:: Maio/2021
Aulas nas universidades federais continuarão remotas em 2021 por falta de verbas, mesmo se pandemia for controlada
Por falta de verbas, as aulas das universidades federais continuarão remotas em 2021 mesmo que os índices de contaminação caiam. Além disso, há o risco de que o problema persista para 2022.
“Se forem mantidos os valores atuais, as atividades presenciais serão totalmente inviabilizadas (em 2022), uma vez que, diante dos protocolos de biossegurança, serão necessárias novas despesas com materiais de consumo e pessoal”, diz a nota da Universidade Federal Viçosa (UFV), que prossegue: “Além disso, teremos aumento expressivo das despesas com assistência estudantil, em função do crescimento da vulnerabilidade socioeconômica de nossos estudantes, com o correspondente aumento de despesas com os Restaurantes Universitários e bolsas, energia elétrica e prestação de serviços diversos”.
O orçamento das universidades federais cai progressivamente desde 2014 e chegou, neste ano, a níveis críticos. De acordo com o Painel do Orçamento Federal, estão livres em 2021 R$ 2,5 bi para as 69 universidades e 1,3 milhão de estudantes.
Esse valor é praticamente o mesmo que o orçamento de 17 anos atrás (com os valores atualizados pelo IPCA). No entanto, naquela época, eram 574 mil alunos e 51 instituições na rede.
Além dos R$ 2,5 bilhões livres, o orçamento das federais também prevê R$ 1,8 bi que podem ou não ser desbloqueados ao longo do ano. Algumas instituições afirmam que, mesmo com a liberação de todo recurso que hoje está bloqueado, não há orçamento suficiente para o retorno.
“A UFPR pode chegar até o fim do ano considerando os cortes no orçamento de 18% caso haja o desbloqueio dos recursos, mas em uma situação muito crítica e sem ensino presencial. Com o bloqueio, a UFPR não conseguirá manter-se funcionando até o fim do ano”, afirma a federal do Paraná, em nota ao GLOBO, que desenvolve uma das vacinas brasileiras contra a Covid-19.
Além da Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituições como Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e a Universidade Federal da Bahia (UFBA) também não conseguirão garantir a volta às aulas com o orçamento aprovado, mesmo se ele for todo desbloqueado.
Reação aos cortes
Para as aulas presenciais serem viabilizadas ainda em 2021, as universidades alegam que o orçamento ainda precisa receber uma suplementação de pelo menos R$ 1 bi.
No entanto, de acordo com o pró-reitor de Planejamento, Desenvolvimento e Finanças da UFRJ, Eduardo Raupp, o Ministério da Economia já avisou que não haverá verba suplementar, nem mesmo para o combate da Covid-19.
— A pasta disse que o MEC deveria ter incluído esses valores no orçamento porque a pandemia não é mais uma novidade — diz Raupp.
Associações discentes como a União Nacional de Estudantes (UNE) e Associação Nacional de Pós-Graduação (ANPG) já se articulam para atos em repúdio aos cortes na educação. Os graduandos discutem uma data com dos diretórios estudantis e os mestrandos e doutorandos do país marcaram para o dia 29 um ato nacional.
— O sentimento dos estudantes é que já deu, ninguém aguenta mais e precisa reagir. Não dá mais para continuar assim. Há uma urgência porque podemos viver efetivamente um apagão na universidade brasileira — afirma Flávia Calé, presidente da ANPG.
Em 2019, o Brasil viveu uma enorme mobilização nas ruas. Agora, a pandemia freia atos presenciais. O Diretório Central Estudantil (DCE) organizou uma manifestação para esta quinta, na frente do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS), mas pediu, na convocação, uso de máscara e distanciamento social. Pelas redes, eles arrecadam para a compra de EPIs a serem distribuídos no ato.
— Foi um espanto, e por isso houve uma mobilização muito espontânea. Os alunos só falam disso porque há muito medo do que pode acontecer — diz Juliana Paiva, diretora-executiva do DCE.
MORRE O PROFESSOR E PSICÓLOGO CÁSSIO MONTALVÃO
Faleceu, nesta segunda-feira (10), em um grave acidente de automóvel, o professor da Uesb Cássio Montalvão, itapetinguense ilustre, filho de Leto Brito e Adelaide
As informações de amigos e familiares dão conta de que Cassio passou mal enquanto dirigia, perdendo o controle do veículo, que veio a colidir em um poste, numa rodovia no estado de Sergipe, terra da sua mãe e dos seus avós.
Ainda não há informações sobre o local do funeral.
Valquírio Lima toma posse como vereador e é eleito presidente da Câmara
Valquírio Lima (PSD) tomou posse hoje (6) para o seu terceiro mandato como vereador e também foi eleito presidente da Câmara Municipal de Itapetinga para o biênio 2021-2022, assumindo a vaga deixada pelo ex-presidente Léo Matos.
Foram realizadas duas sessões nesta quinta-feira. A primeira foi uma sessão ordinária de posse do vereador suplente do PSD, para o exercício de 2021-2024. Já a segunda sessão foi especial de eleição e posse do cargo de presidente.
A eleição para o cargo de presidente teve o nome único do vereador Valquírio, o qual obteve 14 votos favoráveis e um voto branco.
Em seu discurso, o novo presidente da Câmara de Vereadores falou da sua origem humilde e destacou que sua história de vida é construída com honestidade e honra. “A minha vida foi toda honesta. Jamais na minha vida eu quero desonrar o nome da minha família, o nome do meu pai”, afirmou.
O prefeito Rodrigo Hagge (MDB) comentou sobre o momento que atravessa a Casa Legislativa, após a morte do ex-presidente Léo Matos. “Esse é o momento de pacificarmos essa casa, de levarmos serenidade, tranquilidade e, acima de tudo, segurança jurídica para a nossa população”, declarou.
O prefeito parabenizou os vereadores por terem transmitido segurança e confiabilidade à população de Itapetinga. “O povo de Itapetinga hoje sabe que tem uma Câmara que pensa no seu bem, acima, inclusive, das questões políticas”, completou.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Itapetinga passa a ter a seguinte composição: Valquírio (presidente), Anderson da Nova (vice-presidente), Neto Ferraz (primeiro-secretário) e Tuca (segundo-secretário).
MORRE O COMEDIANTE PAULO GUSTAVO, VÍTIMA DA COVID-19
O ator e humorista Paulo Gustavo morreu no Rio nesta terça-feira (4), aos 42 anos, de complicações da Covid-19.
O criador de Dona Hermínia — e de outros personagens inesquecíveis — estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul.
A piora no quadro de saúde do ator aconteceu na noite de domingo (2). Paulo Gustavo vinha apresentando melhoras significativas, chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e interagir com médicos e também com o marido, Thales Bretas.
À noite, no entanto, sofreu uma embolia pulmonar.
Nesta terça, novo boletim disse que o ator estava com quadro irreversível, mas mantinha os sinais vitais. Às 21h12, no entanto, foi constatada a morte de Paulo Gustavo.
MORRE AOS 96 ANOS DARCY MENDES PINTO “SEU CICI PINTO”
Faleceu no início da tarde desta terça (04) aos 96 anos, o senhor Darcy Mendes Pinto o conhecido e querido “Cici”. Seu Cici já estava com a idade avançada e enfrentava alguns problemas de saúde.
Ele sempre foi um homem muito ativo, atuante na pecuarista e antigo comerciante na área de material de construção, por muitos anos foi dirigente da COOPARDO na função de Diretor Financeiro.
Cici é pai do Médico Dr. Marcelo Pinto e Maurício que nasceram da união dela com a senhora Eramildes Ribeiro Lima Pinto já falecida. Ele deixa os dois e filhos 04 netos.
O corpo será velado na noite desta terça (4), no Cerimonial Pax Perfeição, de onde sairá o cortejo fúnebre por volta das 10h da manhã de quarta em direção ao Cemitério da Pax Perfeição na Nova Itapetinga.



















