WebtivaHOSTING // webtiva.com . Webdesign da Bahia





(77) 98149-7619

janeiro 2021
D S T Q Q S S
« dez   fev »
 12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930
31  


:: jan/2021

Desemprego tem segunda queda seguida e fica em 14,1% no trimestre terminado em novembro, aponta IBGE

O desemprego no Brasil teve a segunda queda seguida em 2020, ficando em 14,1% no trimestre encerrado em novembro, apontam os dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, cerca de 14 milhões de brasileiros ainda estavam desempregados.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad). Na pesquisa anterior, referente ao trimestre encerrado em outubro, a taxa de desemprego havia apresentado o primeiro recuo do ano, ficando em 14,3%, 0,6 ponto percentual (p.p.) a menos que no trimestre terminado em setembro.

Para analisar os dados, porém, o IBGE os compara com o trimestre terminado em agosto, devido à metodologia de coleta dos dados. Nessa base de comparação, o recuo da taxa de desemprego foi de 0,3 p.p. – ela era de 14,4% no trimestre terminado em agosto.

O que mostrou a Pnad Contínua de novembro:

  • A população desocupada ficou em 14 milhões de pessoas;
  • A população ocupada chegou a 85,6 milhões de brasileiros, alta de 4,8% na comparação com o trimestre terminado em agosto;
  • O nível de ocupação ficou em 48,6%, 1,8 p.p. a mais que em agosto;
  • A população subutilizada foi de 32,2 milhões de pessoas, 1,2 milhão a menos que em agosto;
  • A população na força de trabalho chegou a 99,6 milhões de pessoas, 4,1 milhões a mais que em agosto;
  • A população fora da força de trabalho somou 76,4 milhões de pessoas, 2,7 milhões a menos que em agosto;
  • O contingente de desalentados foi de 5,7 milhões, cerca de 100 mil a menos que no trimestre terminado em agosto.

De acordo com o IBGE, a taxa de 14,1% foi a mais alta para um trimestre terminado em novembro desde o início da série histórica da pesquisa, em 2012. Na comparação com o mesmo trimestre de 2019, quando a taxa ficou em 11,2%, houve aumento de 2,9 p.p. do indicador.

Retorno ao mercado de trabalho

O número de desempregados variou pouco na comparação com o trimestre terminado em outubro – cerca de 100 mil a menos. Já na comparação com igual trimestre do ano anterior, essa população aumentou em cerca de 2,2 milhões de pessoas. O que explicaria o recuo da taxa é o aumento do número de pessoas ocupadas.

Segundo o IBGE, entre agosto e novembro, cerca de 3,9 milhões de brasileiros conseguiram uma ocupação no mercado de trabalho, um aumento de 4,8% nesse período. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, esse aumento da ocupação é explicado pela flexibilização das medidas adotadas para combate da pandemia de Covid-19. Além disso, tem um efeito sazonal de fim de ano, especialmente no comércio.

“O crescimento da população ocupada é o maior de toda a série histórica. Isso mostra um avanço da ocupação após vários meses em que essa população esteve em queda. Essa expansão está ligada à volta das pessoas ao mercado que estavam fora por causa do isolamento social e ao aumento do processo de contratação do próprio período do ano, quando há uma tendência natural de crescimento da ocupação”, explicou a pesquisadora.

Dos dez ramos de atividade profissional investigadas pelo IBGE, nove registraram aumento no número de ocupados, sendo que o comércio registrou o crescimento mais intenso.

“O Comércio nesse trimestre, assim como no mesmo período do ano anterior, foi o setor que mais absorveu as pessoas na ocupação, causando reflexos positivos para o trabalho com carteira no setor privado que, após vários meses de queda, mostra uma reação”, ressaltou Adriana.

Dos 3,9 milhões de trabalhadores que conseguiram uma ocupação no mercado de trabalho desde o trimestre terminado em agosto, 854 mil (22%) ingressaram no comércio. A analista da pesquisa enfatizou, no entanto, que as outras oito atividades também registraram aumento significativo da ocupação, “mostrando que esse processo de absorção de trabalhadores também avançou em outros setores”.

Das dez atividades investigadas, somente a de outros serviços não apresentou crescimento significativo. Ainda assim, esse ramo viu o número de ocupados aumentar em 181 mil trabalhadores em três meses, o que foi considerado pelo IBGE como estabilidade estatística.

“Embora haja esse crescimento na ocupação nesse trimestre, quando a gente confronta a realidade de novembro de 2020 com o mercado de trabalho de novembro de 2019, as perdas na ocupação ainda são muito significativas”, ponderou a analista da pesquisa.

Segundo Adriana, o levantamento mostrou que o contingente total de pessoas ocupadas no país caiu 9,4% na comparação com o trimestre encerrado em novembro de 2019, o que representa uma redução de 8,8 milhões de pessoas.

“O avanço da ocupação é significativo, tanto em aspectos quantitativos quanto qualitativos, uma vez que vimos o crescimento da população com carteira assinada e a sua disseminação por diversas atividades. Mas a gente ainda está bem distante de um cenário pré-pandemia”, ressaltou.

Informalidade puxa alta da ocupação

Novamente, foi o mercado informal que puxou a alta na ocupação, pressionando a queda do desemprego. Dos 3,9 milhões de trabalhadores que conseguiram se ocupar no mercado entre agosto e novembro, 2,4 milhões são informais, o que corresponde a 62,5% desse contingente.

São considerados pelo IBGE como trabalhadores informais aqueles empregados no setor privado sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, trabalhadores por conta própria sem CNPJ e empregadores sem CNPJ, além de pessoas que ajudam parentes.

SAIBA QUANTAS DOSES DA VACINA DE OXFORD OS MUNICÍPIOS DA NOSSA REGIÃO IRÃO RECEBER

A vacina  produzida pela Universidade de Oxford, em parceria com o laboratório AstraZeneca começou a ser distribuída no território baiano.

 

 

Segundo a Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab), a quantidade de doses para cada região será proporcional ao número de pessoas do grupo prioritário estipulado pelo Ministério da Saúde.

Mais de 75 mil pessoas já receberam a primeira dose da vacina na Bahia, nas 417 cidades do estado. Essas foram imunizadas com a Coronavac.

Como o Brasil vai imunizar a população com vacinas fabricadas por laboratórios diferentes e com indicação de uso igualmente diferentes, é o cartão de vacinação que vai garantir que a segunda dose aplicada seja a mesma que a primeira e no prazo determinado.

Na região Sudoeste, o segundo lote da vacina de Oxford chegou aqui em Itapetinga por voltas das 17h. de ontem e a distribuição das doses ficou da seguinte maneira:

  • Caatiba – 50 doses
  • Firmino Alves – 30 doses
  • Ibicuí – 100 doses
  • Iguaí – 100 doses
  • Itambé – 180 doses
  • Itapetinga – 680 doses
  • Itarantim – 120 doses
  • Itororó – 190 doses
  • Macarani – 60 doses
  • Maiquinique – 40 doses
  • Nova Canaã – 100 doses
  • Potiraguá – 40 doses.

MAIS DE 119 MIL DOSES DA VACINA DE OXFORD CHEGAM A BAHIA

O avião com nova remessa de vacinas contra o novo coronavírus chegou à Bahia por volta das 10h35 deste domingo (24). Desta vez, chegaram cerca de 119.500 doses do imunizante desenvolvido pela universidade de Oxford, em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca.

A carga saiu do Rio de Janeiro com destino ao Aeroporto Internacional de Salvador e chegou cerca de 10 minutos mais cedo que o previsto. Segundo o Ministério da Saúde, as vacinas chegariam por volta das 10h45.

De acordo com a programação do Ministério da Saúde, a Bahia vai receber cerca de 119 mil doses das vacinas enviadas aos estados.

Após desembarcarem no Aeroporto Internacional de Salvador, as vacinas foram encaminhadas para a sede do Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). Chegando lá, foram colocadas em uma sala com refrigeração especial.

No Graer, o imunizante será será catalogado, fracionado e depois distribuído para os municípios. Para isso, uma estrutura para recebimento e armazenamento temporário de vacinas foi montada no local.

A distribuição para as cidades do interior terá início a partir das 14h deste domingo, segundo informações da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab).

Segundo a SSP-BA, a distribuição acontecerá através de veículos quatro rodas, helicópteros e aviões.

Já em relação à quantidade de doses, a Sesab afirmou que será proporcional ao número de pessoas do grupo prioritário estipulado pelo Ministério da Saúde.

A estratégia usada para essa nova remessa será de usar todas as vacinas recebidas neste domingo, pois ela tem uma resposta imunológica precoce ampla, sendo possível esticar o prazo de aplicação da segunda dose para 90 a 120 dias à frente.

Dessa forma, todas as doses poderão ser aplicadas, diferente da CoronaVac, onde foi necessário guardar cerca de 50% das doses recebidas pelo estado.

EDILSON ASSUME SETOR DE SINALIZAÇÃO, EQUIPAMENTOS, OPERAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA COMUTRAN

 

A Divisão de Sinalização, Equipamentos, Operação e Fiscalização de Trânsito, NH3, está de novo chefe: EDILSON DA SILVA FERNANDES.

O setor em questão está vinculado a COMUTRAN. O ex-chefe era o atual vereador Neto Ferraz.

Edilson tem demonstrado muito entendimento e grande responsabilidade ao longo do período que vinha atuando como agente de trânsito na COMUTRAN.

A Equipe do Fala Itapetinga parabeniza Edilson pelo excelente trabalho que tem feito e deseja boa sorte pelo novo cargo.

 

 

Posse de Joe Biden tem esquema de segurança sem precedentes

A posse de Joe Biden na presidência dos Estados Unidos nesta quarta-feira (20) tem um aparato de segurança sem precedentes, especialmente após o ataque ao Capitólio em 6 de janeiro, quando apoiadores de Donald Trump tentaram impedir a ratificação da vitória de Biden no Colégio Eleitoral.

Além de toda a força policial de Washington DC e de municípios que enviaram reforços, a cidade terá a presença de cerca de 21 mil membros da Guarda Nacional. Com isso, os Estados Unidos mantêm hoje mais militares em sua capital do que todos aqueles que estão no Iraque e no Afeganistão, somados.

A prefeita Muriel Bowser também anunciou medidas como o fechamento de ruas, pontes sobre o rio Potomac e estações de metrô desde o fim de semana, para evitar a circulação próximo a locais importantes nesta quarta-feira. E até mesmo companhias aéreas e o site de hospedagem Airbnb tomaram precauções.

Toda a área ao redor do National Mall está fechada e com cercas desde sexta-feira, e assim permanece até a noite de quinta-feira. Ruas em toda a região estão bloqueadas e veículos que estavam estacionados nas proximidades foram checados.

Também na sexta foram fechadas 13 estações de metrô, e mais duas no sábado. Policiais de trânsito receberam reforço de colegas vindos de Baltimore, Nova York, Nova Jersey, Chicago, Nova Orleans, Houston, Denver e San Francisco.

Na segunda-feira, o Serviço Secreto divulgou um mapa, informando todas as ruas bloqueadas e liberadas para circulação de pedestres e veículos entre os dias 16 e 21 de janeiro em virtude da posse. Ele pode ser consultado online.

Pessoas que moram ou trabalham em ruas fechadas têm acesso especial.

Companhias aéreas

Companhias aéreas estabeleceram regras ainda mais restritas do que aquelas impostas após os atentados em Nova York em 11 de setembro de 2001, segundo especialistas em aviação.

Além de banir pessoas identificadas como participantes dos distúrbios de 6 de janeiro, elas reforçaram sua política de barrar qualquer pessoa que se recuse a usar máscaras de proteção facial a bordo. Dezenas já foram expulsas de voos nas últimas semanas.

Uma medida especial para a posse é a proibição do transporte de armas de fogo em bagagem despachada nos voos que entrem e saiam de diversos aeroportos na região de Washington.

Armas de fogo legais descarregadas normalmente podem ser transportadas na bagagem despachada, desde que estejam em uma caixa trancada, mas esta semana a regra foi excepcionalmente alterada por diversas companhias, como American Airlines, Delta Air Lines, United Airlines, JetBlue Airways, Alaska Airlines, Frontier Airlines e Southwest Airlines.

Algumas empresas também criaram determinações temporárias específicas. A Alaska Airlines, por exemplo, exige que os passageiros permaneçam sentados na primeira hora e na última hora de seus voos partindo de Washington DC ou Baltimore. Já a American Airlines não irá servir bebidas alcoólicas em voos que tenham origem ou destino em Washington DC e Baltimore no período entre 16 e 21 de janeiro.

Hospedagem

O site de hospedagens Airbnb cancelou todas as reservas de casas e apartamentos em Washington DC para evitar a hospedagem de pessoas ligadas a grupos extremistas, que poderiam estar planejando algum ataque durante a posse. O site disse que a decisão acompanha um pedido de oficiais federais e distritais para que ninguém viaje para a capital americana, por questões de segurança.

Segundo a plataforma, os proprietários e clientes que já haviam reservado sua hospedagem na cidade serão reembolsados e nenhuma nova reserva poderá ser feita até depois da cerimônia de posse. Donos de estabelecimentos também receberão pelo tempo em que ficarem proibidos de alugar.

LIVE SOBRE LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

Será realizada no próximo dia 02 de março uma live com o tema: LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA. O intermediador é Heleno Rocha, consultor empresarial com um vasto currículo no campo previdenciário e a empresa que está organizando é a conquistense AMBIENTESMS.

Segue abaixo maiores informações sobre a live e um breve currículo do palestrante.

VACINA DA CORONAVAC CHEGA EM ITAPETINGA

Chegou na madrugada desta terça-feira, dia 19, 860 doses da vacina Coronavac. A mesma é produzida produzida pelo Intituto Butantan em parceria com Sinovac.

Vacinas chegando ao aeroporto Glauber Rocha, em Vitória da Conquista.

As vacinas chegaram em Vitória da Conquista através de um avião e foram encaminhadas para a DIRES. Representantes do Núcleo Regional foram até Vitória da Conquista, escoltados pela PM e trouxeram as doses, que chegaram em solos itapetinguenses por volta das 6 horas da manhã de hoje.

Haverão também doses de vacinas para os 12 municípios que fazem parte da região do Médio Sudoeste.

Saiba quem será vacinado contra a Covid-19 em cada fase do plano do governo

O Ministério da Saúde fez nesta segunda-feira (18) a entrega simbólica de mais de 4,6 milhões de doses da Coronavac aos estados para iniciar a vacinação contra o novo coronavírus em todo o país.

Dessa forma, a vacinação no país será adiantada pelo governo federal e pelos governos estaduais.

Seringas e agulhas para vacinação
Governo federal distribui doses da Coronavac aos estados nesta segunda-feira (18) e adianta imunização contra Covid-19
Foto: HVesna/Pixabay

 

O Ministério da Saúde fez nesta segunda-feira (18) a entrega simbólica de mais de 4,6 milhões de doses da Coronavac aos estados para iniciar a vacinação contra o novo coronavírus em todo o país.

Dessa forma, a vacinação no país será adiantada pelo governo federal e pelos governos estaduais.

“Fica combinado que a gente distribui tudo hoje e começa [a vacinação] ao final do dia, em princípio, às 17h. A gente marca não antes das 17h, mas se alguém tiver delongas, faz parte da missão”, disse o ministro, na cerimônia.

“Quem puder, começa às 18h, mas o importante é que comece hoje, ao final do dia. Esse é nosso combinado”, continuou Pazuello.

Quantas pessoas serão vacinadas?

O Ministério da Saúde informou que com esse primeiro lote de vacinas serão imunizadas 2.854.560 (já considerando a perda estimada de 5% das doses da vacina).

As doses foram divididas proporcionalmente os estados de acordo com suas populações. Ao se considera a divisão regional, as doses da Coronavac serão aplicadas da seguinte forma: Norte: 337.332 doses; Nordeste: 683.924 doses; Sudeste: 1.202.090 doses; Sul: 357.821 doses e Centro-Oeste: 273.393 doses.

E quem serão os primeiros vacinados?

De acordo com informações divulgadas pela Saúde no domingo (17), os primeiros vacinados serão trabalhadores da Saúde (34% deles), população indígena em seus territórios, pessoas com deficiência institucionalizadas e pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas.

Dentre esses grupos, os que receberão a maior quantidade das vacinas neste primeiro momento serão os profissionais da saúde – com mais de 2,2 milhões de imunizados em todo o país –, seguido pelos indígenas – 431 mil –, pelos idosos – cerca de 156 mil – e, por fim, pelos deficientes – pouco mais de 6 mil imunizados.

Já o plano nacional de imunização divulgado pelo governo federal em dezembro informava que o grupo prioritário de brasileiros para receber a vacina contra a Covid-19 inclui, ao todo, 54 milhões de pessoas.

O primeiro grupo, segundo o plano, é formado pelos trabalhadores de saúde (quase 5,9 milhões de pessoas), seguidos pelas pessoas com 80 anos de idade ou mais (4,2 milhões), pessos com 75 a 79 anos (3,4 milhões), pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas (198 mil), e indígenas (410 mil).

Na época da divulgação do plano, no entanto, o governo não previa a inclusão de deficientes já nessa primeira fase de vacinação.

Depois, na segunda fase do PNI, seriam imunizados pessoas com 70 a 74 anos (5,1 milhões), pessoas com 65 a 69 anos (7 milhões), pessos com 60 a 64 anos (9 milhões).

Na terceira fase de imunização entram as pessoas com comorbidades como diabetes, hipertensão, doença pulmonar, entre outras. Esse grupo é composto por 12,6 milhões de brasileiros.

Por fim, na 4ª fase de vacinação o PNI prevê a imunização de professores (2,3 milhões de pessoas), de membros das forças de segurança e salvamento (850 mil) e de funcionários do sistema prisional (144 mil).

Mas São Paulo já começou a vacinar?

Sim, mas apenas alguns profissionais da saúde. No domingo (17), a primeira enfermeira foi vacinada em São Paulo minutos depois de a Anvisa autorizar o uso emergencial. Além dela, outros 111 profissionais da saúde foram imunizados no estado.

A vacinação, mais ampla para esse público-alvo, no entanto, só deve começar nesta segunda-feira (18), em seis hospitais de referência do estado: os hospitais das Clínicas da USP da capital e de Ribeirão Preto, o de Campinas (Unicamp), o de Botucatu (Unesp), o de Marília (Famema) e o Hospital de Base de São José do Rio Preto (Funfarme).

A orientação do governo paulista é que os municípios priorizem os profissionais da saúde, especialmente aqueles que estão na linha de frente do combate à pandemia – que somam, ao todo, cerca de 60 mil pessoas.

Ao todo, cerca de 1,35 milhões de doses da Coronavac ficaram em São Paulo. A campanha de imunização contra a Covid-19 em São Paulo irá progredir de acordo com a disponibilidade das remessas do órgão federal. À medida que o Ministério da Saúde viabilizar mais doses, as novas etapas do cronograma e públicos-alvo da campanha de vacinação contra a Covid-19 serão divulgadas pelo Governo de São Paulo.

Preciso me registrar para receber a vacina?

Não. As vacinas serão oferecidas para as pessoas que fizerem parte do público-alvo que comparecerem a um dos postos de vacinação espalhados pelo país.

No estado de São Paulo, porém, é possível fazer um pré-cadastro pelo site vacinaja.sp.gov.br para evitar a aglomeração de pessoas nas unidades de saúde.

Mas mesmo quem não fizer o pré-cadastro poderá ser vacinado, segundo informações do governo paulista.

 

A vacina será totalmente gratuita?

Sim. A vacinação nacional é organizada pelos Ministério da Saúde por meio do Sistema Único de Saúde e, portanto, não terá custo para a população.

É possível que, no futuro, clínicas particulares ofereçam vacinas pagas contra a Covid-19, mas ainda não é possível estimar quando isso acontecerá já que nenhum outro imunizante além da Coronavac e da vacina de Oxford – incorporados ao programa do SUS – já pediu autorização de uso para a Anvisa.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

Além disso, a pasta aguarda a chegada de 2 milhões de doses da vacina de Oxford, também já aprovadas para uso emergencial pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser incorporada nessa primeira fase de vacinação.

 

Quando começa a vacinação?

A previsão inicial era que a imunização nos estados começasse na quarta-feira (20). Na manhã desta segunda, os governadores chegaram a um acordo para adiantar esse prazo para terça-feira (19), às 14h.

Na cerimônia de entrega das vacinas, porém, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mudou novamente o prazo e disse que com a chegada das vacinas nos estados até 14h a imunização poderá começar já nesta segunda-feira (18) a partir das 17h.

 

Gerência da Anvisa recomenda CoronaVac e AstraZeneca

A gerência técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou hoje a liberação do uso emergencial no Brasil das vacinas contra covid-19 CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, e AstraZeneca, desenvolvida pela Universidade de Oxford com a Fiocruz. Cinco diretores da Anvisa avaliarão a recomendação ainda hoje, no decorrer da reunião, que deve ser finalizada no final da tarde. A Anvisa diz que a decisão sobre ambas as vacinas vai se basear em pareceres de áreas técnicas e que, se aprovadas, serão usadas preferencialmente em programas de saúde pública.

Com relação à CoronaVac, o gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, Gustavo Mendes, afirmou que a vacina teve o dado de imunogenicidade considerado não adequado, mas, tendo em vista a necessidade brasileira, recomendou a aprovação do imunizante. “A recomendação, como área técnica, é que, tendo em vista o cenário da pandemia, aumento do número de casos e ausência de alternativas terapêuticas, a gerência recomenda a aprovação do uso emergencial da CoronaVac, com acompanhamento das incertezas que ainda temos e reavaliação periódica”, disse Mendes.

Mendes não tem poder de voto. Vão decidir cinco diretores da Anvisa: Antonio Barra Torres, que é diretor-presidente, a relatora dos pedidos, Meiruze Sousa Freitas, e os demais diretores Cristiane Rose Jourdan Gomes, Romison Rodrigues Mota e Alex Machado Campos.

Já com relação à AstraZeneca, Mendes também afirmou que “com a mesma perspectiva, recomendamos a aprovação, condicionada ao monitoramento de incertezas apontadas e reavaliação periódica”.

Reunião da Anvisa

O foco da Anvisa na reunião de hoje é analisar a eficácia e a segurança das vacinas, de acordo com a própria agência reguladora, para o uso emergencial, ou seja, para uso destinado a imunização de grupos de risco, como indígenas, idosos e profissionais de saúde.

Caso a Anvisa dê aval para o uso emergencial das vacinas, o Brasil já poderá, em tese, aplicar os imunizantes. A medida, no entanto, valerá a partir do momento em que a decisão for publicada no DOU (Diário Oficial da União), o que pode ocorrer ainda neste domingo.

O início da imunização dependerá, porém, da organização da campanha e da logística de distribuição de doses. A expectativa do Ministério da Saúde é começar a vacinação nesta semana. Em São Paulo, o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou ontem que o estado teria condições de começar imediatamente.

O Instituto Butantan afirma ter à disposição 10,8 milhões de doses da vacina Coronavac em solo brasileiro. No final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto está estimada em 46 milhões de doses. Já a Fiocruz aguarda a chegada de 2 milhões de doses de vacina AstraZeneca/Oxford importadas da Índia. Na última sexta-feira, o governo indiano frustrou as expectativas do Planalto após afirmar que não pode atender demanda brasileira agora.

Para imunização, ambas as vacinas precisam de dose dupla.

A EFICÁCIA DA CORONAVAC EXPLICADA EM GRÁFICOS

Divulgada em etapas, a eficácia da vacina da Sinovac contra o coronavírus despertou muitas dúvidas, particularmente a eficácia geral de 50,38% tornada pública na terça-feira (12/01).

A partir dos dados da fase 3 dos estudos do Instituto Butantan e com orientação de médicos, a BBC News Brasil destrinchou os dados em um gráfico, para explicar o que cada porcentagem significa na vida de quem se imunizar.

 

 

Na prática, quem não tomar a vacina terá o dobro de chances de desenvolver a covid-19 caso pegue o vírus, explica à BBC News Brasil o médico Marcio Sommer Bittencourt, do Hospital Universitário da USP.

Não vacinados que adoeçam também terão cinco vezes mais chance de precisar de atendimento médico. “E não temos certeza ainda, mas tudo leva a crer que a diminuição nos casos graves e mortes deve ser nessa mesma proporção”, explica Bittencourt.

Outras vacinas em desenvolvimento no mundo também já apresentaram seus dados de eficácia geral.

 

 

Para alguns especialistas, embora a Coronavac não tenha eficácia geral tão alta quanto outras, como a da Moderna ou Pfizer-BioNTech, ela tem como vantagem o fato de ser mais acessível do que os imunizantes estrangeiros que estão sendo disputados acirradamente por muitos países.

Segundo o Butantan, já estão prontas 10,8 milhões de doses da vacina em solo brasileiro. “No final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto é estimada em 46 milhões de doses”, diz o órgão.

Para Bittencourt, essa acessibilidade é um ponto-chave.

“A conta simplificada é: quantas pessoas estão protegidas e quanto protejo toda a população. Se vacinar 1 milhão com uma vacina que reduz 95% (a chance de covid-19), o máximo que você protegeu foram 950 mil pessoas. Se vacinar 200 milhões com uma vacina que reduz 50% você protege até 100 milhões de pessoas. Comparado com esperar um ano para ter, por exemplo, a vacina da Pfizer, a melhor alternativa que temos é essa (CoronaVac)”, diz.

Analisando a oferta de imunizantes disponíveis no calendário brasileiro de imunização – e levando-se em conta apenas vacinas aplicadas também em adultos, mesmo público-alvo das vacinas contra o coronavírus -, nota-se que existe uma grande variação na taxa de eficácia.

 

Um fator importante é que, para qualquer vacina ter eficácia, é necessário que uma grande quantidade da população seja imunizada, fazendo com que o agente infeccioso deixe de circular. É a chamada imunidade de rebanho.

 



WebtivaHOSTING // webtiva.com.br . Webdesign da Bahia