:: 13/out/2020 . 23:19
GOVERNO PRORROGA ATÉ DEZEMBRO PROGRAMA QUE PERMITE REDUÇÃO DE SALÁRIOS E JORNADAS
Criado em razão da pandemia do coronavírus, o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEM) foi instituído com uma medida provisória em abril e já tinha passado por outras duas prorrogações.
O novo decreto deve ser publicado no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (14), segundo informou o Palácio do Planalto. O prazo atual terminava neste mês, mas o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia anunciado que o programa seria estendido.
Como as medidas só valem enquanto durar o estado de calamidade pública, os acordos deverão ser encerrados no último dia de 2020.
“Diante do cenário atual de crise social e econômica, e com a permanência de medidas restritivas de isolamento social, faz-se necessária a prorrogação, mais uma vez, do prazo máximo de validade dos acordos”, diz material divulgado pelo Palácio do Planalto nesta terça.
“Essa ação irá permitir que empresas que estão em situação de vulnerabilidade possam continuar sobrevivendo a este período e, desta forma, preservar postos de trabalho e projetar uma melhor recuperação econômica”, afirma o governo.
O que prevê o programa
O programa foi criado em razão da pandemia do novo coronavírus e prevê que o governo recomponha parte da renda dos funcionários por meio de um auxílio financeiro.
O valor da recomposição corresponde a uma porcentagem do que o empregado receberia de seguro-desemprego e é depositado diretamente na conta do trabalhador.
Como contrapartida, o empregador é obrigado a garantir o emprego desse funcionário por um período igual ao da redução. Ou seja: se o contrato for reduzido ou suspenso por quatro meses, o trabalhador não poderá ser demitido nos quatro meses seguintes.
Se optar pela demissão no período, além dos valores normais da decisão, o empresário terá de indenizar o empregado.
FILHO ROUBA CORPO DA MÃE DE HOSPITAL PARA ENTERRÁ-LA ‘DA FORMA QUE ELA PEDIU’
Jihad Al-Suwaiti, de 32 anos, viralizou na internet no meio do ano. O palestino escalava um prédio hospitalar na Cisjordânia todos os dias, para ver a mãe, que estava internada com Covid-19.
Quando Rasmiye Al-Suwaiti, de 73 anos, morreu da doença, em julho, Jihad e seus irmãos tiveram uma atitude ousada e ilegal para cumprir um desejo da mãe. Eles roubaram o corpo da mulher após serem informados pela equipe do hospital que ele não seria entregue à família. As informações são da rede NBC.
O palestino contou que irmãos, sobrinhos e amigos chegaram em sete carros diferentes para distrair e confundir os motoristas das ambulâncias que os perseguiram depois do roubo do corpo de sua mãe. O plano da família deu certo, já que as ambulâncias não conseguiram identificar em qual carro estava o corpo de Rasmiye. O corpo da senhora foi levado para Beit Awwa, no sul da Cisjordânia.
Tarek al Barbarawi, diretor do hospital Alia em Hebron, onde o corpo foi roubado, confirmou à NBC que o corpo foi roubado porque seus filhos não queriam que ele fosse embrulhado em plástico.
Com a pandemia da Covid-19, novos decretos foram criados para lidar com os mortos pela doença nos enterros muçulmanos, de acordo com o xeque Muhammad Hussein, Grande Mufti de Jerusalém e Territórios Palestinos. “Esta é uma regra de necessidade e as necessidades permitem proibições, portanto, o falecido não é lavado, nem coberto e é enterrado em um saco plástico”, disse Hussein à agência Reuters.
Jihad relembrou o pedido feito pela mãe: “Ela disse: ‘Se eu morrer por causa desta doença, não me enterre em um saco plástico!’”. “Eu a segurei com minhas próprias mãos, cavei sua sepultura e a enterrei do jeito que ela me pediu”, comentou o rapaz.
PIBI KIDS REALIZA DRIVE THRU EM COMEMORAÇÃO AO DIA DAS CRIANÇAS
O Ministério Infantil da Primeira Igreja Batista de Itapetinga, PIBI KIDS, realizou evento no último domingo em comemoração ao Dia das Crianças.
Por conta da pandemia, as crianças não podem estar reunidas aos domingos. Para amenizar um pouco da saudade e do distanciamento social, as professoras realizaram um Drive Thru.
Foi um momento muito agradável e divertido para crianças e professoras.
Assista ao vídeo com algumas imagens do Drive Thru Dia das Crianças.
IGREJA DEMOCRÁTICA OU TEOCRÁTICA?
Comecei a ler o livro “Como as democracias morrem”, dos autores Steven Levitsky & Daniel Ziblatt (dois professores de Harvard). No livro, eles tratam, dentro do contexto americano, as ameaças contra a democracia.
Segundo Fareed Zakaria, da CNN, “Um livro perspicaz e muito bem fundamentado sobre como a democracia está sendo enfraquecida em dezenas de países – e de modo perfeitamente legal.”
Os autores citam que muitos que chegaram ao poder de forma legítima, ao conquistar a confiança do povo passam a agir como autoritários; outros dão o golpe e implantam a ditadura.
Penso em nossas Igrejas. Claro que não podemos comparar governos políticos com Igrejas. Em primeiro lugar, a Igreja não é só uma organização, ela é muito mais do que isso, ela é um organismo vivo. Pensando no aspecto organizacional, muitas Igrejas consideram-se democráticas.
O que é uma democracia? Democracia é governo do povo, o povo dirige, o povo comanda, o povo direciona tudo. Não há um ditador, não há um autoritário que faz o que bem deseja. Na democracia o povo deve ditar as regras, e quem está no comando deve cumprir as regras estabelecidas.
Fico pensando: dentro desta definição de democracia, será que nossas Igrejas devem ser democráticas? Creio que, como organização, é interessante a democracia, mas como organismo vivo eu não defendo a democracia e, sim, a teocracia.
Teocracia é governo de Deus; na e no comando da Igreja. Tudo de acordo com as Santas Escrituras. Entendo que o pastor, ao transmitir a Palavra de Deus, deve fazer com total transparência. Ele deve expor, na sua integralidade, o que a Igreja deve ouvir. Uma igreja teocrática tem tudo para crescer em todos os sentidos, em qualidade e em quantidade. É muito triste quando a Igreja não quer ser dirigida por Deus, prefere a democracia e não a teocracia.
Que possamos ter Igrejas teocráticas que obedeçam a voz de Deus.
Cleverson Pereira do Valle, pastor, colaborador de OJB
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