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MINISTÉRIO AMPLIA REGRAS E INCLUI TODOS OS ADULTOS COM HIV NO GRUPO DE PRIORIDADE DA VACINAÇÃO PARA A COVID 19

O Ministério da Saúde incluiu na lista de prioridades da vacinação contra a Covid-19 pessoas vivendo com HIV na faixa etária entre 18 e 59 anos. Com a inclusão, todos os que vivem com HIV estão listados entre os grupos prioritários para a imunização.

Antes, o Plano Nacional de Imunizações (PNI) considerava apenas as pessoas com HIV que ainda tinham contagem de linfócitos T-CD4+. Essas células são o principal alvo do vírus HIV e o número de linfócitos diminui com a evolução da doença.

Segundo a nota técnica, a indicação é vacinar as pessoas com HIV após encerrar a imunização de pessoas de 60 a 64 anos, já que essa perfil está inserido no grupo de comorbidades, junto com outras doenças como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares (veja lista de todos os grupos prioritários abaixo). A nota não informa, contudo, quantas pessoas devem entrar nesse grupo.

O ministério diz que a nova atualização busca “reduzir o impacto da pandemia nesse grupo, especialmente em relação ao risco de hospitalização e óbito”.

A pasta também informa que a contraindicação da vacina para esse público segue os mesmos critérios da população geral: “hipersensibilidade ao princípio ativo ou qualquer dos excipientes da vacina; para aquelas pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a uma dose anterior a da mesma vacina Covid-19”.

Veja a ordem dos grupos prioritários, segundo o Plano Nacional de Imunização:

  • Pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas
  • Pessoas com deficiência institucionalizadas
  • Povos indígenas vivendo em terras indígenas
  • Trabalhadores da Saúde
  • Pessoas de 75 anos ou mais
  • Povos e comunidades tradicionais ribeirinhas
  • Povos e comunidades tradicionais quilombolas
  • Pessoas de 60 a 74 anos
  • Pessoas de 18 a 59 anos com comorbidades
  • Pessoas com deficiência permanente grave
  • Pessoas em situação de rua
  • População privada de liberdade
  • Funcionário do sistema de privação de liberdade
  • Trabalhadores de educação
  • Forças de segurança, salvamento e Forças Armadas
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros
  • Trabalhadores de transporte metroviário e ferroviário
  • Trabalhadores de transporte aéreo
  • Trabalhadores de transporte de aquaviário
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores portuários
  • Trabalhadores industriais

GOVERNADOR DIZ QUE TOQUE DE RECOLHER A PARTIR DAS 20H E ANUNCIA 200 MIL VAGAS PARA CURSO PROFISSIONALIZANTE

Rui Costa anunciou que o toque de recolher em toda a Bahia voltará a ser às 20h. Além disso, o governador divulgou que o estado terá 200 mil vagas de cursos profissionalizantes. As informações foram anunciadas durante o Papo Correria, encontro virtual em que ele responde a perguntas da população em uma transmissão online, na noite desta terça-feira (30).

Em relação aos cursos profissionalizantes, Rui falou que 200 mil novas vagas para 44 cursos gratuitos de qualificação profissional à distância serão ofertadas para a rede estadual de ensino. O programa foi intitulado de “Educar Para Trabalhar” e tem como objetivo promover a qualificação dos estudantes para o mundo do trabalho.

Serão 108 mil vagas para alunos da rede profissional, 70 mil para estudantes do ensino médio e 22 mil para egressos que saíram da rede nos últimos anos. O estudante também precisará ter 75% da frequência e de nota seis nas atividades.

Ao longo do ano, serão realizados dois processos seletivos via sorteio eletrônico, com editais que serão publicados nos meses de maio e julho, no Portal da Educação.

Os cursos terão carga horária entre 160h e 240h, com duração de até quatro meses e, ao final, o estudante receberá certificado de conclusão do curso.

Por causa da pandemia da Covid-19, as aulas deverão começar na modalidade 100% remota, no formato Educação à Distância (EaD), envolvendo parcerias com instituições públicas e privadas, a exemplo do Senai, Senac e Senar.

As vagas serão oferecidas nos 27 Territórios de Identidade da Bahia, alcançando os 417 municípios. Os cursos serão nos eixos tecnológicos de Meio ambiente e Saúde; Controle e Processos Industriais; Gestão e Negócios; Informação e Comunicação; Infraestrutura; Produção Alimentícia; Produção Cultural e Designer; Produção Industrial; Recursos Naturais; e Turismo, Hospitalidade e Lazer.

Toque de recolher

Sobre o toque de recolher, o governador detalhou que ele voltará ao horário das 20h na próxima segunda-feira (5).

Quando o toque de recolher começou na Bahia, no dia 19 de fevereiro, a restrição de circulação na rua era das 22h até as 5h.

No entanto, com o aumento de casos e do número de mortes, Rui Costa decidiu ampliar a medida no dia 22 de fevereiro e o horário passou a ser das 20h às 5h. Já no dia 21 de março, o toque de recolher foi antecipado para 18h.

Com produção paralisada nas montadoras, espera para comprar carro chega a até 4 meses

A paralisação de cerca de dez dias nas linhas de produção de automóveis e caminhões pode ampliar a falta de veículos no país. As filas para a compra de alguns modelos já chegam a quatro meses, um problema que teve origem na suspensão das linhas de produção entre abril e junho do ano passado e que ganhou fôlego com a escassez de chips e peças este ano.

Já faltam modelos populares e lançamentos nos revendedores, e os preços ficaram mais altos. Ao menos dez fabricantes de automóveis anunciaram que vão suspender atividades diante da escalada da pandemia. Ontem, GM e Honda informaram que vão interromper temporariamente os trabalhos. Toyota, Renault, Volkswagen Caminhões, Volkswagen veículos, Scania, Volvo, Mercedes Benz e Nissan farão o mesmo.

Na cadeia de fornecedores, as empresas já sentem o impacto.

COVID-19: PREÇOS DE MEDICAMENTOS PARA UTI TÊM ALTA DE ATÉ 1.000% DURANTE A PANDEMIA

Com a alta demanda e a escassez de insumos, medicamentos usados no tratamento da Covid-19 em UTIs sofreram uma alta nos preços de até cerca de 650%, em média, a nível nacional durante a pandemia, mas há casos específicos em que esse aumento superou 1.000% no mercado farmacêutico. Relaxantes musculares, anestésicos e sedativos que compõem o chamado “kit intubação” — substâncias essenciais para intubar um paciente — são os mais afetados.

Associações que representam os hospitais do país apontam que as unidades têm estoque de alguns produtos que devem durar menos de uma semana e encontram dificuldade para adquirir tais medicamentos. De acordo com as entidades, importações emergenciais estão sendo feitas para atenuar o problema da falta dos fármacos em meio à fase mais crítica da pandemia no Brasil, que registra recordes diários de óbitos em decorrência da doença e o colapso do sistema de saúde, com filas de espera por leitos de UTI em vários estados.

Segundo levantamento da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), o relaxante muscular midazolam, em frascos de 3 ml, saltou de R$ 22,78 antes da pandemia para uma média de R$ 174. Entre os mais usados do kit intubação, o atracúrio 10mg/ml saiu de R$ 32,10 para R$ 195, enquanto o rocurônio 50 ml custava R$ 33,33 e agora é vendido por R$ 201. Outro que teve uma das altas mais consideráveis foi o propofol (indicado para sedação), cuja caixa com ampolas de 20 ml variou de R$ 28,70 a R$ 183.

A pesquisa foi conduzida com dezenas de hospitais de pequeno porte associados à confederação e espalhados por todas as regiões brasileiras. A entidade, que congrega oito federações e 90 sindicatos de saúde do país, verificou ainda que o consumo desses medicamentos, com destaque para os anestésicos, cresceu de 800% até 2.350% desde março do ano passado.

“Temos verificado esse aumento fora da curva na pandemia e com cenários de comportamentos diferentes. Alguns que subiram lá atrás e voltaram a cair estão subindo novamente; existem produtos que vieram constantemente subindo, independente de alta utilização ou não; tem aqueles que subiram no início e caíram voltando a preços próximos a antes da pandemia, como as máscaras. Nesse momento, a gente está vendo esse problema muito grave com material de intubação”, disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.

De acordo com o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), desenvolvido mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo, o grupo terapêutico “aparelho cardiovascular” – que abarca analgésicos, anestésicos e sedativos – registrou uma variação acumulada de 48,88% entre fevereiro de 2020 e o mesmo período deste ano. Já o grupo “sistema musculesquelético”, que abrange relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios, subiu 38,36% em média neste intervalo.

 

DADOS REGIONAIS

Recortes mais específicos de alguns estados analisados por ÉPOCA mostram, no entanto, que a variação acumulada atingiu patamares exponenciais quando se trata de determinados exemplares. Em Goiás, por exemplo, o midazolam de 10 ml teve aumento de até 1.600%, segundo levantamento da Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg).

Conforme pesquisa da entidade, o rocurônio saltou de uma média de R$ 16 para R$ 158, ao passo que o propofol 10 ml, que custava em torno de R$ 8, agora é cotado em R$ 70. Em menor escala, o analgésico remifentanil 2 ml pulou de cerca de R$ 20 para R$ 52. Já os equipamentos de proteção individual (EPIs) cresceram em média entre 200% a 300%, com destaque para a luva de procedimento, cuja caixa com 100 unidades é vendida por volta de R$ 90 frente aos R$ 15 cobrados no princípio da pandemia.

COVID-19: PREÇOS DE MEDICAMENTOS PARA UTI TÊM ALTA DE ATÉ 1.000% DURANTE A PANDEMIA

Devido à alta demanda e à escassez de insumos, relaxantes musculares e anestésicos que compõem o chamado ‘kit intubação’ são vendidos a valores bem acima do praticado no início de 2020
Falta de protocolo nacional, com orientações sobre intubação, é citado por médicos como uma das razões para os números altos de mortes no Brasil Foto: AMANDA PEROBELLI / REUTERS
Falta de protocolo nacional, com orientações sobre intubação, é citado por médicos como uma das razões para os números altos de mortes no Brasil Foto: AMANDA PEROBELLI / REUTERS
Com a alta demanda e a escassez de insumos, medicamentos usados no tratamento da Covid-19 em UTIs sofreram uma alta nos preços de até cerca de 650%, em média, a nível nacional durante a pandemia, mas há casos específicos em que esse aumento superou 1.000% no mercado farmacêutico. Relaxantes musculares, anestésicos e sedativos que compõem o chamado “kit intubação” — substâncias essenciais para intubar um paciente — são os mais afetados.

Associações que representam os hospitais do país apontam que as unidades têm estoque de alguns produtos que devem durar menos de uma semana e encontram dificuldade para adquirir tais medicamentos. De acordo com as entidades, importações emergenciais estão sendo feitas para atenuar o problema da falta dos fármacos em meio à fase mais crítica da pandemia no Brasil, que registra recordes diários de óbitos em decorrência da doença e o colapso do sistema de saúde, com filas de espera por leitos de UTI em vários estados.

Segundo levantamento da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), o relaxante muscular midazolam, em frascos de 3 ml, saltou de R$ 22,78 antes da pandemia para uma média de R$ 174. Entre os mais usados do kit intubação, o atracúrio 10mg/ml saiu de R$ 32,10 para R$ 195, enquanto o rocurônio 50 ml custava R$ 33,33 e agora é vendido por R$ 201. Outro que teve uma das altas mais consideráveis foi o propofol (indicado para sedação), cuja caixa com ampolas de 20 ml variou de R$ 28,70 a R$ 183.

A pesquisa foi conduzida com dezenas de hospitais de pequeno porte associados à confederação e espalhados por todas as regiões brasileiras. A entidade, que congrega oito federações e 90 sindicatos de saúde do país, verificou ainda que o consumo desses medicamentos, com destaque para os anestésicos, cresceu de 800% até 2.350% desde março do ano passado.

A intubação é um procedimento essencial para tentar salvar pacientes graves com insuficiência respiratória aguda Foto: Marcelo Oliveira / EPA
A intubação é um procedimento essencial para tentar salvar pacientes graves com insuficiência respiratória aguda Foto: Marcelo Oliveira / EPA

“Temos verificado esse aumento fora da curva na pandemia e com cenários de comportamentos diferentes. Alguns que subiram lá atrás e voltaram a cair estão subindo novamente; existem produtos que vieram constantemente subindo, independente de alta utilização ou não; tem aqueles que subiram no início e caíram voltando a preços próximos a antes da pandemia, como as máscaras. Nesse momento, a gente está vendo esse problema muito grave com material de intubação”, disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.

De acordo com o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), desenvolvido mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo, o grupo terapêutico “aparelho cardiovascular” – que abarca analgésicos, anestésicos e sedativos – registrou uma variação acumulada de 48,88% entre fevereiro de 2020 e o mesmo período deste ano. Já o grupo “sistema musculesquelético”, que abrange relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios, subiu 38,36% em média neste intervalo.

 

DADOS REGIONAIS

Recortes mais específicos de alguns estados analisados por ÉPOCA mostram, no entanto, que a variação acumulada atingiu patamares exponenciais quando se trata de determinados exemplares. Em Goiás, por exemplo, o midazolam de 10 ml teve aumento de até 1.600%, segundo levantamento da Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg).

Conforme pesquisa da entidade, o rocurônio saltou de uma média de R$ 16 para R$ 158, ao passo que o propofol 10 ml, que custava em torno de R$ 8, agora é cotado em R$ 70. Em menor escala, o analgésico remifentanil 2 ml pulou de cerca de R$ 20 para R$ 52. Já os equipamentos de proteção individual (EPIs) cresceram em média entre 200% a 300%, com destaque para a luva de procedimento, cuja caixa com 100 unidades é vendida por volta de R$ 90 frente aos R$ 15 cobrados no princípio da pandemia.

 

Preço nos medicamentos usados em UTI cresceu até 1.000% no Brasil Foto: Barcroft Media / Barcroft Media via Getty Images
Preço nos medicamentos usados em UTI cresceu até 1.000% no Brasil Foto: Barcroft Media / Barcroft Media via Getty Images

A título de comparação, o mesmo item variou de R$ 28,20 a R$ 89,25 nas compras realizadas por hospitais do Rio de Janeiro. Já a caixa com 50 unidades de máscara descartável foi de R$ 4,71 para  R$ 41,85, segundo levantamento da Associação de Hospitais do Estado do Rio (Aherj) de março do ano passado até agora.

Segundo a farmacêutica Ana Valéria Miranda, coordenadora da Central de Compras da Ahpaceg, medicamentos como atracúrio, cisatracúrio e vecurônio estão com cotações zeradas em razão de sua escassez. A tendência é que dentro de uma semana outros fármacos se esgotem e não há perspectiva de reposição. A imprevisibilidade da pandemia, que afetou o planejamento de unidades, é considerada um dos principais entraves.

“Tem pacientes, por exemplo, que só podem receber o rocurônio. Se tentar usar outro relaxante, dependendo da condição clínica dele, ele vai rebaixar e o risco de você perdê-lo é alto. A gente já está no plano D. O médico começa a trabalhar com outras drogas, para não deixar o paciente em estado de alerta, não ter que amarrá-lo. A falta de relaxante é muito preocupante e crítica”, afirmou Miranda.

No Amazonas, estado onde a rede de saúde colapsou no início do ano, o preço de medicamentos para sedação e neurobloqueadores subiu em média 600% – o que engloba propofol e midazolam. O valor do relaxante pacurônio aumentou na ordem de 700%, enquanto o atracúrio, bastante usado na intubação, teve alta média de 500%, segundo dados fornecidos pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Amazonas (Sinessam).

Na avaliação do presidente do Sinessam, Adriano Terrazas, o exemplo do que aconteceu na capital Manaus na crise de oxigênio deveria ter alertado para um iminente desabastecimento de insumos e medicamentos nos hospitais. Segundo ele, funcionários de hospitais do estado chegaram a ser enviados até fábricas no Rio e em São Paulo para buscar pessoalmente alguns produtos em falta.

“Quando interfere nos insumos de produção daquela medicação, quando falta ou não tem no mercado para comprar, a tendência é que a demanda aumente, e o preço automaticamente vai subir. Não tem muito o que fazer. Esses aumentos assim são por causa do consumo excessivo. Não tem fabricante no Brasil que consiga sustentar isso”, explica Terrazas.

Brasil enfrenta falta de medicamentos do 'kit intubação', e estoques devem durar poucos dias Foto: Omar Marques / Getty Images
Brasil enfrenta falta de medicamentos do ‘kit intubação’, e estoques devem durar poucos dias Foto: Omar Marques / Getty Images

O PREÇO

A comercialização de medicamentos no Brasil se baseia na tabela Brasíndice, que traz os valores do preço de fábrica (PF) e preço máximo ao consumidor (PMC). O setor é regulado pela Câmara e Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ligada à Anvisa, que auxilia na definição dos valores e reajustes anuais. No entanto, esses preços estão sujeitos a oscilações por fatores como a capacidade de produção da indústria e a alta do dólar, já que boa parte dos insumos é importada.

Segundo Gustavo Kloh, professor de Direito do Consumidor da FGV, não é vedado por lei o aumento dos preços por parte de farmacêuticas. O que existe, explica, é apenas uma recomendação e um direcionamento facultativo. Embora a legislação não impeça o reajuste, se constatada a elevação abusiva, pode-se recorrer ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Nesse caso, o órgão tem poder para aplicar multas à empresa, uma vez comprovada conduta inadequada.

“Se alguma farmacêutica quiser aumentar um medicamento num valor muito alto, porque está escasso ou por causa do dólar, não há vedação. Quando sai muito desse padrão, elas podem ter dificuldade de vender para o governo, que é um comprador relevante. A gente já observou em outras situações que a escassez acaba resultando no aumento de preço. Existe uma pressão de demanda que joga o preço do medicamento para cima, como aconteceu na época da gripe suína”, disse Kloh. “O fator de reajuste é importante para que haja um direcionamento no mercado, mas as farmacêuticas não estão proibidas de aumentar mias do que isso, não”, concluiu.

 

RECLAMAÇÃO ANTIGA

Em julho de 2020, a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp) enviou um ofício ao então ministro da Saúde Eduardo Pazuello no qual relatava que mais de 95% dos hospitais associados reclamavam da alta no preço dos medicamentos. Conforme pesquisa conduzida pela entidade na ocasião, 15,79% afirmaram que houve fármacos cotados em valores superiores a 1.000%.

No dia 5 de fevereiro, o sindicato dos hospitais do estado alertou em documento aos ministérios da Saúde e Economia que detectou uma “preocupante alta de preços de medicamentos e equipamentos de EPI, o que pode trazer graves entraves nos atendimentos, além de dificuldades de reposição de estoques”.

Relaxantes musculares e analgésicos estão entre os mais afetados pela alta no preço Foto: Octavio Passos / Getty Images
Relaxantes musculares e analgésicos estão entre os mais afetados pela alta no preço Foto: Octavio Passos / Getty Images

Na última semana, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) reforçou que vários hospitais do país possuem os produtos necessários para tratar Covid-19 apenas por mais três ou quatro dias. Em nota, a entidade afirmou que que a solução em curto prazo depende do Ministério da Saúde. Na terça (23), foi convocada uma reunião na Câmara após diversos estados relatarem que o aumento no número de internações pela Covid-19 no início deste ano levaram à redução nos estoques de anestésicos usados no processo de intubação de pacientes graves da doença.

Questionado, o Ministério da Saúde afimou que está distribuindo mais de 2,8 milhões de unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) para todo o Brasil, em parceria com três empresas fabricantes. Disse ainda que a logística híbrida com a integração pública e privada permitirá que os medicamentos estejam nos estabelecimentos de saúde em menos de 72 horas.

“A empresa Cristália comprometeu-se a fornecer 1.260.000 unidades de medicamentos – as entregas já começaram no dia 23 de março e devem continuar ao longo dos próximos sete dias. A empresa Eurofarma também começou as entregas de 212 mil ampolas em todo território nacional no dia 23. A empresa União Química também enviará, até o dia 30 de março, 1.400.000 unidades de medicamentos”, disse a pasta em nota.

IDOSOS A PARTIR DE 70 ANOS JÁ PODEM TOMAR A VACINA CONTRA A COVID-19

 

ITAPETINGA – Idosos a partir de 70 anos e profissionais de saúde podem se dirigir aos postos indicados para tomarem a dose da vacina contra o COVID-19.

MORRE IRMÃO LÁZARO POR COMPLICAÇÕES DA COVID-19.

Morreu, na noite de sexta-feira (19), o vereador Irmão Lázaro (PL), vítima de complicações da Covid-19. Ele estava internado há quase um mês em um hospital de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. A informação foi confirmada pela assessoria do vereador.

Irmão Lázaro, que também era cantor gospel, estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde 25 de fevereiro.

O último boletim médico divulgado ainda na noite de sexta-feira indicava o quadro muito delicado do vereador. O boletim dizia que ele não tinha apresentado nenhuma intercorrência, permanecia estável, mas o quadro era muito delicado.

No dia em que foi internado, ainda em fevereiro, ele seria transferido para outra unidade particular, só que em Salvador, mas teve agravamento do quadro de saúde e os médicos, por precaução, preferiram suspender a transferência devido ao estado de saúde delicado dele. No dia 27 de fevereiro ele chegou a melhorar o nível de oxigenação.

De acordo com familiares, Irmão Lázaro tinha sido diagnosticado com a Covid-19 no dia 15 de fevereiro e desde então fazia o tratamento em casa. No entanto, no dia 22 de fevereiro, ele sentiu desconforto, febre e procurou o médico. Ao chegar no hospital, foi comprovado que ele estava com metade dos pulmões comprometidos e ele ficou internado em um leito clínico. Três dias depois, ele precisou ser transferido para UTI.

Filha de irmão Lázaro presta homenagem nas redes sociais

“Hoje a pessoa mais importante da minha vida se foi, o homem que eu mais amei e continuarei amando o resto da vida!! O cara mais honesto e bondoso que já conheci, que me ensinou a amar a Deus acima de todas as coisas e que me amou como ninguém nunca amou!! O meu maior alívio é saber que ele tá ao lado de Deus e que o céu está em festa nesse momento. Ele foi o meu maior exemplo de fé, meu melhor amigo, meu pastor, meu confidente, meu cantor favorito kkk ELE ERA MEU TUDO e agr meu tudo se foi! PAI, fica juntinho de Deus ai que já já estaremos juntos, eu te amo mais do posso expressar e imaginar!”

O perfil oficial do vereador Irmão Lázaro também fez uma postagem sobre a morte dele.

Infelizmente perdemos nosso irmão Lázaro, quis o Senhor levar para o seu lado na glória. #IrmaoLazaro 19/03/2021

Vereador e cantor

Irmão Lázaro foi eleito vereador de Salvador em 15 de novembro de 2020, com 4.273 votos. Ele já foi deputado federal entre 2015 e 2018, ano em que concorreu a uma vaga no senado, mas não ganhou.

Lázaro já foi integrante do grupo Olodum nos anos 90, mas decidiu seguir carreira de cantor gospel após se converter à religião evangélica. Um dos seus grandes sucessos, a música gospel “Eu te amo tanto”, faz parte de um CD e DVD homônimo gravado em 2008 na Bahia.

Repercussão

Alguns artistas e políticos comentaram a morte do Irmão Lázaro nas redes sociais:

Bruno Reis, prefeito de Salvador

“Mais uma perda lamentável! Irmão Lázaro foi um artista fora de série que superou todos desafios com sua sabedoria e talento. Suas músicas fazem parte da minha vida e jamais irei esquecer da sua forma simples e carinhosa com todos. Que Deus conforte sua família, amigos e fãs do seu trabalho! Mais uma vítima dessa pandemia que já levou milhares de pessoas em nosso país”.

ACM Neto, ex-prefeito de Salvador

“Em apenas uma semana, 15 mil pessoas morreram no país. Só eu perdi duas pessoas muito queridas. Hoje, com tristeza, me despeço de Irmão Lázaro, mais uma vítima da covid. Não são só números. São vidas, histórias, famílias em luto. Lázaro era um grande companheiro da vida pública, um homem de fé e um artista que emocionou muita gente com sua voz inconfundível. Meus sinceros sentimentos a todos familiares e amigos”

Olívia Santana, deputada estadual

“Infelizmente, perdeu a batalha. Que descanse em paz”.

Regis Danese, cantor gospel

“Que triste, triste, triste. Não estou acreditando meu Deus, oramos tanto, mas a sua vontade prevaleceu oh Pá, que o Espírito Santo console toda sua família”.

André Valadão, cantor gospel e pastor

“Irmão amado. No colo do Papai. ‘Eu vou subir’ vá em paz”.

GOVERNO ASSINA CONTRATO COM A PFIZER E JOHNSON PARA RECEBER 138 MILHÕES DE DOSES DA VACINA CONTRA A COVID

O governo federal assinou contratos com as farmacêuticas Janssen (do grupo Johnson & Johnson) e Pfizer que preveem, ao todo, a entrega de 138 milhões de doses de vacinas contra a Covid. Desse total, 100 milhões de doses serão da Pfizer e 38 milhões, da Janssen.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que está de saída do cargo, já havia anunciado nos últimos dias que o governo estava prestes a assinar os acordos.

No Brasil, duas vacinas já obtiveram o registro definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação na população: a da Pfizer e a da AstraZeneca/Oxford. A da Janssen não tem registro definitivo nem autorização para uso emergencial.

Atualmente, o Brasil aplica na população as vacinas da CoronaVac – que por enquanto só tem a autorização emergencial – e a da AstraZeneca/Oxford.

As vacinas da Pfizer e da Janssen já foram aprovadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para uso emergencial. Dos imunizantes que estão sendo aplicados no mundo, o da Janssen é o único que requer somente uma dose por pessoa.

Com os acordos com Pfizer e Janssen, o Ministério da Saúde afirmou que já tem contratadas para 2021 a compra de 562 milhões de doses de vacinas.

MORRE HERZEM GUSMÃO, PREFEITO DE VITÓRIA DA CONQUISTA

É com mais profundo pesar que informamos o falecimento do Prefeito de Vitória da Conquista, Sr. Herzem Gusmão, ocorrido na noite desta quinta (18), por volta das 21h, no Hospital Sírio Libanês.
Informações do velório serão passadas pela Secretaria de Comunicação, SECOM.
A família agradece todas as orações pela vida de Herzem.
Deus abençoe a todos!
Atenciosamente
Assessoria Pessoal

MORRE EM SALVADOR EDITH PIO MORORÓ, NO HOSPITAL SÃO RAFAEL

Faleceu, no início da noite desta terça-feira (16), a itapetinguense EDITH PIO MORORÓ, esposa no professor Mororó, diretor do Colégio Batista e Faculdades Unopar.

 

Segundo informações de amigos da família, Edith Pio fazia um tratamento contra um câncer no Hospital São Rafael, na capital do estado, onde teria contraído o vírus Covid-19, vindo a falecer.

Edith sempre foi muito presente nas atividades da Primeira Igreja Batista daqui de Itapetinga. Apaixonada por Missões e Escola Bíblica Dominical, Edith era considerada uma verdadeira serva de Deus.

Sempre muito simpática, alegre, prestativa, amorosa e tranquila. Sua simplicidade fará muita falta entre as pessoas que conviviam com ela.

A equipe do Fala Itapetinga se solidariza com toda a família. Em especial Francisco Barbosa Mororó, marido e companheiro de longos anos, filhas e filho: Leila, Helma, Marcelo, Elaine e Aline. Deus abençoe e conforte o coração de vocês.

Prefeito Herzem Gusmão tem piora no estado de saúde; confira a nota da assessoria

A assessoria do Herzem Gusmão informou, na tarde desta terça-feira (16),  uma atualização do estado de saúde do prefeito.

Segundo a assessoria, o prefeito piorou e o seu estado é instável.

Confira a nota completa abaixo:

Agrava o estado de saúde do prefeito

Na manhã desta terça-feira (16), o prefeito Herzem Gusmão apresentou piora do quadro clínico e maior comprometimento das funções vitais.

Apesar de todas as medidas adotadas pela equipe médica para conter o avanço das complicações, no momento, o quadro é instável e muito grave.

A familía agradece e reforça o pedido de orações pela vida de Herzem.

Deus abençõe a todos

Atenciosamente,

Assessoria Pessoal do Prefeito Herzem Gusmão



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