:: ‘Beleza’
Pressão 12 por 8: o que é indicado para quem é pré-hipertenso? Saiba o que são as ‘medidas não medicamentosas’
Mudanças como a prática frequente de exercício físico, adoção de uma dieta mais saudável e redução do estresse são fundamentais para o controle da pressão arterial.
Por muito tempo, a pressão de 12 por 8 foi considerada o limite do normal. Agora, com a nova diretriz, esse valor passa a ser classificado como pré-hipertensão, exigindo atenção médica.
⚠️Mas isso não significa que quem tem pressão 12 por 8 vai precisar começar a tomar remédio para controle da pressão.
Rogerio Petrassi, médico cardiologista do Hospital Beneficência Portuguesa, explica que, nesses casos, ainda não é necessário iniciar nenhum tipo de tratamento medicamentoso, mas é fundamental adotar algumas medidas de prevenção.
“É importante estabilizar os fatores de risco que
possam contribuir para o desenvolvimento
da hipertensão arterial”, alerta Petrassi.
A nova Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, divulgada na quinta-feira (18), indica que, nesses casos, o indicado são as medidas não medicamentosas (MNM).
➡️Em resumo, essas medidas incluem:
- Não fumar
- Adotar uma dieta saudável
- Controlar o peso corporal
- Fazer atividade física regularmente
- Ingerir pouca ou nenhuma bebida alcoólica
- Realizar práticas de controle do estresse
Apesar de já serem indicadas para o público geral, elas se tornam ainda mais importantes para quem já está em um quadro considerado de pré-hipertensão.
Foto: Internet
Perda de peso e atividade física
Os especialistas detalham no documento que a hipertensão arterial está fortemente relacionada ao sobrepeso e à obesidade.
“Mesmo sem alcançar o peso corporal desejável, a perda
de peso reduz a pressão arterial e o risco cardiovascular
proporcionalmente à duração da perda de peso”,
afirmam os especialistas.
Assim, o controle do peso corporal é uma medida essencial para pacientes já hipertensos ou com quadros de pré-hipertensão.
A manutenção do peso depende da “adoção de hábitos saudáveis, complementados por condutas medicamentosas e cirúrgicas, quando necessárias”, pontua a diretriz.
Nesse contexto, outra recomendação é fundamental: a prática de exercícios físicos.
“A prática de atividade física […] reduz em até 19% a incidência
de hipertensão arterial e, nos pacientes com hipertensão,
diminui em cerca de 30% o risco de mortalidade”,
alerta o documento.
Os benefícios acontecem tanto com os treinamentos aeróbicos como com exercícios de resistência.
Mudanças na dieta
Outro ponto fundamental para a redução do risco de desenvolvimento de hipertensão são as mudanças na dieta.
Para quem precisa fazer o controle da pressão, a recomendação é adotar o padrão alimentar conhecido como DASH (sigla em inglês para Dietary Approaches to Stop Hypertension).
🥗A dieta DASH prioriza o consumo de:
- Frutas
- Hortaliças
- Laticínios com baixo teor de gordura
- Cereais integrais
- Carnes magras
- Frutas oleaginosas
🚫Ela restringe o consumo de:
- Gorduras saturadas
- Carnes gordurosas
- Grãos refinados
- Açúcar de adição
Fonte: Freepik
É rica em potássio, cálcio, magnésio e fibras, contendo quantidades reduzidas de sódio, colesterol, gordura total e saturada.
O documento destaca, especificamente, as vantagens do aumento do consumo de potássio.
“Como dietas ricas em potássio refletem um padrão alimentar
saudável, elas são a forma recomendada para aumentar a ingestão
desse mineral”, afirmam os especialistas.
Outra recomendação importante é a redução no consumo de sódio. A restrição na ingestão de sal promove uma diminuição proporcional da pressão arterial.
Controle do estresse
Por fim, os especialistas alertam que o estresse mental também está associado a um maior risco de desenvolvimento de hipertensão.
Nesse sentido, recomenda-se medidas para redução do estresse, ainda que apresentem menor certeza de evidência em relação às demais intervenções de mudanças no estilo de vida.
🧘🏻♀️Entre as práticas que podem ser adotadas estão:
- Meditação
- Respiração lenta e guiada
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2025/l/L/T6Lkd7T7SDUoo7UrVmIA/250918-info-mudanca-tratamento-hipertensao.png)
Cansaço que não passa? Pode ser inflamação crônica
A inflamação crônica é constante. O sistema imune permanece ativado por longos períodos, liberando substâncias inflamatórias que, em vez de proteger, passam a agredir os tecidos e órgãos do próprio corpo
Você acorda cansada, mesmo depois de uma boa noite de sono? Sente dores de cabeça frequentes, sofre com ansiedade, dificuldade para perder peso, problemas digestivos ou inchaço persistente? Esses sintomas, aparentemente isolados, podem ter uma raiz comum: a inflamação crônica.
Silenciosa e persistente, ela afeta as pessoas sem que percebam sua real origem.
— A inflamação crônica é invisível, mas seus efeitos são sentidos todos os dias— explica a médica nutróloga Daniela Kanno, com certificação internacional em Medicina do Estilo de Vida.
De forma simples, a inflamação pode ser dividida em dois tipos. A aguda é uma reação natural do organismo diante de infecções ou lesões — como uma gripe ou um corte na pele. Ela ativa o sistema imunológico para combater o agente agressor, num processo com começo, meio e fim.
Já a inflamação crônica é sorrateira e constante. O sistema imune permanece ativado por longos períodos, liberando substâncias inflamatórias que, em vez de proteger, passam a agredir os tecidos e órgãos do próprio corpo. O resultado aparece em forma de fadiga, ganho de peso, prisão de ventre, enxaqueca, queda de cabelo, pele ressecada, ansiedade e mudanças bruscas de humor.
— É comum o paciente tentar emagrecer sem sucesso, conviver com intestino preso, sentir a cabeça pesada, dormir mal e viver exausto. Tudo isso pode estar relacionado à inflamação — aponta Daniela.
Foto: Freepik/O Globo
Entre os sintomas mais comuns estão:
- Inchaço abdominal, gases, refluxo e azia
- Intolerâncias alimentares e enjoo matinal
- Mau cheiro corporal, gosto ruim na boca
- Unhas fracas, pele seca, pés rachados
- Dificuldade para dormir ou acordar
- Ansiedade, estresse, irritabilidade
- Falta de concentração, lapsos de memória
- Vício em doces, descontrole alimentar
- Gordura abdominal, celulite, perda muscular
- Acne, rosácea, dermatites, urticária, psoríase
- Cabelos brancos precoces, envelhecimento acelerado
As principais causas da inflamação crônica estão diretamente ligadas ao estilo de vida moderno. Entre elas, destacam-se:
- Dieta rica em alimentos ultraprocessados, açúcar e gorduras trans
- Disbiose intestinal (desequilíbrio na flora do intestino)
- Estresse crônico e noites mal dormidas
- Falta de atividade física
- Exposição constante a toxinas químicas (de poluição a cosméticos e produtos de limpeza)
- Uso excessivo de medicamentos, como anti-inflamatórios e antibióticos
- Consumo excessivo de álcool e tabagismo
- Baixa hidratação e deficiência de vitamina D
—Não é normal viver cansado. Hábitos ruins levam o corpo a um estado inflamatório constante — alerta Daniela.
Estudos científicos associam a inflamação crônica a uma série de doenças graves, como: síndrome metabólica, obesidade, diabetes, hipertensão, doenças autoimunes, depressão, Alzheimer, câncer, sarcopenia (perda de massa muscular), osteoporose e até infertilidade.
A boa notícia é que a inflamação pode ser revertida. E a chave não está em remédios ou suplementos milagrosos, mas em mudanças sustentáveis no estilo de vida.
Salvador é destaque no ranking da ONU das cidades mais felizes do país em 2025
Salvador aparece na 22ª posição no ranking das cidades mais felizes do Brasil em 2025, segundo estudo anual da Organização das Nações Unidas (ONU). A pesquisa, baseada no modelo do World Happiness Report (WHR), combina dados objetivos e variáveis subjetivas de bem-estar e adapta os critérios internacionais de qualidade de vida à realidade brasileira.
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias
O levantamento identifica os municípios com os melhores indicadores sociais e busca apontar os territórios onde as pessoas vivem com mais satisfação, segurança e equilíbrio. Entre os fatores analisados estão PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade para fazer escolhas de vida, generosidade e percepção de corrupção.
Foto: Dicas do nosso Brasil
No topo do ranking aparecem Joinville (SC), com nota 8,91/10, seguida por São José dos Campos (SP), Curitiba (PR), Gavião Peixoto (SP) e Maringá (PR). Completam o grupo das dez primeiras colocadas Vinhedo (SP), Campinas (SP), Florianópolis (SC), Brasília (DF) e São Caetano do Sul (SP).
Fonte: Bahia Notícias
Alopécia genética: entenda condição e por que afeta homens e mulheres
O tratamento envolve o uso de medicamentos que ajudam a retardar a progressão da doença e estimular o crescimento capilar.
Um tipo de calvície, a alopécia androgenética é uma condição genética que leva ao afinamento progressivo dos fios e à perda capilar. Segundo a dermatologista Marcia San Juan Dertkigil, especialista em tricologia médica, a principal causa da condição é a ação do hormônio diidrotestosterona (DHT) nos folículos capilares, provocando sua miniaturização até a interrupção do crescimento.
Nos homens, a queda geralmente ocorre na forma de “entradas” e diminuição dos fios no topo da cabeça, podendo evoluir para calvície total. Já nas mulheres, a perda é mais difusa, com alargamento da risca central do cabelo, mas sem formação de áreas completamente calvas.
Foto: genera.com
A dermatologista Fabiola Bordin, especialista em dermatologia pelo Hospital do Servidores do Estado do Rio de Janeiro, destaca que a predisposição genética pode vir tanto do lado materno quanto paterno. Além do fator genético, alguns hábitos agravam a condição, como tabagismo e exposição solar excessiva.
Embora afete ambos os sexos, a alopecia androgenética é mais comum em homens devido aos níveis mais elevados de hormônios masculinos.
Como tratar a alopecia androgenética?
O tratamento envolve o uso de medicamentos como finasterida e minoxidil, que ajudam a retardar a progressão da doença e estimular o crescimento capilar. No entanto, esses medicamentos podem apresentar efeitos colaterais, como espessamento de pelos corporais, inchaço e, em alguns casos, impactos na libido e na função erétil.
O transplante capilar é uma opção para casos avançados, mas deve ser combinado com o uso contínuo de medicamentos para manutenção dos resultados.
A única maneira de evitar a progressão da doença e a calvície é fazendo o tratamento com medicamentos orais ou tópicos em casa e tratamentos de consultório. Eles fazem o folículo ficar “mais ativo”, aumentando a quantidade de fios e o seu volume.
Foto: julianafonte.com.br
Procedimentos com laser, terapia regenerativa e eletroporação de medicamentos diretamente no couro cabeludo aceleram bastante a recuperação dos fios. “Muitas vezes, o paciente chega ao consultório achando que já precisa de implante capilar e conseguimos reverter o quadro”, afirma Bordin. O tratamento em casa é para a vida toda. Se o paciente suspende o uso dos medicamentos, o resultado desaparece em poucos meses.
“Existem poucos laseres que realmente funcionam, mas estes poucos já geram grande resultado. E a infusão de medicamentos pela MMP ou pela eletroporação (sem uso de agulhas) é uma das grandes diferenças dos últimos anos”, acrescenta a especialista.
“Finasterida e dutasterida devem ser evitados em pacientes com história de câncer de mama. Também podem gerar diminuição do volume espermático. Não geram infertilidade, mas, se o homem já tem um espermograma alterado, pode dificultar a chance de gestação. Estes efeitos não ocorrem apenas durante o uso do medicamento. Também são relatados (pequena chance, mas pode ocorrer) diminuição da libido e ereção”, alerta Bordin.
Procedimentos complementares
Além dos tratamentos medicamentosos, procedimentos como laser e infusão de medicamentos no couro cabeludo têm mostrado bons resultados nos últimos anos. Segundo Bordin, a aplicação direta dessas substâncias melhora a eficácia do tratamento e reduz os efeitos colaterais.
Hábitos como o uso de shampoos adequados, alimentação balanceada e controle do estresse também podem ajudar a preservar a saúde capilar. O acompanhamento médico é essencial para definir a melhor abordagem para cada paciente.
Fonte: CNN Brasil
7 trocas inúteis para emagrecer: Pão por tapioca e outra mais.
Muitas substituições alimentares populares vistas como soluções para emagrecer não são eficazes; nutricionistas explicam os motivos.
Foto: Designed by Freepik (gbot.med.br)
A busca por emagrecimento costuma envolver mudanças na alimentação que, à primeira vista, parecem ser boas. Porém, nem todas as substituições comuns no imaginário popular realmente ajudam a perder peso. Neste Dia da Mentira, confira sete trocas inúteis para emagrecer.
Um artigo da Universidade de Harvard mostra que as percepções sobre alimentação saudável muitas vezes não se traduzem em benefícios práticos, especialmente quando o objetivo é o déficit calórico, necessário para o emagrecimento. É comum que a adesão a essas mudanças na dieta seja difícil quando resultados rápidos não são observados.
Dois especialistas ouvidos por EU Atleta, o nutricionista e educador físico Lucas Eduardo Campos e o nutricionista João Muzzy, listam a seguir sete trocas alimentares comuns, mas que não são eficazes para o emagrecimento.
1. Pão por tapioca
Trocar pão por tapioca é uma escolha frequente por quem quer emagrecer, mas não é vantajosa.
— Se você usar 60g de farinha de tapioca para preparar sua refeição, isso geralmente terá mais calorias do que duas fatias de pão — adverte Lucas.
Duas fatias de pão francês (50g cada) possuem cerca de 135kcal, enquanto uma tapioca com 60g de goma tem aproximadamente 150kcal.
Outro ponto importante é que há poucas fibras na tapioca, o que reduz a saciedade proporcionada por esse alimento.
Foto: iStock (ge.globo)
Segundo Lucas, apesar da crença de que o glúten, presente no pão, faz mal à saúde, a incidência de problemas relacionados à proteína é baixa. Só quem tem intolerância deve evitar alimentos com glúten.
— Além disso, a tapioca tem índice glicêmico elevado, o que pode levar a picos de glicose no sangue e fome mais rapidamente — acrescenta João.
Estudos publicados no Journal of Nutrition and Metabolism reforçam que alimentos com baixo índice glicêmico promovem maior saciedade, o que é essencial para controlar o apetite.
Por isso, rechear o pão com proteínas magras e fibras pode ser mais eficiente do que apostar na tapioca.
2. Pão branco por pão integral
Foto: Istock Getty Images (ge.globo)
João explica, que se a ideia é aumentar o consumo de fibras, é melhor incluir vegetais, grãos integrais ou psyllium na dieta do que substituir o pão branco pelo integral.
— Trocar apenas o pão sem olhar o contexto geral da alimentação é como tentar encher uma banheira com uma peneira — brinca o especialista.
Segundo Lucas, o teor calórico dos pães branco e integral é praticamente o mesmo.
— A diferença está em uma quantidade ligeiramente maior de fibras no pão integral, mas isso não justifica a troca no contexto do emagrecimento.
Um pão branco padrão contém cerca de 265kcal por 100g, enquanto o integral oferece 250kcal. Apesar de a diferença calórica ser mínima, o pão integral apresenta 2g de fibras a mais por fatia, o que pode ajudar na saciedade, mas não faz uma diferença impactante no consumo total.
3. Arroz branco por arroz integral
Lucas sustenta que trocar arroz branco pelo integral traz poucas vantagens no emagrecimento:
— A diferença em fibras é mínima e, como o arroz geralmente compõe uma refeição equilibrada com proteínas, vegetais e feijão, o impacto calórico é insignificante — explica o nutricionista.
Por exemplo, 100g de arroz branco têm cerca de 130kcal e 0,3 g de fibras, enquanto o integral tem 124kcal e 1,8g de fibras.
O arroz integral demora mais para ser digerido, o que pode gerar uma leve sensação de saciedade prolongada, mas Lucas faz um alerta sobre a preparação do alimento.
— O tempo de cozimento do integral é bem maior, o que exige mais tempo no preparo e tempo disponível na rotina, o que pode ser uma barreira para algumas pessoas — contextualiza o nutricionista.
João ressalta que, para quem gosta de arroz branco, forçar a mudança pode tornar a dieta menos prazerosa.
— É essencial pensar na adesão a longo prazo e não em trocas isoladas — pondera, destacando que um prato equilibrado com feijão e vegetais já é suficiente para compensar o menor teor de fibras do arroz branco.
4. Bebidas por sucos naturais
Foto: Getty Images (ge.globo)
Trocar refrigerantes ou outras bebidas por sucos naturais parece uma boa ideia, mas não para quem quer emagrecer.
— Sucos, mesmo os naturais, têm calorias que podem ser usadas de forma mais eficiente em alimentos sólidos. Um copo de suco de laranja pode adicionar 120kcal a uma refeição, enquanto a mesma quantidade calórica poderia ser usada para consumir mais arroz ou vegetais, que promovem maior saciedade — compara Lucas.
João defende que o ideal é optar por bebidas zero calorias ou simplesmente água. Isso permite economizar calorias sem perder nutrientes essenciais, porque é melhor comer a fruta do que beber o suco dela.
— Mastigar uma laranja, por exemplo, oferece fibras que retardam a absorção de açúcar e aumentam a saciedade, algo que o suco não proporciona.
5. Doce de leite por pasta de amendoim
Trocar doce de leite por pasta de amendoim pode parecer saudável, mas, segundo os nutricionistas, o buraco é mais embaixo.
— A pasta de amendoim, por 20g, possui mais calorias do que o doce de leite. Sem controle nas porções, essa substituição pode acabar aumentando a ingestão calórica total — adverte Lucas.
Uma colher de sopa de doce de leite (20g) tem cerca de 70kcal, enquanto a mesma quantidade de pasta de amendoim tem 120kcal. Apesar do valor nutricional superior da pasta de amendoim, o excesso pode atrapalhar o déficit calórico, que é o objetivo principal buscado por quem quer emagrecer.
Já João acrescenta que a pasta de amendoim não é automaticamente uma escolha saudável. É preciso avaliar o contexto da dieta inteira. Ele sugere usá-la com moderação e focar na variedade alimentar.
6. Óleo de soja por óleo de coco
Trocar óleo de soja por óleo de coco não faz sentido para o emagrecimento, segundo os especialistas.
— O óleo de coco é rico em gorduras saturadas, enquanto o óleo de soja possui gorduras poli-insaturadas, que são mais recomendadas. Ambos são calóricos, e o ideal seria reduzir o consumo geral de óleos — recomenda Lucas.
Foto: Istock Getty Images (ge.globo)
Uma colher de sopa de óleo de soja tem cerca de 90kcal, o mesmo valor do que o óleo de coco. Apesar de diferenças na composição, nenhum deles é vantajoso para quem quer emagrecer.
— Essa troca também não traz benefícios claros para a saúde. É uma mudança que pode até piorar o perfil nutricional da dieta — afirma João.
Ele recomenda focar na redução geral de óleos, optando por métodos como grelhar ou cozinhar a vapor.
7. Frutas por oleaginosas
— Castanhas são saudáveis, mas muito calóricas. Trocar uma fruta de baixa densidade energética, como melão ou melancia, por uma porção de castanhas pode aumentar significativamente a ingestão calórica — comenta Lucas.
Por exemplo, 100g de melancia têm cerca de 30kcal, enquanto somente 30g de castanhas (uma pequena porção) contêm em torno de 180kcal. Apesar de as oleaginosas serem ricas em gorduras boas, o que é bom para a saúde, o excesso pode sabotar a dieta de emagrecimento.
Dieta de emagrecimento
Emagrecer exige consistência e escolhas que façam sentido no contexto geral da dieta.
— Não é o doce de leite, o pão francês ou o arroz branco que impedem o emagrecimento, mas a falta de equilíbrio e planejamento no déficit calórico a longo prazo — explica Lucas.
João finaliza com um conselho importante: dieta não precisa ser sinônimo de sofrimento. É preciso encontrar o equilíbrio entre prazer e saúde para garantir resultados duradouros.
Compreender o impacto real das trocas alimentares é essencial para evitar frustrações e adotar hábitos que realmente funcionem.
Fontes: ge.globo (João Muzzy é nutricionista especialista em emagrecimento e Lucas Eduardo Campos é nutricionista e profissional de Educação Física.)
5 alimentos que ajudam você a driblar a fome e se manter firme na dieta
A fome é uma das grandes inimigas de quem está seguindo uma alimentação equilibrada para emagrecer.
Quando sente muita fome, a pessoa não consegue se controlar e acaba fazendo escolhas menos saudáveis e mais calóricas, que prejudicam o emagrecimento e a saúde.
Para evitar isso, é muito importante que seu cardápio tenha alimentos que garantam saciedade e ajudem a driblar a fome. Veja 5 opções.
Foto: metropoles.com
Abacate
A fruta proporciona saciedade porque é rica em gordura monoinsaturada, nutriente que demora para ser digerido. O consumo dessa gordura boa para a saúde ajuda a reduzir o colesterol, a proteger o coração e a diminuir o acúmulo de gordura corporal. O abacate ainda tem fibras, que também contribuem para controlar a fome e melhoram o funcionamento intestinal.
Castanhas
Também fornecem gorduras boas, fibras e carboidratos complexos, que demoram mais para ser digeridos. Contêm ômega 3, nutriente com ação anti-inflamatória. Porém, é preciso tomar cuidado, pois esses alimentos são muito calóricos e é fácil exagerar na porção. A recomendação é comer só um punhado por dia.
Foto: metropoles.com
Aveia
O cereal é uma boa opção para aumentar a ingestão de fibras ao consumir frutas, iogurtes e vitaminas.
Salada
Começar o almoço e o jantar pelos vegetais ajuda a aumentar a porção de fibras nessas refeições, fazendo com que a fome demore a chegar. Quanto mais colorida a salada, melhor. Adicione legumes crus e cozidos para diversificar os nutrientes e finalize com um pouco de azeite.
Carnes, ovos e queijos magros
As proteínas geram saciedade por serem digeridas lentamente e ajudam no aumento da massa muscular. O nutriente deve estar presente em todas refeições. No almoço, capriche nas carnes (bovina, suína, de frango e peixe), ovos e leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilha). Ovos e laticínios são opções para o café da manhã e lanches intermediários. O queijo cottage é uma boa escolha, pois tem menos gordura que outros tipos.
Fonte: Viva Bem / uol
Verdura, proteína, carboidrato: como a ordem dos alimentos que você consome altera o efeito sobre a saúde e a obesidade
Especialistas afirmam que a maneira com a qual você monta o seu prato pode ajudar na guerra contra a balança
Foto: vidanatural.org.br
As pessoas estão cada dia mais conscientes sobre a alimentação e a importância de ter uma dieta saudável; por isso, algumas começam a deixar de lado os alimentos que contêm calorias e açúcares.
No entanto, todo esse esforço pode acabar sendo em vão, pois a comida não está sendo consumida da maneira adequada, e a ordem dos fatores pode, sim, alterar o resultado.
Jessi Inchauspé é bioquímica e, em seu livro: A Revolução da Glicose, explicou como a forma de se alimentar pode ser mais importante do que os próprios nutrientes.
A ordem é fundamental, pois não apenas equilibra os níveis de açúcar no sangue, mas também ajuda a prevenir o desenvolvimento de doenças como diabetes, transtornos cardiovasculares e renais, neuropatias e até mesmo problemas de visão, segundo a especialista.
— Muitas pessoas estão nessa montanha-russa da glicose, com vontade constantes e cansaço, mas a chave é se libertar disso, e isso pode ser atingido em questão de dias — comentou.
Após anos de pesquisa, Inchauspé constatou que a maioria da população passa por picos de glicose ao longo do dia devido ao consumo excessivo de açúcar e carboidratos refinados.
Foto: Infoglobo
Uma das consequências disso é que as pessoas começam a se sentir cansadas, com desejos frequentes por comida, apresentam distúrbios no sono e, a longo prazo, muitos podem correr o risco de desenvolver diabetes ou obesidade.
Por esse motivo, Jessi Inchauspé criou um método baseado em quatro pilares, que são introduzidos gradualmente, um por semana. Além disso, apoiou-se na ciência com dados de vários estudos, como o da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, que demontraram que a ordem de ingestão dos alimentos pode reduzir o pico geral de glicose e o pico de insulina.
— Se você comer os ingredientes da refeição em uma ordem específica, pode reduzir o pico de glicose dessa refeição em até 75%, sem mudar a quantidade do que está comendo nem os alimentos que está ingerindo — detalha.
Assim deve ser a ordem dos alimentos para prevenir doenças
A especialista enfatiza que a ordem em que os alimentos são consumidos tem um grande impacto na glicose e que não é necessário mudar a dieta diária, apenas consumi-los da maneira correta para evitar picos de glicose e insulina.
Foto: Uol VivaBem
— A ordem deve ser: primeiro vegetais, depois proteínas e gorduras, e, por último, carboidratos e açúcares — afirma.
O efeito dessa sequência é fundamental para o organismo, devido a todos os benefícios que proporciona, incluindo a redução dos picos de glicose.
— É importante que, antes do almoço ou do jantar, você coma um prato de vegetais, pois eles têm a capacidade de criar uma barreira protetora no seu intestino e reduzir os picos de glicose — explica a bioquímica.
Fonte: O Globo
Frango, bovina ou suína? Saiba qual carne tem mais proteína para gerar massa muscular
Especialistas afirmam que a carne de frango, bovina ou suína não estão no topo da lista das mais ricas em proteínas
Quando se trata de consumir proteína, as pessoas se perguntam qual é a melhor, com base em suas necessidades. Entre as mais consumidas estão carne bovina, de vitela, frango, peru e porco. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação), a carne suína é a mais consumida, principalmente na Ásia, Europa e América Latina.
Foto: Reprodução
O próximo é o frango, que é mais consumido na América do Norte, América Latina e partes da Ásia. Por fim, há o res devido ao seu custo e às implicações ambientais. Embora não exista “a melhor carne”, é recomendável consumi-la de acordo com as necessidades de cada pessoa. Por exemplo, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos destaca que o frango é uma excelente fonte de proteína magra, pobre em gordura saturada, o que o torna uma opção mais saudável em comparação com carnes vermelhas, como a bovina ou a suína.
O American Journal of Clinical Nutrition destacou que peixes gordurosos, como salmão, truta e cavala, são altamente benéficos para a saúde cardiovascular devido ao seu conteúdo de ácidos graxos ômega-3.
Em termos de nível de proteína, a carne de coelho lidera a lista com aproximadamente 33 gramas de proteína por 100, seguida pelo peru, 29, frango, 27, carne de porco, 27, e carne bovina, 24.
Foto: Guia da Cozinha
Se o seu objetivo é aumentar a massa muscular, recomenda-se carne bovina magra, como lombo, filé mignon ou carne moída; Eles geralmente têm uma porcentagem de gordura de 10 a 25 por cento. Enquanto seu teor de proteína está entre 20-25 gramas por 100 gramas. E fornece entre 200-250 quilocalorias por 100 gramas.
Por outro lado, o peito de frango tem um percentual de gordura entre 1 e 2 por cento, enquanto fornece 30 gramas de proteína por 100 gramas de carne. A terceira opção é o peru, com teor de gordura entre 2 e 4 por cento e teor de proteína de 30 gramas por 100 gramas consumidos.
O peito de frango tem um teor de gordura entre 1 e 2 por cento, fornecendo 30 gramas de proteína por 100 gramas de carne. Filés de peixes brancos, como tilápia e bacalhau, têm um teor de gordura entre 1 e 3%, enquanto fornecem entre 20 e 25 gramas de proteína por 100 gramas.
Fonte: O Globo
Hábito comum pela manhã ajuda a proteger o coração, diz estudo
Beber café logo ao acordar pode trazer mais benefícios do que apenas aumentar a energia. Um estudo realizado nos Estados Unidos sugere que esse hábito está associado a uma menor probabilidade de morte por doenças cardiovasculares. Essa relação foi destacada em uma pesquisa recente publicada no European Heart Journal.
Foto: msn.com / Catraca Livre
Os efeitos do café da manhã na saúde do coração
Pesquisadores analisaram os hábitos alimentares de mais de 40 mil pessoas ao longo de quase 20 anos e observaram que o consumo matinal de café está relacionado a um impacto positivo na saúde do coração. Os participantes que tinham esse costume apresentaram um risco 31% menor de morrer por doenças cardiovasculares, além de uma redução de 16% no risco de morte por qualquer causa.
De acordo com Lu Qi, professor da Escola de Saúde Pública de Harvard e um dos líderes da pesquisa, “nossas descobertas indicam que não é apenas a quantidade de café consumida que importa, mas também o horário em que a bebida é ingerida”.
Por que o horário do consumo faz diferença?
Os pesquisadores sugerem que beber café mais tarde no dia pode prejudicar os ritmos circadianos, o chamado “relógio biológico” do corpo. Consumir cafeína no período da tarde ou noite pode interferir na produção de melatonina, hormônio essencial para a regulação do sono.
Quando o ciclo circadiano é alterado, existe um aumento na pressão arterial e nos níveis de inflamação, fatores que contribuem para doenças cardiovasculares. Já pela manhã, o corpo está naturalmente em estado de alerta devido à maior atividade do sistema nervoso simpático. Tomar café nesse horário potencializa seus efeitos positivos sem comprometer os ritmos biológicos.
Foto: minhasaude.proteste
Qual a quantidade ideal de café pela manhã?
A pesquisa também revelou que a quantidade de café ingerida pela manhã influencia os benefícios observados. Os participantes que consumiam de duas a três xícaras diariamente apresentaram a maior redução nos riscos de mortalidade. Beber apenas uma xícara ou menos também mostrou efeitos positivos, mas em menor intensidade.
Por outro lado, ingerir mais de três xícaras não demonstrou impactos negativos claros, embora os especialistas reforcem que o consumo moderado é a melhor opção para garantir segurança e benefícios à saúde.
O café é indicado para todos?
Apesar das vantagens para a saúde cardiovascular, o café pode não ser adequado para todas as pessoas. Indivíduos com gastrite, colesterol alto ou outras condições específicas devem ter cautela com a forma de preparo da bebida e evitar o consumo excessivo.
Consultar um profissional de saúde antes de aumentar a ingestão de café é fundamental para evitar complicações. Embora mais estudos sejam necessários para confirmar todas as descobertas, as evidências atuais sugerem que tomar café pela manhã pode ser um hábito benéfico para a saúde do coração.
Mais um aliado para a saúde do coração
Além do café matinal, outro alimento pode ajudar na saúde cardiovascular: a casca da banana. Segundo matéria da Catraca Livre, esse ingrediente, geralmente descartado, é rico em fibras e antioxidantes que contribuem para a redução do colesterol e da inflamação. Incorporar hábitos simples pode fazer a diferença para um coração mais saudável.
Fonte: Catraca Livre
- 1











