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:: ‘Destaque5’

GOVERNO DO ESTADO PROÍBE SHOWS E FESTAS

A realização de shows e festas está suspensa em toda a Bahia. A decisão, que será publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (4), faz parte do decreto nº 19.586.

Conforme a publicação, ficam proibidos os “shows, festas, públicas ou privadas, e afins, independentemente do número de participantes”. O decreto tem validade até 17 de dezembro, com indicativo de renovação.

Na última quarta-feira (2), o Governo do Estado já havia prorrogado o decreto, que também suspende as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada e proíbe eventos e atividades com presença de público superior a 200 pessoas.

DIRETOR DO BUTANTAN DIZ QUE CORONAVAC DEVE ESTAR DISPONÍVEL PARA VACINAÇÃO EM JANEIRO DE 2021

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse nesta quinta-feira (3) que a CoronaVac, vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, deve estar disponível para ser aplicada na população em janeiro do próximo ano.

“A vacina estará disponível e o registro na Anvisa, acredito eu, também estará disponível. Então, poderemos iniciar um programa em janeiro, acredito, de vacinação. E espero [que] com o apoio do Ministério [da Saúde], apesar de todas essas declarações que não citam nominalmente a vacina do Butantan. A nossa expectativa é a de que a vacina seja incorporada, inclusive atendendo ao que o próprio ministro fala, sem citar a vacina, de que a vacina que estiver disponível e registrada, será incorporada”, afirmou.

Na terça (1°), o governo federal divulgou a estratégia “preliminar” para a vacinação dos brasileiros. No calendário apresentado, a CoronaVac não é citada pelo Ministério da Saúde.

A vacina está na fase final de testes e já tem previsão de distribuição no Brasil. O governo de São Paulo firmou acordo para a compra de 46 milhões de doses e para a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan.

Em outubro, o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, chegou a anunciar em uma reunião virtual com mais de 23 governadores, a compra do imunizante, mas, menos de 24 horas depois, a aquisição foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista à GloboNews nesta manhã, Dimas Covas também afirmou que a vacina está muito próxima de obter o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e descartou a necessidade de solicitação para uso emergencial.

Em setembro, Dimas Covas chegou a dizer que pediria a liberação para uso emergencial caso a vacina demonstrasse eficácia de pelo menos 50% em análise preliminar.

“Nós estamos muito próximos de solicitar o registro. Nós não teremos a necessidade de solicitar esse registro emergencial, vamos solicitar já o registro da vacina. Estamos muito próximos de que isso aconteça. O registro e a vacina estando disponíveis, nós temos que iniciar a vacinação. É tudo o que nós queremos”, defendeu Dimas Covas.

Nesta quarta (2), a Anvisa disse que irá aceitar que empresas desenvolvedoras de vacinas contra a Covid-19 solicitem o “uso emergencial” no Brasil e divulgou os requisitos para o pedido.

O “uso emergencial” é diferente do “registro sanitário”, que é a aprovação completa para uso de um imunizante. O registro definitivo depende de mais dados e da conclusão de todas as etapas de teste da vacina.

Ainda de acordo com o diretor do Instituto, o governo de São Paulo trabalha com planos alternativos para vacinar a população, caso a vacina não seja incorporada ao Programa Nacional de Imunização.

“Cada dia sem vacina conta. Se a vacina estiver para uso, nós temos que iniciar a vacinação. E isso, pelo simples motivo: a vacina pode poupar a vida de milhares de pessoas. Não faz nenhum sentido, do ponto de vista da responsabilidade pública, atrasar o uso de uma vacina disponível e pronta, já registrada na Anvisa. Iremos trabalhar junto com os estados, se for o caso, junto com os municípios, para que isso aconteça“, disse o diretor.

Matéria-prima

Mais cedo, o Dimas Covas esteve no Aeroporto de Guarulhos, ao lado do governador João Doria (PSDB), e do secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, para acompanhar a chegada do lote com 600 litros de matéria-prima da vacina Coronavac a São Paulo.

“Viemos receber aqui mais um lote da vacina CoronaVac, da vacina do Butantan, a vacina que vai salvar a vida de milhões brasileiros. Hoje recebemos insumos para 1 milhão de doses da vacina. Somados aos 20 mil que já recebemos, agora temos 1 milhão e 120 mil doses da vacina”, afirmou João Doria.

Ainda segundo o governador, até o início do próximo ano, o governo deve receber as mais de 46 milhões de doses previstas.

“Até o final deste mês de dezembro, estaremos aqui recebendo no Aeroporto de Guarulhos mais seis milhões de doses da vacina, totalizando 7 milhões 120 mil doses da vacina. E no próximo mês de janeiro, até o dia 15 de janeiro, mais 40 milhões de doses da vacina. A vacina do Butantan, a vacina que salva vidas.”

A carga de insumos, que pode virar até 1 milhão de doses de vacinas contra a Covid-19, chegou às 5h27 no aeroporto de Guarulhos.

Essa é a segunda remessa de encomendas do governo estadual do laboratório chinês. A primeira foi com as 120 mil doses de vacinas prontas, em 19 de novembro.

O lote será transportado para o Butantan, em um veículo que terá escolta especial.

Os insumos são os “ingredientes” necessários para a finalização da vacina no país. Caberá ao Butantan concluir a etapa final de fabricação.

Ao todo, pelo acordo fechado, o Butantan receberá do laboratório chinês 6 milhões de doses prontas para o uso e vai formular e envasar outras 40 milhões de doses.

Número mínimo de infectados

No final de novembro, o estudo da fase 3 da CoronaVac atingiu o número mínimo de infectados pela Covid-19 necessário para o início da fase final de testes.

A etapa permite a abertura do estudo e a análise interina dos resultados do imunizante. A expectativa é a de que os dados sejam divulgados pelo governo paulista nas próximas semanas.

Resposta imune e segurança

Um estudo feito com 743 pacientes apontou que a CoronaVac mostrou segurança e resposta imune satisfatória durante as fases 1 e 2 de testes.

A fase 2 dos testes de uma vacina verifica a segurança e a capacidade de gerar uma resposta do sistema de defesa. Normalmente, ela é feita com centenas de voluntários. Já a fase 1 é feita em dezenas de pessoas, e a 3, em milhares. É na fase 3, a atual, que é medida a eficácia da vacina.

MEGA SENA PODE PAGAR R$ 3 MILHÕES ESSE FIM DE SEMANA

concurso 2.322 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 3 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (28) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. A aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada pela internet.

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

MÉDICOS PEDEM DEMISSÃO COLETIVA EM HOSPITAL NA BAHIA

Com salários atrasados desde agosto, onze médicos que trabalham nos setores de emergência, UTI Covid-19 e UTI Geral do Hospital Regional da Chapada Diamantina (HRCD) comunicaram à administração da unidade que não farão parte dos plantões de dezembro caso as pendências não sejam regularizadas até a próxima segunda (30).

Os plantonistas reivindicam ainda reajuste dos valores de contrato, que atualmente é de R$ 2.400 brutos por 24 horas na UTI e estariam defasados em relação a outras unidades estaduais, além de “renovação do contrato com alterações que garantam o pagamento nas respectivas datas e direitos aos médicos”.

“Somos um grupo pequeno de médicos, quase todos sobrecarregados, trabalhando com carga horária acima do limite físico, com salários atrasados, e até agora ninguém apareceu para dar uma resposta de como será resolvido o problema: nem a Sesab, nem a empresa que administra o hospital e que neste momento está em meio a uma investigação de fraudes de licitações”, critica um dos médicos, referindo-se à Associação de Promoção da Maternidade e da Infância (APMI) de Castro Alves, organização social de saúde (OSS) responsável pela gestão do HRCD.

De acordo com reportagem do site bahia.ba que teve acesso aos ofícios, todos com a mesma redação, enviados na segunda-feira (23) ao diretor clínico Adriano Silva Pires, que não respondeu às ligações e mensagens deixadas em seu celular. Também entrou em contato com o secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Villas-Boas. Ele encaminhou o assunto à sua assessoria de comunicação, que, até o momento do fechamento desta matéria, não havia se posicionado. O diretor administrativo do hospital, Francisco Macedo, se limitou a dizer que as denúncias “não procedem”. A jornalista que ele indicou como assessora de imprensa responsável diz que não trabalha mais para a APMI.

*Com informações do Bahia.ba

COVID-19 EM ITAPETINGA – 21/11/2020

MEGA SENA PODERÁ PAGAR 40 MILHÕES NESTE SÁBADO

concurso 2.318 da Mega-Sena pode pagar um prêmio de R$ 40 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h deste sábado (14) no Espaço Loterias Caixa, no terminal Rodoviário Tietê, na cidade de São Paulo. A aposta mínima custa R$ 4,50 e pode ser realizada pela internet.

Para apostar na Mega-Sena

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades

A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples, com apenas seis dezenas, com preço de R$ 4,50, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

COVID-19 EM ITAPETINGA – 02/11/20

JUSTIÇA ELEITORAL INDEFERE MAIS DE 10 MIL CANDIDATURAS

Com a maior parte dos pedidos de registro de candidaturas julgados pela Justiça Eleitoral até esta segunda-feira (26), mais de 10 mil postulantes ao cargo de vereador, prefeito e vice-prefeito em todo o Brasil tiveram a candidatura indeferida.

Se forem somados os falecimentos e as renúncias, o número de candidatos inaptos supera os 16,5 mil. A maior parte, no entanto, cerca de 10,6 mil casos, é formada por candidatos que não poderão concorrer porque não atenderam a algum requisito legal.

Os candidatos inaptos representam cerca de 2,9% do total de casos analisados, um percentual, por enquanto, menor que o registrado em 2016 (3,4%). O prazo final para a conclusão dos julgamentos termina nesta segunda. Mas 112 mil pedidos ainda aguardam parecer da Justiça Eleitoral.

Pelos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o principal motivo das cassações ou indeferimentos é a “ausência de requisito de registro”, com 75,9%. Como uma única candidatura pode ser barrada por mais de um motivo, o número total supera o de candidatos indeferidos.

Efeitos da Ficha Limpa

A segunda principal razão para rejeição dos pedidos de registro é a Lei da Ficha Limpa, com 11,2%. Segundo a lei, políticos condenados por abuso de poder político e econômico ficam inelegíveis por oito anos.

Advogado e professor de Direito Eleitoral, Alberto Rollo acredita que os dados dos julgamentos das candidaturas divulgados não refletem o que preconiza a legislação eleitoral. Segundo ele, a lei determina que os registros devem estar julgados em primeira e segunda instância eleitoral até 20 dias antes do dia da votação, ou seja, muitos julgamentos ainda estão pendentes.

“Isso quer dizer que, até esta segunda-feira, os pedidos de registro das candidaturas deveriam ter sido julgados, inclusive, pelos tribunais regionais, porque há muitos casos com recurso. Acredito que esses dados refletem mais os julgamentos da primeira instância. Estamos vendo, na verdade, o que o ministro Barroso já havia alertado lá atrás, de que o tempo era muito curto para que a Justiça Eleitoral analisasse todos os pedidos”, afirma Rollo.

Na avaliação do professor, mesmo que quase 80% dos casos tivessem sido analisados em primeira e segunda instância, há ainda cerca de 112 mil candidaturas sem ser julgadas, segundo o site do TSE. Por lei, esses candidatos poderão concorrer até que a Justiça decida sobre a validade dos registros.

Para Alberto Rollo, a proporção de 11% de indeferimentos por conta da Lei da Ficha Limpa pode ser considerada baixa. O professor avalia que o percentual deve cair um pouco mais, com os recursos que deverão ser apresentados. A ausência de requisito de registro, principal motivo de cassação ou indeferimentos das candidaturas, segundo Rollo, pode estar associada também às dificuldades geradas pela pandemia.

“Muitos dos documentos que o candidato precisa levantar para apresentar à Justiça Eleitoral só existem no formato físico, são milhões de documentos, que precisam ser buscados um a um. Por outro lado, há muitos tribunais que fizeram home office durante a pandemia, o que limitou muito o trabalho de pesquisa. Então é provável que muitos casos sejam ausência desses documentos”, lembra Rollo.

 

Partidos pequenos se destacam

A distribuição das candidaturas inaptas, sem considerar os falecimentos e as renúncias, mostra que os partidos pequenos se destacam. O G1 calculou a proporção de inaptos em relação ao total de candidaturas lançadas por cada legenda. Pela ordem, partidos como PCO, PSTU, PCB, PMB e DC apresentam percentuais maiores que a média.

Na outra ponta, os partidos com menores percentuais de candidaturas impugnadas foram Novo, PP, DEM, PSD e MDB. Professor de ciência política e coordenador do Laboratório de Partidos e Sistemas Partidários da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Bruno Bolognesi acredita que essa distribuição reflete o grau de profissionalização dos grandes partidos e das condições para montar estruturas nos estados e municípios.

“A primeira hipótese para essa distribuição é de fato o nível de profissionalização e expertise eleitoral. Partidos grandes ou com boas estruturas, como o Novo, por exemplo, normalmente contam com um corpo técnico robusto em campanhas, com advogados, contadores, publicitários. Já partidos pequenos normalmente são reféns de assessores do ‘dono’ do partido e que vivem de relações clientelísticas dentro da legenda, com parca experiência na burocracia estatal, por exemplo, que pode ajudar a formar know-how para disputa eleitoral, principalmente no aspecto formal das exigências”, observa Bolognesi.

O professor da UFPR chama a atenção também para o perfil ideológico das legendas que apresentam os maiores percentuais de candidaturas impugnadas. Para Bolognesi, alguns partidos estão mais preocupados com a propaganda ideológica, e menos com a disputa eleitoral de fato.

“Há uma questão do partido antissistema. Ainda que estes partidos estejam disputando eleições, eles não estão necessariamente preocupados em ganhar votos, como é o caso dos partidos de extrema esquerda. Então a relação com a eleição é muito mais doutrinária do que eleitoral, de modo que não há uma preocupação com a viabilidade do candidato, mas sim em fazer propaganda ideológica para a legenda”, observa Bolognesi.

HOMEM TESTA POSITIVO PARA COVID-19 PELA SEGUNDA VEZ EM TRÊS MESES

Um homem de 52 anos, morador de Santos (SP), testou positivo para Covid-19 por duas vezes em um intervalo de três meses entre as testagens. O primeiro registro da doença foi em julho e a suposta segunda infecção foi registrada no resultado de um exame divulgado nesta quinta-feira (22).

Segundo médicos infectologistas ouvidos, o caso precisaria ser estudado para que uma reinfecção fosse constatada. No Brasil, um estudo da USP que apontou evidências de reinfecção pelo novo coronavírus em uma técnica de enfermagem de Ribeirão Preto (SP) foi publicado na Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical em setembro.

O assessor parlamentar Luciano Martins Lorenço foi diagnosticado pela primeira vez com Covid-19 no início de julho, quando apresentou quadro de dor de garganta e febre. Um teste rápido apontou resultado positivo para Covid-19 e um exame RT-PCR do Instituto de Análises Clínicas de Santos (IACS) constatou a doença.

Ele foi medicado e liberado, se recuperando dos sintomas apresentados nos dias seguintes. Luciano recorda que exames apontaram que a saturação de oxigênio em seu sangue estava boa e não teve maiores complicações.

No fim de agosto, Luciano precisou fazer uma série de exames para um procedimento de reimplante capilar, dentre eles novamente o RT-PCR, desta vez no Laboratório Pasteur. O exame apontou que não foi detectada a Covid-19 na amostra de secreção de naso e orofaringe.

No entanto, o homem voltou a apresentar febre, desta vez com coriza e dor no peito. De acordo com o relato, ele sentiu uma progressão rápida, já que em poucos dias começou a sentir dispneia (falta de ar). Ele precisou ser internado no último sábado (17), onde ficou até quarta-feira (21).

Um exame para identificar Covid-19 foi colhido durante a internação e realizado pelo Hospital Ana Costa, com resultado que detectou novamente o vírus no paciente. Outro exame, solicitado pelo próprio paciente novamente no IACS, também detectou o vírus pela segunda vez.

Reinfecção por Covid-19

De acordo com o médico infectologista Evaldo Stanislau, casos confirmados de reinfecção por Covid-19 devem cumprir critérios científicos rigorosos. Dentre os parâmetros, é preciso atestar o tipo e a qualidade dos exames realizados, além do nível de exposição do paciente à Covid-19.

Stanislau explica, também, que um quarto critério é a realização do sequenciamento do vírus em ambas as infecções. “Com uma amostra da primeira e da suposta segunda infecção, fazemos o sequenciamento e determinamos se são infecções diferentes”.

“Os casos de reinfecção têm, geralmente, 60 dias de diferença entre uma infecção e outra. Em geral, os pacientes reinfectados apresentam quadro de sintomas mais brando”, afirma o infectologista.

Stanislau afirma, ainda, que há probabilidade de registro de casos de reinfecção, mas com poucas chances de impacto epidemiológico. “Os pacientes com casos de reinfecção vão seguir os mesmos protocolos do primeiro caso, que são o isolamento, monitoramento dos sintomas, entre outros”.

“De certa forma, a reinfecção é um ‘puxão de orelha’ em quem foi infectado pela Covid-19 e acha que pode sair sem máscara. Acredito que a maior parte das pessoas vão adquirir uma imunidade prolongada, então casos como esse são exceção. Também não definimos, ainda, o esquema vacinal. Provavelmente, as pessoas pessoas vão precisar tomar a repetição de doses para manter a imunidade elevada.”

Para o biólogo e infectologista Michel Soane, apesar de relatos e publicações científicas de casos de reinfecção por Covid-19, a confirmação ainda depende de critérios técnicos, como o sequenciamento de amostras.

Soane explica que, no caso de pacientes assintomáticos, com sintomas leves e até moderados, pode haver baixa carga de anticorpos. Nessas pessoas, mesmo que haja a recuperação da doença, os anticorpos podem não ser capazes de neutralizar o vírus.

O especialista afirma, ainda, que os pacientes também podem manter uma carga viral das primeiras infecções que pode ser detectável, mesmo que não haja a disseminação da doença. “É possível detectar essa carga residual em até 60 dias depois da doença ser detectada, por isso é preciso o sequenciamento das amostras”, finaliza.

Caso poderá ser estudado

G1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Santos, cidade onde o paciente mora, para questionar acerca dos procedimentos adotados pela pasta a partir da possibilidade de reinfecção por Covid-19. Se confirmado, seria o primeiro caso registrado na Baixada Santista.

A Secretaria de Saúde de Santos informou que não foi notificada sobre o resultado positivo do paciente no mês de julho, mas recebeu no último sábado (17) uma notificação de Covid-19 do mesmo paciente relativa a exame realizado durante internação hospitalar.

O Departamento de Vigilância em Saúde (Devig) solicitará ao laboratório que realizou o exame no mês de julho informações sobre o resultado e verificará se as amostras coletadas na ocasião estão preservadas.

Se sim, elas serão encaminhadas para o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE), do Governo do Estado, para que possa ser realizado o sequenciamento genético e identificada a cepa (linhagem) do vírus. Desta forma, poderá ser verificado se houve reinfecção ou a persistência do vírus no organismo.

A pasta explica que, em média, os laboratórios armazenam as amostras dos pacientes por até dez dias, devido às limitações de espaços físicos, o que impossibilita a confirmação ou descarte de uma possível reinfecção. O protocolo estabelece que, em situações que o paciente tem um segundo resultado positivo de Covid-19, ele receba o tratamento e o caso seja informado ao GVE.

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou que o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) separou um ambulatório para acompanhar possíveis casos de reinfecção pelo novo coronavírus. No momento, 27 casos de pacientes que procuraram a unidade, com sintomas e/ou testes confirmando Covid-19 com um espaço de intervalo superior a um mês, estão sob investigação.

De acordo com a pasta estadual, os sintomas e testes positivos em dois períodos diferentes poderiam ser explicados por: outra virose por um vírus diferente, que causaria confusão porque haveria ainda fragmentos inativos do vírus que causa Covid-19 (SARS- CoV-2), que permaneceram no corpo do paciente; pela longa permanência do vírus no corpo, com período de inatividade e posterior reativação ou também por uma possível reinfecção.

Por ora, nenhum exame de avaliação genética do vírus, que poderia comprovar a infecção por dois coronavírus ‘diferentes’ (o novo coronavírus, porém com alguma pequena mutação) em uma mesma pessoa, foi confirmado. Para avançar nessas e em outras hipóteses, os pacientes seguem sendo acompanhados com a realização eventual de exames adicionais a fim de melhor entender as hipóteses apresentadas.

JOVEM DÁ A LUZ NO LITORAL DE SÃO PAULO APÓS ACHAR QUE BEBÊ ERA TUMOR

Uma jovem de 19 anos descobriu que estava grávida instantes antes de dar à luz em um hospital de São Vicente, no litoral de São Paulo. Nathaly Lopes explica que os médicos desconfiavam que ela estivesse com um mioma, um tumor uterino, pois estava sem menstruar há alguns meses. Ela afirma que não desconfiou da gravidez porque sua barriga não cresceu e ela não ganhou peso.

Em fevereiro, ela passou em consulta com um ginecologista devido à falta de menstruação. Na ocasião, após o exame de toque, o médico a diagnosticou com dor pélvica crônica e falou sobre a possibilidade de ser um mioma. “Ele me mandou fazer um ultrassom. Só que sempre que eu ia fazer, a máquina estava quebrada, para a minha ‘sorte’”, afirma.

Ao longo dos meses, Nathaly continuou sentindo muitas cólicas. Depois de alguns meses, a jovem conseguiu fazer um convênio e iria passar por uma consulta em um especialista nesta quarta-feira (21), no entanto, um dia antes, as dores ficaram insuportáveis no abdômen e ela teve que ser socorrida as pressas para o Hospital São José, onde descobriu que estava grávida.

“Quando eu cheguei no hospital, minha filha estava sem o batimento cardíaco e tive que ir direto para a emergência para fazer o parto. A médica falou que a possibilidade é de que ela nascesse morta”, conta. Segundo a mãe, a equipe médica informou que a jovem estava com aproximadamente 39 semanas de gestação, de acordo com a dilatação.

“Os médicos falavam que se eu estava sem menstruação desde fevereiro, minha barriga deveria estar enorme. Minha barriga basicamente não cresceu. Eu não engordei nada, não dava para desconfiar que era uma gravidez. Usando 38 e 40 de vestimenta”, afirma.

‘Mioma se chama Elise’

Com a chegada da bebê, as amigas da jovem fizeram postagens nas redes sociais brincando que ‘o mioma era a Elise’, que nasceu com 47 centímetros e 2.850 kg. Apesar do susto, a criança se recupera bem do parto de emergência. “Foi uma surpresa e nem é meu aniversário”. Ela acredita que a chegada da menina foi um presente, já que há cerca de um ano, perdeu a mãe que tinha câncer.

“Em novembro, completaria um ano do falecimento da minha mãe. Quase um ano depois, eu recebo a notícia de que sou mãe. Eu acho que foi um presente dos céus”, explica. O nome foi escolhido há alguns anos, durante uma conversa entre a jovem e a mãe. “Como ela tinha se apaixonado pelo nome, na época, permaneceu a promessa”, finaliza.



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