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:: ‘Destaque3’

João Fonseca vibra com primeiro título de ATP, agradece apoio da torcida e diz: “É só o começo”

Com vitória deste domingo, tenista nº 1 do país agora figura na 68ª colocação do ranking mundial

O dia 16 de fevereiro de 2025 vai ficar marcado na história do esporte brasileiro. E também na vida de João Fonseca. Depois de faturar o ATP de Buenos Aires em cima do argentino Francisco Cerundulo, por 2 sets a 1– com parciais de parciais de 6/4 e 7/6 -, o jovem talento falou sobre o momento que está vivendo e admitou que parece “um sonho”. Muito festejado pelos brasileiros presentes na arena argentina, o tenista número 1 do Brasil agradeceu o apoio da torcida e avisou que sua equipe está preparada para buscar uma meta ainda maior.

– É um título muito especial. Estou dando um passo na minha carreira. Um passo a mais dado para chegar no meu sonho, que é ser número 1 do mundo. Obviamente estamos muito longe. Temos que ter os pés no chão, temos que ter humildade. Mas é só o começo. É o que posso dizer. É seguir trabalhando para ter mais momentos assim. A próxima semana vai ser mais um desafio. É ir para o Rio hoje, sentir a quadra amanhã e terça-feira já ir com tudo no Rio Open. Quero curtir esse momento hoje e amanhã já vou virar a chave. Assim é o tênis, assim é o esporte em geral. Você ganha um título e já está pensando no próximo objetivo – disse.

João Fonseca campeão do ATP Buenos Aires — Foto: Luis ROBAYO / AFP

Foto: Luis ROBAYO / AFP

O jovem de 18 anos também fez questão de enaltecer o desempenho do adversário deste domingo. João exaltou o comportamento respeitoso de Cerundolo e disse que se sentiu em casa jogando na Argentina, mesmo com a barulhenta torcida local.

– Não poderia ficar sem parabenizar Fran, um jogador muito bom. Não o conhecia muito, mas o encontrava todos os dias e ele me recebia muito bem. É uma pessoa que todo mundo tem que aplaudir. Tenho que parabenizar também sua equipe pelo trabalho que estão fazendo. Pablo (Cuevas), que é um ídolo. Eu te vi ganhar em minha casa. Parabéns pelo trabalho que está fazendo – destacou.

João Fonseca e Francisco Cerundolo posam com os prêmios do ATP de Buenos Aires — Foto: Matias Baglietto/Reuters

Foto: Matias Baglietto/Reuters

Com a conquista, João Fonseca agora passa a figurar na 68ª colocação do ranking mundial, um salto de 580 posições desde 12 de fevereiro de 2024. Além disso, ele também entrou no top 10 dos mais jovens campeões da história e tirou da lista o americano Pete Sampras, ex-número um.

Agora, o brasileiro embarca para o Rio de Janeiro, sua cidade natal, onde disputará o Rio Open pela terceira vez na carreira. Na terça-feira (18), ele encara o francês Alexandre Muller pela primeira rodada do torneio. Em sua homenagem, ainda neste domingo, o Cristo Redentor será iluminado de verde e amarelo para festejar a vitória do carioca.

 Foto: Luis Robayo/ AFP

 

Fonte: gEsporte

Com confusão no fim, Flamengo vence Botafogo em jogo atrasado pelo Carioca

Clássico termina com pancadaria e expulsões. Com gol de Léo Ortiz, Rubro-Negro assume a liderança da Taça Guanabara

Léo Ortiz faz o gol da vitória do Flamengo contra o Botafogo — Foto: Gilvan de Souza & Paula Reis / CRF

Léo Ortiz faz o gol da vitória do Flamengo contra o Botafogo — Foto: Gilvan de Souza & Paula Reis / CRF

O jogo

O Flamengo repetiu a dose da Supercopa do Brasil e venceu mais um clássico contra o Botafogo. Desta vez, em jogo atrasado da 7ª rodada da Taça Guanabara. No Maracanã, os comandados de Filipe Luís foram superiores ao adversário e fizeram por merecer o placar de 1 a 0, com gol de Léo Ortiz. De um lado, a vantagem poderia ser ainda maior se a pontaria rubro-negra estivesse em dia. Do outro, o Alvinegro vai se lamentar por Varela ter salvado em cima da linha o que seria o empate com Igor Jesus. Após a partida, uma briga generalizada resultou numa chuva de cartões vermelhos.

Briga generalizada!

Após o apito final, uma grande confusão tomou conta do Maracanã. Alexander Barboza e Gerson receberam cartões vermelhos e a pancadaria se estendeu, com vários focos no gramado e no túnel de acesso aos vestiários. Nas imagens, é possível ver o zagueiro Cleiton, também expulso, acertando um soco no rosto de Barboza. Os atletas rubro-negros reclamaram de provocações do zagueiro do Botafogo, enquanto os alvinegros criticaram uma possível afronta de Bruno Henrique. Teve briga até mesmo no túnel que dá acesso ao vestiário, com Alex Telles e Gregore tendo que ser segurados pelos seguranças. Mais expulsões podem ser citadas na súmula da partida.

Confusão generalizada marca final da partida entre Flamengo x Botafogo

Confusão generalizada marca final da partida entre Flamengo x Botafogo

Tabela e agenda

Com a vitória, o Flamengo subiu para 17 pontos, assumiu a liderança da Taça Guanabara e encaminhou a sua classificação para as semifinais do Campeonato Carioca. Só um desastre tira a equipe rubro-negra da próxima fase. No sábado, o time volta a campo para mais um clássico, diante do Vasco, às 21h45, no Maracanã.

Já o Botafogo permanece na sexta colocação, com 12 pontos, e volta a campo no sábado para enfrentar o Boavista, às 19h, em Bacaxá.

Para lamentar

O Botafogo poderia ver a história da partida mudar se não fosse por um milagre de um defensor do Flamengo. Não, não foi do goleiro Matheus Cunha, mas sim do lateral Varela. Em cabeçada de Igor Jesus, livre na pequena área, o uruguaio salvou o que seria o empate do Alvinegro. Matheus Cunha já estava superado no lance.

Aos 28 min do 2º tempo - finalização certa de Igor Jesus do Botafogo contra o Flamengo

Aos 28 min do 2º tempo – finalização certa de Igor Jesus do Botafogo contra o Flamengo

Era para expulsar?

A polêmica de arbitragem da partida ficou pela possível expulsão de De La Cruz, que acertou uma cotovelada no rosto de Matheus Martins no primeiro tempo, quando o placar era 0 a 0. Os jogadores do Botafogo pediram o cartão vermelho, mas a arbitragem mostrou só o amarelo. Para o especialista de arbitragem dos canais Globo, PC Oliveira, o lance era para expulsão.

Aos 32 min do 1º tempo - cartão amarelo de Nicolas de la Cruz do Flamengo contra o Botafogo

Aos 32 min do 1º tempo – cartão amarelo de Nicolas de la Cruz do Flamengo contra o Botafogo

Preocupação

Filipe Luís poupou alguns jogadores do Flamengo, mas mesmo assim arrumou problemas. Juninho, que começou como titular no lugar de Bruno Henrique, sentiu uma lesão muscular logo nos primeiros minutos da partida e precisou ser substituído. O Flamengo vai avaliar a gravidade do problema.

Juninho sente coxa e é substituído em Flamengo x Botafogo

Juninho sente coxa e é substituído em Flamengo x Botafogo (Foto: Thiago Ribeiro/AGIF)

  • Como foi o primeiro tempo?

    Flamengo e Botafogo fizeram um clássico quente na primeira etapa, que começou bem jogado, mas depois caminhou para o excesso de faltas e princípios de confusões. O Rubro-Negro poderia ter aberto o placar logo no primeiro lance do jogo, quando Juninho saiu de cara para o gol e parou em John. O atacante, inclusive, foi substituído por um problema muscular.

    O Flamengo foi dominante e teve mais chances de gol. Bruno Henrique, que substituiu Juninho, foi quem criou as melhores oportunidades. Porém, o ímpeto do rubro-negro foi diminuindo conforme o jogo passou a ser mais físico. Com muitas faltas, o Botafogo entrou na partida, apesar de não ter tido chances claras de marcar.

  • Como foi o segundo tempo?

    Na volta para a segunda etapa, o Flamengo seguiu melhor e não demorou para abrir o placar. Após cobrança de falta de Arrascaeta, Danilo cabeceou para o meio da área e Léo Ortiz completou para as redes. Foi suficiente para o Rubro-Negro garantir a vitória.

    Do outro lado, o Botafogo melhorou após a entrada de alguns reservas, principalmente Cuiabano, que foi o jogador do Alvinegro que levou mais perigo. Ainda assim, foi pouco em termos de futebol e tempo de jogo para conseguir empatar a partida.

    No fim, uma briga generalizada tomou conta do gramado. Barboza e Gerson foram expulsos. Cleiton acertou um soco no rosto do atleta do Botafogo e também levou o vermelho.

     

    Fonte: globo.com

Queda de avião na Bahia: o que se sabe sobre o acidente que matou empresário e feriu bioquímico

Situação aconteceu em uma área de difícil acesso do distrito de Cumuruxatiba, na cidade de Prado, no extremo sul baiano. Caso é investigado pelo Cenipa.

Um empresário de 70 anos morreu e um bioquímico ficou ferido depois que o avião onde viajavam caiu, na segunda-feira (10), no distrito de Cumuruxatiba, em Prado, no extremo sul da Bahia.

A aeronave pegou fogo e ficou destruída após o acidente. O caso é investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea do Brasil (FAB).

Uma pessoa morreu após queda de aeronave em Prado, no extremo sul da Bahia — Foto: Diego Ferrari

Uma pessoa morreu após queda de aeronave em Prado, no extremo sul da Bahia — Foto: Diego Ferrari

 

1 – Como foi o acidente?

Testemunhas contaram que viram a aeronave voar baixo, atingir uma falésia e explodir pouco antes de cair no chão. O fogo consumiu a estrutura da nave e atingiu a vítima que morreu. O corpo foi carbonizado.

Ainda não há informações sobre a rota que o avião fazia e nem o que pode ter causado a queda da aeronave.

2 – Quem são as vítimas?

 Fredy Antônio Tanos Lopes: empresário de 70 anos, nascido em Sete Lagoas (MG) e dono de uma rede de laboratórios, que morreu;
  • Mario Gontijo: bioquímico, dono de laboratórios, professor do curso de medicina e ex-secretário de saúde de Eunápolis, que ficou ferido.

Fredy Tano Lopes (à esquerda) morreu no acidente. Mario Gontijo (à direita) sobreviveu. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Fredy Tano Lopes (à esquerda) morreu no acidente. Mario Gontijo (à direita) sobreviveu. — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O corpo de Fredy foi removido dos destroços por agentes da Brigada de Emergência Voluntária de Cumuruxatiba, e levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Itamaraju, onde passou por necropsia.

A liberação para a família aconteceu na tarde de terça-feira (11). O corpo foi levado para a cidade natal da vítima, onde será sepultado.

Mario Gontijo pilotava a aeronave no momento do acidente. Ele ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, para onde foi levado de helicóptero após o resgate. Em seguida, foi transferido para um hospital particular em Eunápolis, onde segue internado.

Segundo apuração da TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia na região, o bioquímico teve um trauma no tórax e uma luxação na clavícula, porém o estado de saúde dele é considerado estável.

3 – Como o caso é investigado?

Segundo o Cenipa, investigadores do Segundo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II), órgão regional do com sede em Recife (PE), foram acionados para a apuração no local do acidente.

Neste momento inicial, conforme detalhou o Cenipa, são aplicadas técnicas específicas para a realização de coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave e levantamento de outras informações necessárias.

Os detalhes de como essas ações são desenvolvidas, no entanto, não foram divulgados. Também não se sabe o prazo para o encerramento do caso.

“A conclusão da investigação ocorrerá no menor prazo possível, dependendo sempre da complexidade da ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes”, diz um trecho da nota.

Fonte: g1 BA

As 8 doenças que mais matam no Brasil e como preveni-las

Infarto lidera lista de causas de óbito no país, que tem ainda diagnósticos como pneumonia e diabetes no topo

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 60 milhões de pessoas morrem a cada ano, 1,5 milhão delas no Brasil. De um modo geral, o grupo de doenças cardiovasculares é a principal responsável pelos óbitos, seguido pelos cânceres e pelas doenças do aparelho respiratório. Mas quais são os diagnósticos exatos que mais matam os brasileiros?

Infarto é principal causa de morte dos brasileiros.

Infarto é principal causa de morte dos brasileiros. — Foto: Freepik

Um levantamento do GLOBO, feito com base nos dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM), mostra as 8 doenças específicas com maior mortalidade no país: infarto agudo do miocárdio; pneumoniadiabetesdoença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC)hipertensãoacidente vascular cerebral (AVC)câncer de pulmão e insuficiência cardíaca.

Em 2023, os 8 diagnósticos responderam juntos por 423,2 mil mortes, cerca de 28,9% do total registrado naquele ano (1,46 milhão) – ou seja, representaram mais de 1 a cada 4 óbitos. No ano passado, dados de até agosto já contabilizavam 257 mil vidas perdidas pelas 8 doenças, 27,6% de todas as 932,6 mil mortes identificadas no período.

Especialistas ouvidos pelo GLOBO explicam por que as doenças têm uma mortalidade tão alta, ainda que tenha ocorrido um avanço significativo no tratamento nas últimas décadas, e listam o que pode ser feito para preveni-las a nível individual e populacional. Eles destacam que grande parte das condições podem ser evitadas por medidas simples em comum, que devem ser incorporadas ao dia a dia.

Infarto, hipertensão, AVC e insuficiência cardíaca

Para a Ana Luiza Ferreira Sales, coordenadora da unidade cardiointensiva do Hospital Pró-Cardíaco e do Serviço de Transplante Cardíaco e Suporte Circulatório, no Rio de Janeiro, não é surpresa que as doenças cardíacas apareçam no topo da lista. De um modo geral, todas as causas cardiovasculares foram responsáveis por 388,2 mil óbitos em 2023.

— Costumamos englobar essas doenças porque elas têm uma origem muito semelhante e medidas em comum que influenciam como prevenção. Isso porque o que evita uma protege contra a outra. Tratando a hipertensão, por exemplo, você diminui taxas de insuficiência cardíaca. Evitando infarto, você evita um AVC — explica a médica.

O infarto, também conhecido como ataque cardíaco, foi a causa sozinho de 94 mil vidas perdidas. Ele ocorre quando há um coágulo que interrompe o fluxo sanguíneo no coração, o que leva à morte de células cardíacas. Geralmente esse bloqueio é resultado da aterosclerose, quando placas de gordura se acumulam no interior das artérias até obstruí-las.

‘Deus existe. Deus existe no cérebro’, diz neuropsicólogo e pesquisador

Já a hipertensão essencial, também chamada de primária, é a elevação da pressão arterial que não é provocada por uma doença específica, mas sim por fatores como histórico familiar, sedentarismo ou obesidade. Ela respondeu por cerca de 34,3 mil óbitos. Quando não tratada, leva a danos de longo prazo em diversos órgãos e torna-se o principal fator de risco de desfechos graves, como infarto.

O AVC (33,8 mil mortes), assim como o infarto, é causado pelo bloqueio no fluxo sanguíneo, porém em vasos que ficam no cérebro. Outro motivo é quando esse vaso se rompe, causando uma hemorragia no órgão. Enquanto isso, a insuficiência cardíaca (30,9 mil mortes) é uma síndrome clínica que leva o coração a perder ou a diminuir a capacidade de bombear sangue adequadamente. Geralmente, decorre de outros problemas de saúde, estima-se que 2 milhões de brasileiros vivam com a doença.

— O diagnóstico de insuficiência cardíaca se destaca porque é muito prevalente e impacta de maneira muito negativa a sobrevida do paciente. Mas avançamos muito nos tratamentos de todas essas doenças nos últimos 10 anos. Hoje temos muitas opções de terapias medicamentosas para insuficiência cardíaca, e temos diversos anti-hipertensivos, técnicas de revascularização e protocolos mais efetivos para pacientes que sofreram infarto ou AVC — conta Ana Luiza.

Em relação à prevenção, ela explica que, no caso de pacientes com hipertensão e insuficiência cardíaca, que são doenças crônicas, é importante a correta adesão ao tratamento para evitar os desfechos graves. Já para se proteger contra o surgimento de todos os quatro diagnósticos, a principal medida é adotar melhores hábitos de vida.

— Atividade física regular, uma dieta pobre em gorduras insaturadas, rica em fibras e alimentos mais naturais, menos ultraprocessados, tratar a obesidade como doença, deixar de fumar, inclusive os cigarros eletrônicos, evitar abuso de álcool e outras drogas, tudo é efetivo. Evitar o diabetes, que é um grande fator de risco, também é importante. Com essas medidas, conseguimos impactar o número de casos dessas doenças e, consequentemente, a mortalidade geral do país — diz.

Pneumonia, DPOC e câncer de pulmão

A pneumonia, causa da morte de 85,2 mil brasileiros em 2023, é uma inflamação que acomete os pulmões e que, geralmente, está ligada ao agravamento de uma infecção, como por um vírus ou uma bactéria. Por isso, costuma ter início com uma simples gripe ou resfriado, mas que evolui para a forma grave, especialmente em grupos de risco, como tabagistas, idosos, imunocomprometidos e recém-nascidos.

— No mundo inteiro, a pneumonia é a principal causa de morte por doenças infecciosas. Houve uma redução da mortalidade ao longo do tempo com a melhora dos sistemas de saúde, das condições sanitárias, dos tratamentos, das vacinas, mas os números continuam muito altos. E a pneumonia é comum porque os pulmões, além da pele, são o órgão que tem um contato direto com o meio ambiente pelo ar e está exposto a esses agentes infecciosos — explica Ricardo de Amorim Corrêa, presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Pneumonia comunitária: você sabe fechar esse diagnóstico? - Portal Afya
Foto: Portal Afya (Internet)

O especialista explica que ter uma boa qualidade de vida, com práticas de exercícios e alimentação adequada, protege contra formas graves das infecções. Mas, no caso da pneumonia, há outras medidas importantes: a vacinação e o cuidado de pessoas contaminadas para evitar a transmissão de vírus e bactérias:

— A vacinação tem um papel fundamental, principalmente para crianças pequenas e outros grupos de risco. A vacinação contra a gripe, por exemplo, é essencial porque o vírus Influenza é um agente que também propicia o desenvolvimento de pneumonia por uma bactéria chamada pneumococo. Temos vacinas avançadas para a pneumococo, recentemente tivemos o lançamento no Brasil de uma dose que protege contra os 20 principais tipos da bactéria, mas existem mais de 100 sorotipos. As vacinas não impedem a transmissão, mas reduzem consideravelmente as complicações graves.

Em relação a pessoas infectadas, ele destaca a importância de se higienizar as mãos, usar máscaras e evitar aglomerações para evitar a propagação dos agentes respiratórios. Em caso de sintomas, as pessoas devem procurar o serviço de saúde porque, se for uma pneumonia, cada hora de atraso no início do antibiótico adequado implica um aumento no risco de morte em 30 dias pela doença.

Já a DPOC, causa de 43,4 mil vidas perdidas em 2023, ocorre em decorrência da inalação de fumaça tóxica. A maioria dos casos, 80%, é relacionada ao tabagismo, mas também pode ser provocada por fumaça ocupacional e ambiental. O quadro é caracterizado por uma inflamação dos brônquios e destruição dos alvéolos, que é onde ocorre a troca gasosa no pulmão.

— Os pacientes sofrem uma redução da capacidade pulmonar, o que leva à redução da oxigenação, da capacidade de exercício físico. Eles ficam mais sedentários, perdem massa muscular, função cardíaca, então enfrentam risco aumentado de morte também por doença cardíaca. E os pulmões ficam extremamente expostos à invasão por agentes infecciosos. Qualquer resfriado, gripe, que seriam bem tolerados em pessoas sem DPOC, nesses pacientes às vezes significa um abismo, um risco enorme de internação e morte — explica Amorim Corrêa.

A prevenção ocorre ao evitar a inalação da fumaça tóxica. Uma delas é utilizar equipamento de proteção individual em casos de trabalhos que levam à exposição à fumaça tóxica. Mas a principal é não aderir ou abandonar o tabagismo.

Hoje, no país, 9,3% dos brasileiros com mais de 18 anos são fumantes, segundo a edição de 2023 do levantamento Vigitel, do Ministério da Saúde. Há 35 anos, em 1989, esse percentual era de 34,8% da população adulta, de acordo com a Pesquisa Nacional sobre Saúde e Nutrição (PNSN) da época.

— O Brasil teve um avanço importante na cessação do tabagismo, que precisa ser mantido. Só que ainda temos pessoas que fumam e hoje temos um risco grande com a disseminação dos cigarros eletrônicos. Além disso, o impacto na DPOC que vemos hoje é dos altos níveis de tabagismo de 20, 40 anos atrás. A estimativa é que a mortalidade pode crescer e se tornar a principal causa de óbito nas próximas décadas — diz o pneumologista.

O câncer de pulmão, que matou 31,1 mil brasileiros, é um dos mais difíceis e graves de tratar, explica o presidente da SBPT. Cerca de 70% dos casos é também associado ao tabagismo. No entanto, os tumores têm se modificado com mutações importantes que levam a quadros mais agressivos e mais precoces.

— Felizmente, paralelamente ao aumento de casos, temos visto um avanço grande na tecnologia do diagnóstico, que melhora o tratamento. Hoje podemos detectar em bases moleculares as mutações e os antígenos presentes no câncer para guiar a utilização de medicamentos imunoterápicos ou quimioterápicos, direcionados especificamente a essa mutação. Essas drogas específicas evitam efeitos colaterais e impacto em células saudáveis — diz.

Em relação à prevenção, além de não fumar, como 30% dos casos não são causados pelo cigarro, a detecção precoce se torna a principal ferramenta para identificar o câncer em estágios iniciais e aumentar as chances de cura para até cerca de 85%, explica o pneumologista:

— Existem protocolos de rastreamento, trabalhamos aqui no Brasil para que eles sejam implantados de forma definitiva no Sistema Único de Saúde (SUS). Na rede privada, os médicos têm tomado mais consciência e aumentado a adoção dos protocolos. Eles envolvem a realização de tomografias de baixa dose de radiação nas pessoas que apresentam micro nódulos ou anualmente em pessoas de 50 a 80 anos que fumam ou deixaram de fumar há menos de 15 anos.

Diabetes

A diabetes, doença por trás de 70,4 mil óbitos no Brasil em 2023, tem uma alta mortalidade por dois fatores: ser muito prevalente na população (cerca de 10% dos adultos) e poder levar a complicações graves. É o que explica Bianca de Almeida Pititto, coordenadora de Epidemiologia do Departamento de Saúde Pública, Epidemiologia, Economia da saúde e Advocacy da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):

— São cerca de 20 milhões de brasileiros com a doença. A relevância desses números é que ela é um dos principais fatores de risco para infarto, insuficiência cardíaca e derrame. Quando analisamos os dados de óbito por diabetes, entende-se que ela foi a base para todas as complicações que levaram à morte. Mas às vezes o atestado coloca como causa base o infarto, então a diabetes pode ser ainda mais relevante, com estimativas de que chega a estar por trás de 10% das mortes.

A doença é causada pela produção insuficiente ou má absorção da insulina, hormônio que regula os níveis de glicose (açúcar) no sangue. No caso da diabetes tipo 1, menos comum, isso ocorre devido a uma resposta imunológica que leva o próprio corpo a atacar as células produtoras de insulina. Já no do tipo 2, que responde por 95% dos casos, a má produção e absorção do hormônio são resultado de fatores de estilo de vida, como obesidade e sedentarismo.

Nutricionista dá dicas de como manter a diabetes controlada | HCor
Foto: HCor (Internet)

Bianca explica que existem causas de morte decorrentes da descompensação aguda do diabetes, como a cetoacidose diabética e a hipoglicemia. Mas são menos comuns do que as complicações cardíacas e renais de longo prazo. O tratamento adequado da doença, com os medicamentos e a reposição do hormônio, nos casos em que há necessidade, é a principal maneira de evitar os desfechos fatais.

Já para prevenir o surgimento da doença, os estudos comprovam que mudanças no estilo de vida conseguem postergar ou prevenir por completo o diagnóstico, mesmo em pessoas consideradas de risco, conta a médica:

— Nos casos de pessoas com sobrepeso ou obesidade, uma perda de 7% do peso corporal, adoção de 150 minutos de atividade física por semana e a incorporação de uma dieta saudável, com pelo menos cinco porções de frutas, verduras e legumes por dia, por ao menos cinco dias na semana, faz muita diferença. O grande desafio é levar essas intervenções para todas as pessoas que são de risco no país.

Fonte: O Globo – Saúde

10 destinos mais populares para o Carnaval 2025

Nordeste domina as preferências dos destinos mais desejados para o feriado, veja lista.

O Carnaval é, sem dúvidas, o feriado mais aguardado do ano para milhões de brasileiros, que aproveitam a data para viajar em busca de diversão, descanso ou uma combinação dos dois.

De acordo com pesquisa realizada com 1.200 brasileiros pela Booking.com, o Nordeste se destaca como a região preferida pelos viajantes, que elencaram nove destinos locais ao responderem onde gostariam de passar o Carnaval.

Foto: Internet

Salvador, na Bahia, conhecida por seu Carnaval de rua único e vibrante, ocupa o topo da lista, seguida do Rio de Janeiro, Recife, Arraial D’Ajuda e Porto Seguro (confira a lista mais abaixo).

O estudo apontou que quatro em cada dez (41%) viajantes brasileiros escolheriam festas e shows como as principais atividades para o Carnaval, o que explica a popularidade de cidades como Salvador, Recife e Rio de Janeiro, que se destacam por suas festas grandiosas e shows icônicos.

Após a folia, relaxar é a segunda atividade mais desejada pelos viajantes, com 20% das preferências. Isso justifica a presença de destinos como Arraial D’Ajuda, Trancoso e Maragogi no ranking da Booking.com, pois oferecem uma combinação de belas praias, tranquilidade e experiências únicas de bem-estar, ideais para quem busca desacelerar durante o feriado.

Vista panorâmica do Eco Parque Arraial d’Ajuda

Foto: Vista panorâmica do Eco Parque Arraial d’Ajuda – Divulgação

Preferências dos brasileiros no Carnaval

O Carnaval é uma ocasião que muitos brasileiros desejam viajar com os parceiros (28%), com amigos (27%) ou com a família (20%), mostrando que o feriadão da folia é um momento de conexão e diversão coletiva.

Quando se trata de hospedagem, hotéis lideram como a opção favorita, com o potencial de serem escolhidos por um terço (34%) dos viajantes brasileiros no Carnaval. As pousadas aparecem logo em seguida (20%), evidenciando a busca por experiências aconchegantes e personalizadas.

Praia de Antunes, em Maragogi; destino alagoano está entre os destaques do Carnaval 2025

Praia de Antunes, em Maragogi – Marco Ankosqui/MTur

Casas ou apartamentos de temporada também são uma escolha relevante para 16% dos viajantes, especialmente para grupos maiores ou famílias que desejam mais privacidade. Outras variedades, como resorts (11%), hostels (3%) e campings (3%), ainda aparecem entre as preferências dos viajantes, mostrando que há alternativas para diferentes estilos e orçamentos de viagem.

Falando sobre meios de transporte, o avião é o favorito de 54% dos brasileiros para viajar no Carnaval. O carro é a segunda opção mais popular para o feriado, com 33% dos viajantes podendo escolher pegar estrada. Escolheriam ônibus, 7% dos entrevistados.

Em relação ao orçamento, o estudo da Booking.com revelou que 23% dos brasileiros que planejam viajar no Carnaval pretendem gastar até R$ 2 mil. Já um percentual significativo, de 33%, planeja um orçamento entre R$ 2.001 e R$ 5 mil, enquanto 12% estão dispostos a investir entre R$ 8.001 e R$ 11 mil na viagem.

10 destinos mais populares para o Carnaval de 2025

  1. Salvador (BA)
  2. Rio de Janeiro (RJ)
  3. Recife (PE)
  4. Arraial D’Ajuda (BA)
  5. Porto Seguro (BA)
  6. Trancoso (BA)
  7. Fortaleza (CE)
  8. Maragogi (AL)
  9. Porto de Galinhas (PE)
  10. João Pessoa (PB)

Fonte: vigaem – catracalivre.com.br

Aprovação do governo Lula cai para 47% em 1ª pesquisa após crise do Pix, aponta Genial/Quaest

Pesquisa aponta queda na aprovação do presidente e destaca preocupações sobre economia e comunicação

 (Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

(Ricardo Stuckert / PR/Divulgação)

 

O início de 2025 trouxe um declínio na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a primeira pesquisa Genial/Quaest do ano, divulgada nesta segunda-feira, 27, e a primeira após a crise do Pix, a aprovação do presidente caiu de 52% em dezembro para 47%, enquanto a desaprovação subiu de 47% para 49% no mesmo período.

Ainda segundo o estudo, a avaliação do governo como “positiva” caiu para 31%, uma redução em relação ao mês anterior, quando a avaliação foi de 34%.

Por outro lado, a percepção “negativa” subiu, alcançando 37%.

O restante dos entrevistados avaliou o governo como “regular”, representando 28% dos respondentes.

O momento mais favorável do governo ocorreu em julho de 2024, quando 54% dos brasileiros aprovavam sua gestão. O pior índice foi registrado em maio do mesmo ano, com uma diferença estreita de três pontos percentuais entre aprovação e desaprovação.

Realizada entre 23 e 26 de janeiro, a pesquisa ouviu 4.500 pessoas e destacou um cenário de desafios econômicos, sociais e de comunicação para o governo.

Desafios na economia

A gestão econômica permanece como um ponto crítico para a administração petista.

O levantamento revelou que a maioria dos brasileiros percebeu alta nos preços nos últimos 12 meses, refletindo a pressão crescente sobre o custo de vida.

Em relação à gestão econômica do governo Lula, 42% dos entrevistados acreditam que o Brasil está na direção certa, enquanto 48% consideram que o país segue na direção errada.

A insatisfação com a economia tem impactado diretamente a avaliação geral do governo, com cobranças por soluções que controlem os preços e restabeleçam a confiança dos brasileiros.

Apesar das dificuldades, mais de 60% dos entrevistados acreditam que Lula é bem-intencionado.

O ‘Pix da questão’

A crise envolvendo o Pix, ocorrida no início do ano, se tornou um dos maiores desafios de comunicação do governo até o momento. A polêmica começou com a implementação de uma instrução normativa da Receita Federal que obrigava instituições financeiras a informar movimentações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas.

O anúncio gerou uma onda de desinformação nas redes sociais, com boatos sobre a possibilidade de taxação do Pix. Esse pânico impactou trabalhadores informais e autônomos, que dependem do sistema para suas atividades diárias. O governo enfrentou críticas por não prever o impacto da medida e pela falha na comunicação inicial.

Para conter a crise, o presidente Lula publicou um vídeo realizando um pagamento via Pix, reafirmando sua gratuidade. No entanto, a ação não foi suficiente, e o governo optou por revogar a norma em 15 de janeiro. Além disso, uma Medida Provisória foi anunciada para garantir oficialmente a gratuidade e o sigilo do sistema.

Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados avaliaram que o governo mais errou do que acertou na condução do episódio e 53% consideraram negativa a comunicação do governo.

Em resposta, foi anunciada uma campanha publicitária de R$ 50 milhões para reforçar a confiança no sistema.

Validade de alimentos

Outro ponto avaliado pela pesquisa foi uma possível alteração na validade dos alimentos no país.

A medida sugerida em reunião com representantes de supermercadistas poderia levar à adoção de uma nova nomenclatura para prazos de validade, incluindo distinções entre o período ideal de consumo e o momento em que os produtos se tornam impróprios para uso.

Segundo a pesquisa da Genial/Quaest, a proposta enfrenta ampla rejeição da população. De acordo com o levantamento, 63% dos brasileiros são contrários à mudança.

Queda no nordeste

O Nordeste, historicamente um reduto de apoio a Lula, registrou uma queda de aprovação de 8 pontos percentuais em relação ao mês anterior. Apesar disso, a região ainda sustenta um índice favorável de 59%, o mais alto do país.

Já no Sudeste, a aprovação caiu para 42%, refletindo a insatisfação com questões econômicas e recentes polêmicas, como a crise envolvendo o Pix. A região também teve um aumento na desaprovação, que agora ultrapassa a marca de 50%.

No Sul, Centro-Oeste e Norte, os índices permaneceram mais estáveis, mas com tendência predominante de desaprovação. O Sul, em particular, registra um cenário desfavorável, com cerca de 59% dos entrevistados insatisfeitos com a gestão.

Apoio entre jovens e idosos

Entre os jovens de 16 a 34 anos, Lula mantém um índice de aprovação relativamente elevado, com 45% considerando sua gestão positiva. A desaprovação, no entanto, aumentou, indo de 50% para 52% de dezembro para janeiro.

Entre os brasileiros com mais de 60 anos, apenas 40% aprovam o trabalho que governo tem feito, enquanto 40% manifestaram desaprovação.

Lula também tem uma aprovação mais alta entre as mulheres, com 49% delas aprovando seu governo e 47% desaprovando. Entre os homens, os índices ficam em 45% e 52%, respectivamente.

 

Fonte: exame Brasil

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia

Investigações apontaram que além de facilitar a fuga, a ex-diretora da unidade, Joneuma Silva Neres, de 33 anos, tinha ligação com uma organização criminosa de Eunápolis.

A ex-diretora do Complexo Penal de Eunápolis, cidade do extremo sul da Bahia, Joneuma Silva Neres, de 33 anos, foi presa na noite de quinta-feira (23), por suspeita de facilitar a fuga de 16 detentos da unidade em 12 de dezembro de 2024.

Segundo a Polícia Civil, Joneuma Silva Neres foi encontrada por volta das 21h, perto de uma agência bancária, na Avenida Getúlio Vargas, em Teixeira de Freitas, também no extremo sul do estado. Ela estava com um mandado de prisão preventiva em aberto.

As investigações apontaram que além de facilitar da fuga, a ex-diretora da unidade tinha ligação com uma organização criminosa da cidade.

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Durante a abordagem, a polícia apreendeu com a suspeita celulares, chips telefônicos, um caderno de anotações e R$ 8 mil em espécie. Todo o material foi apresentado na delegacia.

Após ser conduzida à unidade policial, Joneuma fez exame pericial e será transferida ainda nesta sexta-feira (24) para o Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. A Polícia Civil informou que o a investigação segue em andamento.

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Ex-diretora de presídio é presa suspeita de facilitar fuga de 16 detentos na Bahia — Foto: Arquivo Pessoal

Morte de um dos foragidos

No dia 16 de janeiro, um dos 16 presos que fugiram do presídio morreu após uma troca de tiros com policiais civis. Outros 15 detentos seguem foragidos.

Segundo informações da Polícia Civil, equipes da 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (23ª Coorpin/Eunápolis) fizeram uma operação para recapturar Anailton Souza Santos, conhecido como “Nino”, que estava escondido em uma casa no bairro Alecrim, em Eunápolis.

Durante as ações, houve uma troca de tiros e Anailton foi baleado. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Regional de Eunápolis, mas não resistiu aos ferimentos.

Com o foragido foi apreendida uma arma de fogo, colete balístico, drogas, anotações e celulares.

No dia 7 de janeiro, a Polícia Civil da Bahia localizou um acampamento improvisado que poderia ter sido utilizado por Anailton. Na oportunidade, ele não foi encontrado no local.

Logo após a fuga, o delegado titular de Eunápolis, Marcos Reis, disse que a Polícia Civil investigava se servidores do conjunto penal contribuíram com a fuga dos detentos.

“Há indícios de algo que havia sido concretizado no presídio que não estaria de acordo com os protocolos da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e nem de acordo com a Lei de Execuções Penais. Uma equipe está conduzindo essas ações para ver quem seriam os responsáveis por estar descumprindo essas regras e também no âmbito criminal”, afirmou o delegado.

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) do estado, o episódio do dia 12 de dezembro foi o primeiro registrado no estado em que um presídio foi invadido desse modo. Na ação, oito homens trocaram tiros com agentes de segurança e facilitaram a fuga dos internos, segundo as investigações.

Edinaldo Pereira Souza, conhecido como  “Dada” — Foto: Seap

Edinaldo Pereira Souza, conhecido como “Dada” — Foto: Seap

O objetivo do grupo era libertar Edinaldo Pereira Souza, o “Dadá”, apontado como chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis (PCE). Os outros 15 foragidos também integram a organização, segundo a polícia.

Após a fuga, diretores e coordenador da unidade penal foram afastados e a Seap determinou intervenção de 30 dias no local.

Quem são os fugitivos?

Liste de detentos que fugiram de penitenciária da Bahia. — Foto: Reprodução/Seap

Lista de detentos que fugiram de penitenciária da Bahia. — Foto: Reprodução/Seap

As identidades dos 16 fugitivos foram confirmadas pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização. São eles:

  1. Ednaldo Pereira Souza, conhecido como Dadá (chefe da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
  2. Sirlon Risério Dias Silva, conhecido como Saguin (sub líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
  3. Rubens Lourenço dos Santos, conhecido como Binho Zoião (da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
  4. Altieri Amaral de Araújo, conhecido como Leleu (sub líder da facção criminosa Primeiro Comando de Eunápolis)
  5. Mateus de Amaral Oliveira
  6. Geifson de Jesus Souza
  7. Anderson de Oliveira Lima
  8. Anailton Souza Santos (foi localizado e acabou morto nesta quinta)
  9. Fernandes Pereira Queiroz
  10. Giliard da Silva Moura
  11. Valtinei dos Santos Lima
  12. Romildo Pereira dos Santos
  13. Thiago Almeida Ribeiro
  14. Idário Silva Dias
  15. Isaac Silva Ferreira
  16. William Ferreira Miranda

Fonte: g1 Bahia

Morre Léo Batista, a voz marcante da televisão brasileira

 

 

A voz marcante. Quem acompanhou a TV brasileira nas últimas décadas sabe exatamente a quem se refere essa expressão. O dono da voz em questão, Léo Batista, morreu neste domingo, aos 92 anos, na condição indiscutível de nome histórico da comunicação do país. O ícone do jornalismo esportivo brasileiro lutava contra um tumor no pâncreas. Ele foi internado no último dia 6 de janeiro e resistiu por 13 dias.

 

Nascido em 1932, em Cordeirópolis (SP), Léo Batista participou de momentos inesquecíveis da sociedade brasileira ao longo de quase 80 anos de carreira. Foi o primeiro jornalista, por exemplo, a informar o suicídio de Getúlio Vargas, em 1954, na Rádio Globo. Quarenta anos depois, na TV Globo, anunciou a morte de Ayrton Senna horas após o acidente em Ímola, na Itália.

 

Em mais de 50 anos de trajetória na TV Globo, o botafoguense Léo Batista se tornou sinônimo de esporte. Cobriu Copas do Mundo, Olimpíadas, corridas de Fórmula 1, apresentou os principais programas do canal e fez parceria até com uma zebrinha, ao anunciar os resultados da loteria esportiva no Fantástico.

 

Início na adolescência

Batizado com o nome de João Baptista Bellinaso Neto pelos pais, que eram imigrantes italianos, o menino começou a carreira de forma improvisada. Em um canto da casa em que vivia em Cordeirópolis, passou a usar uma latinha de tomate como microfone.

 

 

— Eu pegava a escalação dos times e ficava treinando lá, brincando. Eu falava: “Um dia, de repente eu chego lá, tudo é treino”.

 

Não demorou para a voz do garoto chamar atenção. Aos 15 anos, por indicação de um primo, inscreveu-se e foi aprovado para trabalhar no serviço de alto-falante da cidade. Pouco depois, mudou-se para Birigui e conseguiu vaga na Rádio Clube da cidade paulista. Começou a transmitir jogos de futebol e chegou a assumir função de gerência.

 

Mudança de nome profissional

 

Trabalhou também em Piracicaba antes de chegar ao Rio de Janeiro, em 1952, para trabalhar na Rádio Globo. Em terras cariocas, logo passou por uma mudança importante. O jornalista Luiz Mendes achava complicado o nome Bellinaso Neto, usado profissionalmente pelo recém-chegado. Sugeriu uma mudança, ideia acatada de imediato. Surgiu ali Léo Batista.

 

— Curioso é que a minha família… Minha irmã, minha mãe… Nunca mais me chamaram de outro nome que não fosse Léo — contou em entrevista ao Memória Globo.

 

Em 1955, a convite do mesmo Luiz Mendes que sugerira a troca de nome, apareceu a primeira oportunidade na televisão. Mesmo assustado pela falta de intimidade com o veículo, Léo Batista topou a ideia e passou a trabalhar na TV Rio.

 

Precursor dos programas esportivos da Globo

 

Enquanto ganhava intimidade com a televisão, o jornalista atuava em outras áreas. Destacou-se, por exemplo, na função de apresentador de lutas de boxe. Era o responsável por chamar os lutadores e ao ringue e por anunciar o resultado ao fim do combate.

 

Na TV, a carreira ia bem. Passou também pela TV Excelsior antes de chegar à Globo, em 1970. Na empresa, Léo Batista foi um precursor de quase todos os programas esportivos. Participou do surgimento do Esporte Espetacular em 1973 e apresentou o Copa Brasil, que deu origem ao Globo Esporte em 1978.

 

Léo atuou também fora do esporte, apresentando, por exemplo, o Jornal Nacional, o Jornal Hoje e desfiles do Carnaval carioca. Foi no Fantástico que ele deixou sua marca de maneira mais impactante. Primeiro, ao anunciar os resultados da loteria esportiva ao lado de uma zebrinha. Depois, com o surgimento do quadro Gols do Fantástico.

 

Ali Léo Batista desenvolveu um talento que carregou por décadas: a descrição de gols na televisão. No Fantástico, no show do intervalo e em diversos programas da Globo, a voz marcante do profissional acompanhou a exibição de gols marcados ao longo de muitos anos. Cenas inesquecíveis do esporte brasileiro também foram narradas pelo jornalista no Baú do Esporte.

 

Não foram poucas as homenagens em vida ao jornalista. Querido pelo público, foi tema da série documental “Léo Batista, a Voz Marcante”, lançada em junho de 2024 e disponível no globoplay. Torcedor do Botafogo, viu uma cabine de imprensa ser batizada com seu nome no Estádio Nilton Santos.

 

Léo Batista sempre fez questão de continuar em atividade. Só queria parar de trabalhar quando não tivesse mais condições. Assim, participou do Globo Esporte até pouco antes de morrer.

 

Gosto, dom e treino

 

Ao descrever seu ofício, Léo Batista resumiu da seguinte forma as características necessárias para alcançar o sucesso.

 

— Tem que ter gosto, tem que ter dom e tem que ter treino.

 

Para alegria do Brasil que hoje se entristece com a sua morte, Léo Batista tinha gosto, dom e treino de sobra. E assim entrou para a História, de maneira marcante.

 

 

 

Fonte: Globo Esporte

Quente e chuvoso: veja as tendências para o verão que começa neste sábado

O verão, última estação do ano, começa às 6h20, horário de Brasília, deste sábado (21) e deve ter chuvas acima da média. A nova estação, que se estende até as 6h02 do dia 20 de março, não deve ser marcada por grandes ondas de calor.

 

☀️Caracterizado pela elevação da temperatura em todo o país, no verão os dias se tornam mais longos do que as noites e as mudanças rápidas nas condições do tempo são comuns.

 

Fábio Luengo comenta que a previsão é de um verão bem diferente dos últimos verões. Isso porque não vai haver influência do El Niño e o La Niña, se realmente se configurar, pode ser bem fraco, o que aproximaria o tempo de uma condição de neutralidade.

 

“Vai ser um verão um pouco mais normal, quente e chuvoso em praticamente todo o Brasil”, analisa.

 

De maneira geral, a Climatempo destaca que as principais tendências para a estação neste ano são:

  • Formação frequente de corredores de umidade entre o Norte, Centro-Oeste e Sudeste, contribuindo para a instabilidade no clima — há possibilidade da formação de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) ao longo do verão.

 

  • Chuvas volumosas, que podem ficar acima da média, em boa parte do Sudeste, Centro-Oeste, Norte e parte do Nordeste.

 

  • Temperaturas acima da média no Sul e em parte da região Norte, com alguns dias com calor acima do normal.

 

  • Alta nebulosidade e chuva frequente, o que deve impedir a formação de ondas de calor de grande abrangência sobre o país.

 

Chuvas, ZCIT e ZCAS

 

Com a previsão de um verão com chuvas acima da média em boa parte do país, dois sistemas comuns dessa época do ano vão contribuir para os grandes volumes de chuva:

 

Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS)

A Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) se caracteriza por uma extensa faixa de nuvens que normalmente vai do Norte ao Sudeste. O sistema é responsável por manter o tempo instável nessas regiões, gerando acumulados consideráveis de chuva.

 

➡️De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o sistema deve ser o principal responsável pelas chuvas esperadas para o Sudeste e para o Centro-Oeste.

 

A temperatura da superfície do Atlântico Sul deve favorecer o avanço de frente frias pela costa do Sul e do Sudeste. Isso também deve ajudar a canalizar o ar úmido do Norte para o Centro-oeste e para o Sudeste.

 

Zona de Convergência Intertropical (ZCIT)

Já a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um encontro de ventos na região do Equador. É dos principais sistemas meteorológicos causadores de chuva nas regiões Norte e Nordeste durante o verão e o outono, segundo o Inmet.

 

Segundo a Climatempo, para o verão 2024/2025 a previsão é que aconteça um atraso na aproximação da ZCIT por causa da temperatura marítima entre o Atlântico Tropical Norte e o Tropical Sul.

 

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A tendência do Pacífico Equatorial um pouco mais frio também deve contribuir para que este verão tenha mais chuva do que o normal.

 

🌧️Grande parte do Sudeste e Centro-Oeste e algumas áreas do Norte e do Nordeste devem ter chuva volumosa e frequente ao longo de toda a estação. (veja no mapa abaixo)

 

 

 

As exceções ficam para o Sul e parte do Norte do país. No Sul, o verão será de chuvas irregulares e espaçadas, com predomínio de tempo seco.

 

Já no Norte, a tendência é uma estação um pouco mais seca do que o normal.

 

Isso não significa que não vai chover. Se a média é 300 milímetros, por exemplo, deve chover 200 milímetros, o que ainda é uma boa chuva. Mas isso ainda é abaixo da médica, e pode prejudicar algumas regiões na próxima estação seca”, detalha Luengo.

Onda de calor deve aumentar média de temperatura no Brasil

 

Calor próximo da média

A tendência de um verão com mais nebulosidade e chuva também deve fazer com que o calor fique mais próximo da média em boa parte do país.

 

Isso também deve evitar longos períodos de calor intenso no Centro-Oeste e Sudeste, como aconteceu nos últimos verões. De acordo com a Climatempo, não há expectativa de ondas de calor de grande abrangência no Brasil nos próximos meses.

 

Luengo explica que podem ser registrados dias com temperaturas acima da média, mas que esse padrão não deve se estender por muitos dias.

 

“De modo geral, não deve ser um verão tão quente quanto o último. Vai ser quente, na média de 28°C ou 29°C, mas não tanto quantos os últimos”, compara.

A região Sul é praticamente a única que tem a possibilidade de registrar algumas ondas de calor localizadas no verão, com uma sequência mais extensa de marcas acima do normal.

 

Verão nas diferentes regiões

Veja abaixo como deve ser o verão nas diferentes regiões do país:

 

Sul

Risco de ondas de calor especialmente no oeste dos estados da região.

Leste de Santa Catarina e Paraná devem ter temperaturas mais próximas da média, com um calor moderado.

Janeiro deve ter chuva irregular e mal distribuída ao longo do mês. Já em fevereiro, a tendência é de chuva um pouco acima da média, com pancadas frequentes e isoladas.

Frentes frias devem passar rapidamente pela região.

 

Sudeste

Semanas chuvosas com temperaturas próximas ou abaixo da média devem se alternar com semanas de calor e pancadas de chuva características do verão.

Este verão deve ser menos quente do que o último na região, com frentes frias avançando com frequência pela costa.

Tendência de mais chuva do que o registrado no último verão, o que deve ajudar a manter a temperatura mais próxima da média.

 

Centro-Oeste

Formação frequente de corredores de umidade e possibilidade da ocorrência de ZCAS.

Volumes de chuva acima da média, principalmente em Goiás, Mato Grosso e Leste do Mato Grosso do Sul.

Eventuais picos de calor podem afetar o centro-sul e o oeste do Mato Grosso do Sul, apesar de não estarem previstas ondas de calor.

 

Nordeste

Irregularidade de chuvas no Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia na primeira quinzena de janeiro, o que deve fazer a temperatura subir bastante.

Corredores de umidade devem favorecer a ocorrência de chuvas acima da média em boa parte da região.

Calor deve ser intenso no leste da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco.

 

Norte

Tempo abafado em boa parte dos estados, com temperaturas acima da média em quase toda a região.

Formação frequente de corredores de umidade e possibilidade de ocorrência de ZCAS.

Apesar da previsão de chuva abaixo da média, a chuva deve ser volumosa e frequente.

 

 

Fonte: G1

Herpes-zóster atinge quem já teve catapora e pode causar dores fortes

O herpes-zóster é marcado pela reativação do vírus causador da catapora — Foto: getty images

 

 

O herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é uma doença que pode atingir, principalmente, a boca e a região genital. Não tem nenhuma relação com herpes, e o vírus é o mesmo da catapora, muito comum na infância.

 

Em entrevista ao podcast Bem-Estar, o dermatologista Alexandre Filippo ajuda a esclarecer as principais dúvidas sobre a doença.

 

O que é herpes-zóster?

Herpes-zóster vem do mesmo vírus da catapora e atinge a parte nervosa das células. “Normalmente, essa catapora a gente pega na infância ou na vida bem jovem, e esse vírus vai ficar guardado dentro de um gânglio nervoso no nosso organismo”, esclarece o médico.

 

Então, com o passar dos anos, com o envelhecimento do corpo e, consequentemente, do sistema imunológico, o vírus pode voltar a se manifestar e causar o herpes-zóster. “É uma doença diferente da catapora, mas causada pelo mesmo vírus”, explica.

 

Quais os sintomas?

Alexandre Filippo diz que os sintomas podem ser bastante variados. Entre os principais, estão:

  • queimação;
  • ardência;
  • fisgada;
  • coceira;
  • sensibilidade;
  • dor;
  • erupção na pele;
  • e mal-estar.

Além disso, o dermatologista comenta que, por se tratar de uma infecção viral, é possível que o paciente sinta febre, sonolência ou perda de apetite. “Não é uma doença só da pele, é principalmente do nervo”, pontua.

Como evitar a doença?

Em primeiro lugar, a boa notícia é que existe vacina para a doença. “Ninguém sabe o motivo exato, mas para ele aflorar, tem que ter um trauma, um baque nervoso, que é quando a nossa imunidade caia”, alerta.

Os sintomas começam, normalmente, pela dor. Algumas pessoas, diz o dermatologista, até confundem com uma simples alergia e só procuram um médico quando os sintomas perduram.

Ele afirma ainda que os casos de herpes-zóster aumentaram muito pós-pandemia de Covid-19 e que, antes desse período, era mais comum ver em pessoas idosas.

Para um adulto que nunca teve catapora, por exemplo, a vacinação é imprescindível, sugere o especialista. “O herpes-zóster ou a catapora em um adulto é muito mais intensa que em uma criança”, diz.

Transmissão e complicações

Não é possível transmitir herpes-zóster, mas sim, catapora. Isto porque, explica o médico, uma pessoa que nunca teve catapora e entra em contato direto com uma ferida de um paciente com o herpes-zóster, ela pode ser contaminada com o vírus e manifestar, então, a catapora.

“Quanto mais idade a pessoa tem, menos resistência ela vai ter. Então, nomermalmente, esse vírus vai ser mais agressivo. São as pessoas que mais carregam as complicações do herpes quando ele vai embora”.

“Normalmente, aquelas bolhas que dão do herpes-zóster são ricas em vírus. Então, se você entra em contato direto com o conteúdo daquela bolha, com o líquido que sai, você não tendo tido catapora, você pode pegar catapora”.

O dermatologista comenta também que o herpes-zóster não mata, mas que pode levar a complicações maiores por causar feridas abertas, que podem ser uma porta de entrada para bactérias.

Nos casos mais graves, se o paciente não cuidar, o nervo vai continuar sendo atacado pelo vírus e pode gerar sequela, como dores que incomodam muito.

Quem teve herpes zóster deve tomar a vacina?

De acordo com o dermatologista, no passado o vírus era mais comum em pessoas com a imunidade muito debilitada, como era o caso de pacientes com câncer e portadores do vírus HIV. O perfil de pessoas infectadas, no entanto, mudou com o passar dos anos, tornando a vacinação indicada mesmo se a pessoa já teve a doença.

“Hoje com essas mudanças no contexto mundial a gente já começa a ver pessoas saudáveis tendo mais de uma crise. Então existe um consenso de que a partir dos 50 anos a pessoa deve se vacinar, tendo tido ou não herpes zóster.”

Fonte: G1



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