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:: 22/abr/2025 . 10:27

Roleta-russa do sexo? Conheça o polêmico desafio que deixou adolescente grávida

História chocante repercutiu nas redes sociais nos últimos dias.

Ela só tem 13 anos e já engravidou. Não foi abuso de um adulto. Não foi um caso isolado. Foi uma “brincadeira” entre adolescentes numa festa. Uma festa entre colegas de escola em um condomínio de luxo.

A imagem mostra o recorte da barriga de uma mulher grávida, em alusão a roleta-russa do sexo. Ela usa uma blusa cinza de manga curta e tem as unhas pintadas de branco.Foto: Banco de Imagens/ND

O termo “roleta-russa do sexo” ganhou notoriedade e repercussão nas redes sociais nos últimos dias. Desconhecido para muitos, a expressão, que popularizou-se entre adolescentes, veio à tona após a psicanalista Andrea Vermont contar, durante uma entrevista no podcast ‘3 Irmãos’, que foi professora de uma jovem de 13 anos que engravidou após participar do polêmico desafio.

Conforme Andrea Vermont, que também atua como psicanalista, o incidente aconteceu durante uma festa da escola em que lecionava. Ela não deu detalhes da cidade onde a roleta-russa do sexo teria acontecido, mas frisou que a mensalidade da escola frequentada pelos jovens é alta, o que mostra que o desafio não se limita a um grupo socioeconômico específico.

O que é a roleta-russa do sexo?

O desafio ocorre quando os meninos sentam-se, já com ereção, em cadeiras, e as meninas circulam sentando sobre eles. Ganha quem for o último a conseguir evitar o “prazer”. Sim, isso está acontecendo nas festas dos seus filhos. Essa menina participou. Engravidou. E não sabe quem é o pai da criança. “Professora… pra falar a verdade, eu nem sei de quem eu engravidei.”
Foi o que ela disse, com 13 anos, com um bebê crescendo dentro dela… e um mundo julgando, zombando, apontando.

A prática, segundo Andrea, não adota o uso de camisinha — o que, para além de toda a problemática do caso, também acende um alerta para a disseminação de DSTs entre os envolvidos.

Professora disse que menina sofreu bullying e pressão familiar após gravidez precoceFoto: Divulgação | Ministério da Saúde

No podcast, Andrea Vermont também frisa sobre a importância da educação sexual para adolescentes e do acolhimento que se faz necessário em casos de gravidez entre jovens menores de 18 anos por parte não só da família, como também de todo o núcleo de amigos e conhecidos ao seu redor.

psicanalistaFoto: metropoles.com

Estamos falando de ausência de orientação, de diálogo, de limites, de presença real na vida dos filhos. Essa história não é só sobre ela. É sobre todos nós. É sobre pais e mães que acham que conhecem seus filhos, mas não sabem o que se passa nas conversas privadas, nos grupos de mensagens, nas festas “de boa”. É sobre meninas crescendo sem noção de seu valor. É sobre meninos sendo educados para “pegar”, não para respeitar. E é sobre adultos que não querem ter conversas difíceis — até que seus filhos tenham uma vida difícil.

Pais e mães: o celular que você deu, a liberdade que você permite, a ausência que você disfarça com presentes. Tudo isso também educa. Ou deseduca. Vergonha é não orientar. Tarde demais é quando já tem uma criança criando outra. Não espere a escola, a igreja ou a internet fazerem o que só você pode fazer. Educar é cuidar. É perguntar. É proteger. É orientar. Porque no fim das contas sempre haverá reclamação. Tanto a sua ação quanto a sua omissão. Que seu “erro” seja ser presente num mundo de ausentes.

Fonte: ndmais.com.br e @ofabioflores (instagram)

O gesto simples feito com uma mão que ajuda a salvar mulheres vítimas de violência.

Um gesto tão simples como abrir a palma da mão e esconder o polegar sob os dedos pode salvar uma vida.

Isadora Cruz interpretando Roxelle em 'Volta por Cima'Foto: Roxelle (Isadora Cruz) – Internet

Necessário! A novela da rede Globo, “Volta por Cima”, exibiu uma cena em que uma personagem faz um sinal conhecido entre mulheres, para indicar que precisa de ajuda em uma situação de risco. Ela, fez o sinal universal de socorro para avisar outras mulheres que está sofrendo violência doméstica, no folhetim ela vive uma relação abusiva e é mantida em cárcere privado pelo companheiro.

Volta por Cima: Roxelle vira alvo de Gerson - SUDOESTE MSFoto: Roxelle (Isadora Cruz) e Gerson (Enrique Diaz) – Internet

O sinal é conhecido como #SignalForHelp (Sinal por ajuda, em tradução livre para o português) e significa: “Preciso de ajuda, violência baseada em gênero”.

Ele foi criado para a Canadian Women’s Foundation, uma ONG de proteção a mulheres sediada no Canadá, por uma agência de publicidade de Toronto.

O objetivo era abordar o aumento dos casos de violência doméstica durante a pandemia, principalmente nos primeiros confinamentos, e seu uso desde então vem se popularizando.

Em 3 etapas

O gesto é feito em três etapas: a vítima levanta a mão com a palma voltada para fora, depois dobra o polegar e, por fim, fecha os outros dedos sobre ele, encapsulando-o para se referir a “sentir-se preso ou confinado”.

A palma da mão deve apontar para a pessoa a quem se pede ajuda.

Segundo Andrea Gunraj, vice-presidente de Compromisso Público da Canadian Women’s Foundation, a ideia era conceber “um gesto simples com uma das mãos que pudesse ser usado (inicialmente, em videochamadas) sem deixar rastros digitais, e que seria muito útil quando alguém estivesse preso em uma casa violenta”, disse ela à emissora pública canadense CBC.

Para chegar ao sinal mais adequado, foram analisados diferentes movimentos, outros gestos de mão e linguagens de sinais internacionais, acrescentou Graham Lang, diretor de criação da agência de publicidade Juniper Park\TBWA, que trabalhou no desenvolvimento da campanha.

“Era fundamental que fosse único e diferente para não causar confusão entre línguas e culturas”.

Sinal de socorro contra violência machistaFoto: BBC News

Um gesto internacional

Vídeos mostrando o sinal de ajuda também foram amplamente divulgados no Reino Unido, especialmente após o assassinato da jovem Sarah Everard, o que gerou um debate sobre a segurança das mulheres nas ruas do país.

Segundo o site de notícias publicitárias AdAge, desde o lançamento da campanha, o sinal de socorro contra a violência foi compartilhado em mais de 40 países, e mais de 200 organizações internacionais o adotaram.

 Captura de tela da jovem fazendo sinal com as mãosFoto: BBC News

Gunraj disse que a entidade ouviu falar de pessoas que viram o gesto e conseguiram agir e garantir que a vítima recebia apoio.

A ideia é que o sinal continue a ser utilizado globalmente, por isso a Canadian Women’s Foundation criou imagens e instruções em inglês, francês e espanhol, com o objetivo de que ele possa continuar a ser compartilhado em todo o mundo.

Fonte: BBC News Brasil



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