:: ‘#Morte’
Polícia da Bahia é a que mais mata no Brasil pelo 3º ano seguido, aponta Anuário da Segurança Pública de 2024
Um a cada quatro homicídios na Bahia foram cometidos por policiais em 2024, é o que aponta o Anuário da Segurança Pública de 2024, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), divulgado nesta quinta-feira (24). Em números absolutos, a polícia baiana foi a que mais matou entre os estados brasileiros no ano passado, registrando 1.556 homicídios, liderando a estatística pelo terceiro ano consecutivo.
O dado representa uma queda 8,6% em relação ao ano passado, quando foi reportado 1.700 casos. Em média, a polícia baiana foi considerada a segunda mais letal do Brasil, com 10,5 homicídios cometidos por policiais a cada 100 mil habitantes.
Foto: Alberto Maraux / SSP-BA
O Amapá ocupa a liderança de letalidade proporcional, com 17,1 homicídios a cada 100 mil habitantes ao longo de 2024. No recorte, a polícia amapaense foi responsável por um a cada três homicídios no estado.
No Brasil, foram registradas 6.243 pessoas mortas em decorrência de intervenções de policiais militares e civis da ativa, tanto em serviço quanto fora dele. O número representa uma redução de 3,1% na comparação com 2023.
Um detalhe é que pessoas negras, que compreendem a soma de pessoas pretas e pardas, corresponderam a 82% das vítimas de letalidade policial em 2024 no Brasil. Conforme o levantamento, o risco de uma pessoa negra ser morta pelas forças de segurança é 3,5 vezes maior do que o de uma pessoa branca.
Segundo o Anuário, as Mortes Decorrentes de Intervenções Policiais (MDIP) corresponde à soma de vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes decorrentes de intervenções policiais, em serviço e fora de serviço. Em alguns casos, as mortes decorrentes de intervenções policiais são contabilizadas dentro dos homicídios dolosos.
Fonte: Bahia Notícias
Repatriar o corpo: entenda como funciona o processo em caso de morte no exterior
Procedimento exige documentação extensa, pode custar até R$ 200 mil e depende de regras sanitárias do país onde ocorreu a morte
Foto: Internet
A notícia da morte de Preta Gil, aos 50 anos, na noite de domingo, 20, nos Estados Unidos, trouxe à tona uma dúvida que acomete muitas famílias em momentos de luto longe de casa: como funciona o processo de repatriação de um corpo? A cantora, filha do músico Gilberto Gil, realizava um tratamento experimental contra o câncer no intestino, e, segundo nota publicada pela família, os trâmites para trazer o corpo de volta ao Brasil já foram iniciados.
Segundo a advogada internacionalista Paula Alexandrina Vale Medeiros, vice-presidente da Comissão de Relações Internacionais da OAB/GO, o primeiro passo a ser tomado pela família, assim que informada da morte, é reunir todos os documentos hospitalares e aqueles que atestem oficialmente o falecimento, além da documentação de identidade brasileira da pessoa. Com isso em mãos, é necessário dirigir-se pessoalmente ao Consulado do Brasil mais próximo e noticiar a morte do brasileiro.
Caso não estejam no país onde ocorreu o falecimento, a família pode autorizar alguém por escrito a realizar esse procedimento em nome deles. “É importante que o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores) seja sempre comunicado para prestar auxílio à família, facilitando todos os trâmites”.
Embora o procedimento seja padronizado pela legislação brasileira, pode haver variações. “Normalmente, não há diferenças de procedimento entre países. No entanto, exigências sanitárias podem diferir, dependendo do país onde houve o óbito”, explica a advogada.
Para casos ocorridos nos Estados Unidos, como é o de Preta Gil, é exigida uma série de documentos. “Registro de óbito preenchido (disponível no site GOV.br), juntamente com documento que possa identificar o brasileiro falecido, número de título de eleitor, inscrição no INSS, inscrição no PIS/PASEP, número de benefício previdenciário (caso seja beneficiária do INSS) ou carteira de trabalho, certidão local de óbito, certidão de cremação (se for o caso), passaporte válido. Observando-se que todos os documentos estrangeiros devem estar devidamente apostilados — autenticação internacional de documentos”.
O tempo para o corpo chegar ao Brasil é bastante variável. Conforme a especialista, não há um período pré-fixado, já que dependerá das causas da morte, distância entre os países, regulamentações legais e presença das documentações necessárias. “Geralmente, leva alguns dias, podendo chegar a semanas, a depender dos exames necessários no corpo”.
O custo também pode ser significativo, a depender do país onde tenha ocorrido a morte, e dos custos com embalsamamento do corpo. Com isso, podem variar aproximadamente de R$ 30 mil a R$ 200 mil.
Segundo Paula, a responsabilidade pelo pagamento é, quase sempre, da família: “Normalmente são custeados pela família do brasileiro falecido. Importante notar se havia seguro-viagem que cobriria as despesas com o traslado”.
Contudo, o governo brasileiro pode, em alguns casos, arcar com os custos. Recentemente, o presidente Lula assinou decreto que permite que o governo pague tais despesas, mediante a comprovação de incapacidade financeira da família, quando o falecimento ocorrer em circunstâncias que causem comoção pública, quando a pessoa falecida não possuir seguro-viagem que custeie os gastos e quando houver disponibilidade financeira do governo para arcar com as referidas despesas.
Se houver suspeita de crime ou causas desconhecidas, o processo pode se prolongar ainda mais. Nesses casos, o corpo poderá ter sua liberação retardada até que as investigações policiais ou científicas possam realizar eventuais perícias, sendo então liberado após, mediante a apresentação de documentos exigidos pela Lei, explica. Ela acrescenta que, em caso de doenças contagiosas, o transporte só é liberado após “quarentena” ou com uso de urna especial para o traslado.
Fonte: terra.com
Morre Preta Gil, aos 50 anos.
Preta Gil não resistiu ao tratamento contra o câncer nos EUA e morreu, neste domingo (20/7). A coluna Fábia Oliveira descobriu que a cantora teve uma piora em seu quadro de saúde, desde a última quarta-feira (16/7).

Após o tratamento inicial no Brasil com quimioterapia e radioterapia, e uma cirurgia para remoção de tumores em agosto de 2024, o câncer retornou em outras regiões do corpo, levando à retomada de intervenções médicas.
Filha de Gilberto Gil, sobrinha de Caetano Veloso, afilhada de Gal Costa. Deixa um filho e uma neta.
Fonte: G1 e Metrópoles.
O hospital das despedidas, onde os pacientes vão para morrer com dignidade
O primeiro e, até o momento, o único — hospital de cuidados paliativos do SUS, onde não há pronto-socorro nem UTI.
Foto: Vitor Serrano/BBC News/G1
“Era aqui que eu começava a corrida dos três faróis: de Humaitá, passava pelo Farol da Barra e ia até o Farol de Itapuã”, contou Ayrton dos Santos Pinheiro, contemplando o mar de Salvador que se abria diante da sua janela.
Era uma segunda-feira no início de junho, céu claro na capital da Bahia após dias seguidos de chuvas intensas, e Ayrton, de 90 anos, estava em uma das três camas espalhadas por um quarto amplo e bem iluminado no hospital Mont Serrat.
“Quando me disseram que eu viria para este hospital, eu não sabia que ele ficava aqui”, seguiu, falando das instalações na Ponta de Humaitá, no alto do bairro Monte Serrat, na Cidade Baixa.
As lembranças forçaram Ayrton a fazer pausas na fala. Tomando fôlego, com a voz embargada, falou com detalhes dos anos como corredor, da família e do nascimento de um dos filhos naquele bairro.
Abriu uma agência de turismo, casou-se e tocou a vida entre o esporte, o trabalho e a família.
Ayrton ficou surpreso quando descobriu no hospital, por fim, que estava em um pedaço da cidade que trazia tantas lembranças boas. “Quando cheguei aqui, minhas forças se renovaram.”
Antes, era o hospital de infectologia Couto Maia, mas desde o fim de janeiro é ali que se instalou o primeiro, e até o momento único, hospital de cuidados paliativos do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil.
Os cuidados paliativos focam na melhora da qualidade de vida e dos sintomas dos pacientes com doenças graves ou que não têm cura. A abordagem, que também é centrada no cuidado dos familiares, não acelera nem abrevia o processo de morte do paciente, mas busca reduzir o sofrimento físico, psicológico e espiritual.
“Aqui, o foco da gente não é a morte. Aqui, o foco da gente é cuidado
enquanto vida tiver”,diz a médica Karoline Apolônia, coordenadora do
Núcleo de Cuidados Paliativos da Secretaria de Saúde da Bahia.
“Perguntaram se meu pai queria fazer a barba, para que time ele torce, o que gosta de comer, se gosta de música. Então, a gente relaxou, por saber que ele está sendo bem cuidado”, conta Ayrton Junior, filho do corredor Ayrton.
Junior diz que o pai tem câncer de próstata e tratou com radioterapia um câncer na pele do nariz e da cabeça.
Mas agora a prioridade é o presente.
“A gente sente que o que é importante para meu pai é o conforto presente,
no momento presente. Um dia depois do outro. Ele precisa ficar bem, é o
nosso pensamento, é o pensamento da família dele”
Um hospital sem UTI
Caminhar pelos quatro pavilhões do Mont Serrat é perceber também que ali não funciona um hospital comum.
Não há uma sala de reanimação — já que isso contrariaria um dos critérios para ingressar no hospital —, nem uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Se eu coloco esse paciente para correr a maratona, eu só vou trazer a ele sofrimento”, afirma a médica. “Então, em vez disso, a gente sugere a ele sentar aqui e contemplar o pôr do sol. Aproveitar para dizer desculpa, obrigada, eu te amo e tchau.”
Para um paciente ter indicação de cuidados paliativos, ele deve ser encaminhado por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), atendendo a alguns critérios, como ter um diagnóstico de doença grave e tempo estimado de vida de seis meses.
A família e o paciente também já devem ter enfrentado o que Karoline chama de “conversas difíceis”, isto é, discutir um prognóstico irreversível e saber que UTI não estaria entre as opções para mantê-lo vivo.
Outra peculiaridade do Mont Serrat é que o necrotério fica no centro, entre os quatro pavilhões, e não em uma ala isolada. E, no mesmo ambiente, dividido por uma porta de correr, fica a Sala da Saudade.
Foto: Vitor Serrano/BBC News/G1
É ali que muitas famílias se despedem, se abraçam e se acolhem, depois que um familiar faleceu, porque a premissa é que os parentes também sejam cuidados.
Na sala tem um sofá, uma televisão, água, café e um abajur com luz indireta. Na parede de entrada, uma frase de Ana Cláudia Quintana Arantes, uma das paliativistas pioneiras e mais célebres do país, está escrita de fora a fora: “Um minuto de silêncio. Preciso ouvir meu coração cantar.”
Caso Juliana Marins: especialistas listam possíveis erros antes e depois do acidente em vulcão na Indonésia
Montanhista caiu de um penhasco e foi encontrada morta três dias depois. Especialistas apontam falhas na condução, ausência de equipamentos obrigatórios e demora no resgate como fatores críticos; socorristas se defenderam em post.
A morte da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, após cair de um penhasco no Monte Rinjani, na Indonésia, provocou comoção e levantou dúvidas sobre as condições de segurança em trilhas internacionais de alto risco.
Juliana desapareceu no sábado (21), após se separar do grupo de cinco turistas que subia a trilha junto. Seu corpo só foi localizado na terça-feira (24), a mais de 600 metros abaixo da trilha.
Especialistas em montanhismo, guias experientes e turistas que já estiveram no local apontam falhas graves que podem ter contribuído para a tragédia.
A Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) se defendeu de críticas ao resgate: “Fazer trilha até o Monte Rinjani é um esporte de turismo extremo. Tenha respeito e conheça seus limites. Quando acontecer um acidente, não culpe os socorristas sem entender o que eles passam.”
Foto: Skyseeker/Flickr/Creative Commons/G1
Falta de exigência de equipamentos de segurança
Segundo pessoas que já fizeram a trilha do Monte Rinjani, o local não exige que os turistas levem itens básicos de segurança e proteção, como cobertor térmico, casaco ou luvas.
A triatleta, bióloga e escaladora Isabel Leone, que esteve no Monte Rinjani há dez anos, lembrou que no Brasil, provas em montanhas exigem esse tipo de equipamento.
“Não tem obrigação de equipamentos de emergência. Hoje você faz qualquer prova aqui em Itatiaia, você tem que
levar cobertor, casaco, luva, gorro. Lá (na Indonésia) não, eles não exigem nada”, comentou Leone
Abandono na trilha
Pessoas que estiveram junto a Juliana na trilha contam que ela se sentiu cansada no segundo dia de subida e pediu para descansar.
Contudo, o guia seguiu com os demais e só retornou minutos depois, segundo informações da família da brasileira. Ao Fantástico, o guia Ali Musthofa, de 20 anos, disse que ficou apenas três minutos à frente de Juliana e voltou para procurá-la ao estranhar a demora da brasileira.
Especialistas alertam que em trilhas de alto risco, o grupo deve andar junto o tempo todo, sob supervisão visual direta do guia.
“A atitude do guia de se separar de um ou outro participante está incorreta. Se começaram em grupo, precisam terminar em grupo. Todos precisam manter contato visual e orientação pela pessoa mais experiente do grupo, que no caso era o guia”, explicou a montanhista Aretha Duarte.
Silvio Neto, presidente da Associação Brasileira de Guias de Montanha e montanhista há mais de 25 anos, reforçou a necessidade de acompanhamento constante.
“O ideal é que ela não fique sozinha, sempre amparada. (…) O ideal é sempre manter o grupo junto. Mas a gente
sabe que grupos mesmo pequenos são heterogêneos”, comentou Silvio.
Para montanhistas como Aretha Duarte, permitir que a trilheira ficasse sozinha foi uma falha grave. Mesmo com ritmos diferentes, cabe ao guia adaptar a caminhada ao mais lento e garantir a segurança de todos.
“Se não é possível todo mundo manter o ritmo mais forte, todos precisam
seguir o ritmo do mais lento para seguirem juntos e em segurança”, completou Duarte
Falta de preparo de guias
Relatos de quem já esteve lá apontam que muitos guias andam descalços, sem proteção térmica adequada, levando pouca água e comida. Essas informações levantam suspeita sobre a qualidade da formação dos guias locais. Segundo especialistas, isso mostra um despreparo estrutural da atividade turística na região.
“A precariedade dos guias lá é grande. Vários andando descalço. (…)
Levando peso absurdo, pouca água, pouca comida”, disse Leone.
Foto: Reprodução redes sociais/G1
Terreno instável e clima extremo
O Monte Rinjani, com 3.721 metros de altitude, é conhecido por seus riscos. Desde 2020, o Parque Nacional do Monte Rinjani registrou 190 acidentes, com 9 mortos e 180 feridos, incluindo 44 estrangeiros.
A trilha para chegar ao topo da montanha passa por áreas íngremes com areia solta, pedras grandes e encostas perigosas. O clima muda rapidamente, com frio intenso, chuvas repentinas e baixa visibilidade.
“É muita chuva, frio intenso e condições bem traumáticas. O clima mudava muito rápido. Chovia, barraca arrastava. Ele cobra bastante de você”, contou Claudio Carneiro, cinegrafista que esteve no Monte Rinjani, para a gravação do Programa Planeta Extremo.
“Senti muito frio, meus dedos quase congelados, duros, e eu comecei a passar mal,
aquela poeira, tinha que botar uma canga no nariz. E eu falei que não vou, não quero mais.
Vou sentar aqui”, completou Isabel Leone.
Ao lembrar da sua experiência no local, Leone avaliou que ela poderia ter tido o mesmo destino de Juliana.
“É um lugar lindo, incrível, por isso atrai tanta gente. Só que esse passeio atrai gente sem experiência, como eu na época. Hoje eu vejo o risco que eu passei. Olho a história dela, me comoveu bastante e vejo o risco que eu passei”, disse.
Resgate lento e desorganizado
Embora um drone tenha localizado Juliana ainda no sábado, ela só foi alcançada por socorristas três dias depois. Especialistas apontam que o tempo perdido pode ter sido crucial para sua sobrevivência.
“O tempo realmente pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Se a equipe não
tem condição de fazer o resgate imediato, é necessário acionar as autoridades locais,
bombeiros, embaixada, seguro de viagem”, comentou Aretha Duarte.
Juliana chegou a ficar mais de 24 horas desaparecida no desfiladeiro. As buscas só foram concluídas no 4º dia de operação.
Segundo relatos, um dos principais problemas enfrentados pelas equipes de resgate no primeiro dia de busca foi a falta de cordas com comprimento suficiente para alcançar o local onde ela estava.
Nesse momento, Juliana estava a cerca de 300 metros da trilha e a corda que a equipe levou para o local tinha metade desse tamanho.
A falha de planejamento se agrava por conta da distância entre o ponto do resgate e a base da montanha, que era percorrida em cerca de 6 horas.
Foto: Reprodução TV Globo/G1
Informações desencontradas
Outro problema grave foi a confusão na divulgação de informações, o que deixava os familiares de Juliana mais desesperados.
Inicialmente, foi divulgado que Juliana havia recebido água e comida, mas a família e o embaixador brasileiro desmentiram a informação no dia seguinte. A comunicação foi considerada confusa e pouco transparente por todos que acompanhavam à distância.
Uso tardio e limitado de tecnologia
Drones foram usados, inclusive com câmera térmica, mas a operação não conseguiu localizá-la com precisão a tempo.
Muitas pessoas no Brasil questionaram nas redes sociais a falta de efetividade no uso da tecnologia. A situação levanta dúvidas sobre o preparo técnico das equipes locais de resgate.
Responsabilidade da agência contratada
Especialistas lembram que a empresa contratada por Juliana tinha responsabilidade civil sobre o acidente e deveria ter tomado providências rápidas, inclusive com suporte emergencial e acionamento de autoridades.
“Existe uma responsabilidade civil inerente à atividade. Era importante
que a agência tivesse a responsabilidade pelas demandas referentes ao acidente,
imediatamente, o quanto antes”, analisou Aretha.
“Ela contratou uma agência e um guia, ela estava com certeza considerando receber orientações e uma rede de apoio de pessoas experimentadas, suficientemente certificadas para que pudessem ofertar segurança”, comentou a montanhista profissional.
Foto: Reprodução TV Globo/G1
Obstáculos diplomáticos e logísticos
O pai de Juliana tentou viajar à Indonésia para acompanhar as buscas, mas enfrentou atrasos devido ao fechamento do espaço aéreo no Catar, por conta do conflito entre Israel, EUA e Irã.
O governo brasileiro prestou apoio, mas a distância dificultou a articulação rápida das ações para acelerar o resgate.
Fonte: G1
Morre Papa Francisco, aos 88 anos
Morreu nesta segunda-feira (21/04), aos 88 anos, o papa Francisco, primeiro papa sul-americano e jesuíta da história da Igreja Católica.
Foto: bbc.com
O pontífice faleceu em sua residência no Vaticano, Casa Santa Marta. O anúncio da morte do pontífice foi feito pelo cardeal Farrell:
“Caros irmãos e irmãs, é com profundo pesar que me cabe anunciar a morte de Sua Santidade Papa Francisco.”
“Às 7:35 desta manhã (hora local. 2:35 de Brasília), o Bispo de Roma, Francisco, retornou à casa do Pai. Toda sua vida foi dedicada a servir ao Pai e Sua Igreja.”
“Ele nos ensinou a viver os valores das Escrituras com fidelidade, coragem e amor universal, especialmente em favor dos mais pobres e marginalizados.”
O papa Francisco ficou internado de 14 de fevereiro a 23 de março no hospital Gemelli, em Roma, após sentir dificuldades para respirar durante vários dias.
Sucessor de Bento 16, primeiro papa a renunciar em quase 600 anos, Francisco esteve à frente da Igreja Católica durante 12 anos.
Jorge Mario Bergoglio nasceu em Buenos Aires, na Argentina, em 1936. Ele virou padre aos 32 anos, foi arcebispo de Buenos Aires, e se tornou o Papa Francisco aos 76 anos, em 2013.
O nome foi escolhido pelo argentino como homenagem a São Francisco de Assis, um santo associado ao compromisso com os mais pobres.
À época de sua eleição, a escolha surpreendeu as listas de favoritos, e suas declarações, atitudes e condução da Igreja causaram espanto semelhante entre aqueles que apostavam numa repetição do conservadorismo de Bento 16.
Francisco foi considerado por alguns especialistas um papa moderno, próximo de causas sociais e sem medo de tocar em temas polêmicos para a tradição e os costumes católicos.
Com o fim de seu papado, inicia-se um processo longo, que passa por um período de luto e pelos rituais fúnebres, até a eleição de um novo papa.
Fonte: BBC News
Violência na Bahia: Morte de jovem em operação policial gera protesto e tensão em Engomadeira
Foto: Rede Social
A morte de uma jovem de 19 anos, identificada como Luiza, durante uma operação da Polícia Militar, provocou forte comoção e revolta no bairro de Engomadeira, em Salvador, na tarde deste domingo (13). Moradores bloquearam a entrada da comunidade em protesto, causando transtornos no trânsito da região.
Durante a manifestação, ônibus foram atravessados na pista e contêineres de lixo incendiados, em sinal de indignação. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram acionadas para conter os focos de incêndio e tentar restabelecer a ordem, mas a situação no bairro segue tensa.
Foto: Leitor BN
A população acusa agentes da 23ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de serem os responsáveis pelos disparos que atingiram Luiza. Segundo relatos de moradores, ela teria sido baleada em meio a uma troca de tiros durante a incursão policial.
Em nota, a Polícia Militar da Bahia informou que os militares foram recebidos a tiros durante a operação e que os fatos estão sendo apurados. A corporação não confirmou oficialmente o envolvimento direto dos policiais na morte da jovem, que será investigada.
Fonte: Bahia Notícias
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Foto: Vitor Serrano / BBC News Brasil / G1
Foto: Matheus Leite/BBC News/G1
Foto: Vitor Serrano/BBC News/G1



