vítimas procuram órgãos oficiais como a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher ou delegacias comuns (10,3%).

Falta de provas e medo de represálias. O principal motivo alegado pelas mulheres para não procurarem a polícia é terem resolvido a situação sozinhas (36,5%), seguido pela falta de provas (17,7%). O medo de represálias (13,9%) e a descrença na capacidade da polícia de oferecer solução (14,0%) também são fatores relevantes.

Violência contra a Mulher: Febrasgo alerta para principais fatores de risco, ao longo da infância e vida adultaFoto: febrasgo.org

O que dizem os dados

Estudo ouviu 1.040 mulheres. Apesar dos avanços legislativos, como a Lei do Feminicídio (2015) e sua recente transformação em tipo penal autônomo (2024), o documento aponta que a violência continua a crescer.

Crescimento pode ser ‘efeito rebote’. Coordenadora institucional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Juliana Martins atribui o crescimento à hipótese de um “efeito rebote”, onde a conquista de direitos e espaços pelas mulheres desencadeia uma reação de valores machistas e patriarcais, que buscam manter o status quo.

Samira Bueno também conclui o mesmo. “Narrativas públicas que minimizam a violência de gênero e discursos misóginos proferidos por formadores de opinião e tomadores de decisão podem criar um ‘caldo cultural’ que autoriza agressões”.

31,4% das entrevistadas foram alvo de insultos, humilhações ou xingamentos. Esse número representa um aumento de 22,2% em relação ao ano de 2017, quando foi realizada a pesquisa pela primeira vez.

16,9% vivenciaram agressões físicas. Esse tipo de violência engloba tapas, empurrões e chutes.

16,1% foram ameaçadas. Os casos citados pelas vítimas envolvem risco à integridade física —tapas, empurrões e chutes.

16,1% foram perseguidas. Stalking (perseguição) e amedrontamento também aumentaram em relação a 2017 —em 9,3%.

10,7% sofreram tentativa forçada de relação sexual. O dado também engloba ofensas de cunho sexual e representa cerca de 5,3 milhões de brasileiras.

Divulgação não autorizada de fotos/vídeos íntimos é nova categoria. Novidade na abordagem da pesquisa, o crime de pornografia de vingança fez 3,9% de vítimas, segundo a pesquisa.

Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília.Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília.

Assédio cotidiano: uma violência normalizada?

Mais de 29 milhões de brasileiras foram assediadas em 2024. Quase metade das entrevistadas (49,6%) relatou ter sofrido algum tipo de assédio, desde cantadas na rua até serem tocadas sem consentimento.

Trabalho é um dos maiores palcos. As formas mais comuns são cantadas e comentários desrespeitosos na rua (40,8%) e no ambiente de trabalho (20,5%).

Número deve ser ainda maior. Apesar da alta frequência, os pesquisadores acreditam que o número é ainda maior, uma vez que a cotidianidade de ações de assédio podem levar mulheres a normalizar esse tipo de situação.

O ciclo da violência doméstica é complexo e marcado por barreiras que impedem a vítima de buscar ajuda. O medo, a vergonha, a dependência econômica e emocional, e o isolamento social são alguns dos fatores que contribuem para a perpetuação da violência. O rompimento do ciclo, embora necessário, expõe a mulher a um risco ainda maior, como demonstram os relatos de mulheres divorciadas. – Juliana Martins, coordenadora institucional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

Fonte: uol.com

Aluna de Direito irá tentar recuperar dinheiro perdido em ‘Jogo do Tigrinho’ e ressarcir colegas de formatura, diz defesa.

A mulher explicou aos colegas que gastou quase R$ 77 mil que deveriam ser gastos com formatura em apostas online

Uma aluna de direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF) de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, que é suspeita de gastar cerca de R$ 77 mil economizados pela turma para a formatura em ‘Jogo do Tigrinho’, prometeu devolver o valor aos colegas, segundo os advogados dela.

Estudante de Direito gastou dinheiro de formatura em 'Jogo do Tigrinho'Foto: Reprodução

O advogado Joel Sustakovski informou que a estudante Cláudia Roberta Silva o procurou. “Tentando entender a situação, foi descoberto que não somente esses valores foram utilizados para jogar em apostas online, mas também valores pessoais da suspeita. Nesse momento, a suspeita aguarda ser chamada na Delegacia de Polícia Civil da cidade de Chapecó, onde vai esclarecer todos os fatos, ao mesmo tempo que todas as medidas judiciais serão tomadas para tentar reaver o dinheiro gasto com essas apostas”, disse.

Segundo o defensor, a estudante “tem total interesse em esclarecer os fatos, assim como fazer o ressarcimento do valor integral para a turma que ela também pertencia e que tem a formatura antes da metade do ano na cidade de Chapecó”. O caso é investigado pela Polícia Civil.

A festa estava marcada para o dia 22 de fevereiro, mas não aconteceu. Em 27 de janeiro, a presidente da comissão da formatura enviou mensagens aos colegas contando que havia gasto quase todos os R$ 77 mil, que deveriam ser pagos à empresa responsável pelo evento, em apostas online. Ela atribuiu a situação ao vício em jogos.

Os alunos lesados, 16 no total, registraram um boletim de ocorrência contra a colega. A Polícia Civil informou ao Terra que abriu um inquérito para investigar o caso e disse que trabalha com duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionato.

Estudante enviou mensagem comunicando que havia gastado dinheiro da formatura aos colegasFoto: Reprodução

“Fomos vítimas de um golpe, onde todo o valor arrecadado para a nossa tão sonhada formatura foi desviado por uma colega, que apostou o dinheiro em jogos online”, diz um perfil da turma no Instagram.

A empresa contratada para a festa entrou em contato com os estudantes dando um ultimato para o pagamento em janeiro. Depois disso, as atitudes da estudante começaram a ser questionadas, como a prestação de contas, por exemplo.

Em nota, a Nova Era Formaturas afirmou que não possuía qualquer responsabilidade sobre a arrecadação, administração ou guarda dos valores destinados à realização do evento e destacou que em nenhum momento o dinheiro esteve sob a administração ou custódia da empresa.

Veja o que diz a empresa:

“A Nova Era Formaturas vem a público prestar esclarecimentos acerca das recentes notícias envolvendo a subtração de valores arrecadados para a formatura de uma turma de formandos do curso de Direito da UCEFF Chapecó – SC.

A empresa esclarece que não possuía qualquer responsabilidade sobre a arrecadação, administração ou guarda dos valores destinados à realização do evento. A arrecadação foi realizada diretamente pelos formandos, por meio de rateio, sendo os valores depositados em conta bancária de responsabilidade exclusiva dos alunos. Em nenhum momento tais quantias estiveram sob a administração ou custódia da Nova Era Formaturas.

Apesar de não ser responsável pelo ocorrido, a Nova Era Formaturas se solidariza com a situação dos formandos e reafirma seu compromisso com mesmos, ressaltando que está envidando todos os esforços necessários para, em conjunto com os estudantes, viabilizar a realização dos eventos de formatura, de modo a minimizar os impactos do ocorrido e garantir que este momento tão aguardado seja, enfim, concretizado.

Dito isso, reiteramos nosso compromisso com a transparência, profissionalismo e dedicação para tornar a formatura um evento memorável, e seguimos à disposição dos formandos e de seus familiares para quaisquer esclarecimentos adicionais.”

 

Fonte: terra.com

Traficantes aplicam golpe em anúncios de vendas de carros

Ao chegar para efetuar a compra, vítimas são sequestradas e forçadas a fazer transferências bancárias. Segundo a Polícia Civil, golpe fez mais de 200 vítimas em dois anos. Agentes identificaram trinta traficantes que participam do golpe. Cinco já tiveram a prisão decretada pela justiça.

A Polícia Civil investiga um esquema de golpe em anúncios de vendas de carros usados no Rio de Janeiro, que já fez pelo menos duzentas vítimas em dois anos. De acordo com a corporação, criminosos da facção Terceiro Comando Puro criam falsos anúncios de veículos, sequestram as vítimas e ainda exigem o resgate aos parentes.

O crime é cometido principalmente em cidades da Baixada Fluminense. Os traficantes fazem anúncios falsos na internet e, quando a vítima entra em contato pelo WhatsApp, combinam um local para que ela possa ver o carro com o suposto vendedor. Lá, eles sequestram as vítimas, que são forçadas a fazer transferências bancárias. Os criminosos ainda entram em contato com familiares pedindo o resgate, com ameaças de morte.

Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.

Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro. — Foto: Wikimedia Commons

A Polícia Civil identificou trinta traficantes que participam do golpe. Cinco já tiveram a prisão decretada pela justiça. Um deles tem 81 anotações criminais e cinco mandados de prisão por crimes como sequestro relâmpago, extorsão, roubo e homicídio.

De acordo com a corporação, o esquema seria uma forma de incrementar os lucros com o roubo de veículos. Dados divulgados pelo Instituto de Segurança Pública do Rio mostram que, no ano passado, 84 carros foram roubados, em média, por dia no estado.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Rio disse que “intensificou as ações preventivas para combater o roubo de veículos e as quadrilhas através da Operação Torniquete”, que já prendeu mais de 350 criminosos e recuperou quase 300 veículos.

 

Fonte: CBN

Vereador Neto Ferraz apoia a campanha de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes

Um importante e delicado tema ganha destaque nesta terça-feira, 18 de maio. Hoje é o Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, data que estimula a reflexão sobre o papel da sociedade civil no combate a esse tipo de crime.

Além da conscientização, uma das formas mais eficazes de combater abusos e explorações é a denúncia, que pode ser feita por meio do Disque 100, um canal da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e do Conselho Tutelar de Itapetinga, que funciona 24 horas por dia. A ligação é gratuita e a identidade do denunciante é mantida em sigilo. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos responsáveis.

O  Dia Nacional de Enfrentamento ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído em 1988, incentivado por um crime ocorrido no dia 18 de maio de 1973, quando uma menina de oito anos foi sequestrada, drogada, espancada, violentada e morta.

“Infelizmente os dados estatísticos sobre a violência sexual infantil ainda assustam no Brasil. A cada oito minutos, uma criança é vítima. A todo momento escândalos de abuso sexual infantil no esporte, no cinema, na TV, nos mostram o quanto a infância é vulnerável e necessita de proteção.  A luta continua: mobilizar a sociedade, desmistificar conceitos e tabus e educar sobre o tema estão entre os objetivos mais importantes, que são, de certa forma, perpetradores da violência”, explica Jeniffer Tavares, fundadora do Instituto Desenhando Sorrisos.

O Instituto Desenhando Sorrisos é uma associação de sociedade civil que atua para melhorar a vida de crianças, jovens e adultos sobreviventes de abuso sexual, oferecendo apoio e acompanhamento com psicólogos, auxílio jurídico, educação, cursos e treinamentos para as vítimas, familiares e a comunidade em geral.

“Quando você finge que não vê, você é cúmplice. Se você testemunhar uma situação de violência sexual contra uma criança ou adolescente, não se cale. Disque 100. Vamos trabalhar juntos, na defesa de crianças e adolescentes″.



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