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4 produtos exportados por Rússia e Ucrânia que devem ficar mais caros no mundo

Rússia e Ucrânia, o “celeiro da Europa”, representam 29% das exportações globais de trigo — Foto: GETTY IMAGES via BBC

 

Os mercados de matérias-primas ao redor do mundo foram sacudidos pela guerra na Ucrânia, e não se trata de uma consequência apenas das sanções ocidentais contra a Rússia, que agora incluem o gás e o petróleo.

Os preços de matérias-primas também dispararam devido às interrupções no fornecimento causadas pela invasão russa, que bloqueou o fluxo de grãos e metais vindos da região.

Tanto a Rússia como a Ucrânia têm papeis estratégicos nos mercados internacionais de produtos básicos. Ambos são grandes exportadores de produtos como trigo e cereais, petróleo, gás natural, carvão, ouro e outros metais preciosos.

A guerra afetou tanto a produção interna como as cadeias de distribuição cruciais para o resto do mundo, jogando os preços para cima. A situação tem sido descrita como “catastrófica” por muitos países, particularmente os mais pobres.

Abaixo, conheça os principais produtos de exportação vindos da Ucrânia e da Rússia cuja distribuição tem sido afetada pela guerra.

1. Energia

A economia da Rússia depende significativamente da exportação de petróleo e gás. O país é o terceiro exportador de petróleo do mundo (depois da União Europeia e da Arábia Saudita) e um dos maiores exportadores de gás.

Antes da invasão da Ucrânia, a Rússia fornecia 1 em cada 10 barris de petróleo que o mundo consumia. Agora, porém, com a guerra e o anúncio de Estados Unidos, Canadá e Reino Unido de proibir a importação de produtos de energia russos, o mercado internacional de petróleo enfrenta sua maior turbulência desde a década de 1970.

Os especialistas afirmam ser provável que os preços continuem subindo enquanto a guerra durar, já que há poucas alternativas para substituir as exportações russas de aproximadamente 5 milhões de barris por dia.

A Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), da qual a Rússia não faz parte, indicou que não será fácil encontrar essas alternativas, como disse o secretário-geral da entidade, Mohammad Barkindo.

“Não existe capacidade no mundo” que possa substituir a produção russa, indicou Barkindo. Ele acrescentou que “não temos controle sobre os atuais acontecimentos, a geopolítica, e isso está ditando o ritmo do mercado”.

Até mesmo os países com baixas importações de produtos de energia russos sentirão o impacto, pois é provável que subam os preços de venda de combustíveis para atacadistas.

2. Alimentos

Tanto a Rússia como a Ucrânia são grandes exportadores de produtos alimentícios. Os dois países, conhecidos como o “celeiro da Europa”, representam 29% das exportações globais de trigo e 19% das de milho, segundo dados do banco JP Morgan. Os preços do trigo em algumas bolsas de futuro têm sido negociados nos maiores valores em 14 anos.

A Ucrânia é o maior produtor mundial de azeite de girassol, e a Rússia ocupa o segundo lugar, segundo a S&P Global Platts. Juntos, representam 60% da produção mundial.

Tanto o trigo como o azeite de girassol são matérias-primas importantes, utilizadas em muitos produtos alimentícios. Se a colheita ou o processamento são prejudicados, ou se as exportações são interrompidas, as nações importadoras precisam encontrar formas de substituir esse fornecimento.

Analistas alertam que o impacto da guerra na produção de grãos pode chegar a duplicar os preços internacionais do trigo. Isso poderia afetar gravemente vários países que dependem das importações de grãos vindas da região do Mar Negro.

O diretor do Programa Mundial de Alimentos, David Beasley, disse à BBC que o aumento de preços devido ao conflito na Ucrânia pode ter um impacto catastrófico sobre as nações mais pobres.

“No Líbano, cerca de 50% de seus grãos vêm da Ucrânia. Iêmen, Síria, Tunísia etc dependem da Ucrânia como fornecedor de grãos”, afirmou. “Rússia e Ucrânia deixarão de ser um celeiro para literalmente ter que repartir o pão. É simplesmente uma incrível reversão da realidade.”

3. Metais

A Rússia é um dos maiores fornecedores do mundo de metais utilizados em todo tipo de produtos, de latas de alumínio até cabos de cobre e componentes de automóveis.

O país é o quarto exportador global de alumínio e um dos cinco principais produtores mundiais de aço, níquel, paládio e cobre. A Ucrânia também é um fornecedor importante e possui uma importante participação na exportação de paládio e platina.

Isso significa que, devido à invasão da Ucrânia pela Rússia, poderemos ver um aumento de preços dos produtos enlatados e de cabos de cobre.

“Temos visto que o alumínio e o níquel subiram 30% desde o início do ano, e isso finalmente se transmitirá aos consumidores quando comprarem suas latas de bebidas feitas de alumínio ou quando fizerem reformas em suas casas e precisarem de cobre para seu cabeamento. Todos esses preços entram na pressão inflacionária geral”, disse à BBC Matthew Chamberlain, diretor da Bolsa de Metais de Londres (Reino Unido).

A Rússia é ainda o terceiro produtor mundial de ouro, depois da Austrália e da China. Segundo dados do Conselho Mundial, em 2021 o país abasteceu o mundo com 350 toneladas do precioso metal.

No início de março, o ouro alcançou seu preço mais alto desde agosto de 2020, sendo negociado a mais de US$ 2 mil a onça (uma onça corresponde a cerca de 28 gramas).

Isso ocorreu devido à entrada de capital de investidores que buscam um refúgio seguro em tempos de incertezas no mercado. Mas o preço de outros metais disparou por causa dos temores de interrupção do fornecimento vindo da Rússia e da Ucrânia.

No início de março, o níquel – utilizado em baterias feitas de lítio-ferro – disparou 76%, e o paládio – usado nos conversores catalíticos de automóveis para reduzir emissões de gases – alcançou níveis inéditos, informou a agência de notícias Reuters.

Qualquer interrupção na oferta de paládio, dizem analistas, poderia criar sérios problemas para os fabricantes de carros.

“A Rússia representa 38% da produção mundial de paládio. Como os cortes de fornecimento não podem ser compensados por outras regiões, o mercado corre o risco de cair em um déficit de oferta considerável”, disse à publicação Business Insider o estrategista do Commerzbank, Daniel Briesemann.

4. Néon

A Ucrânia é um dos principais provedores de gases raros purificados, como o criptônio e o néon (ou neônio), este último essencial para a fabricação de semicondutores.

Segundo dados da consultoria TrendForce, a Ucrânia representa quase 70% das exportações mundiais de gás néon purificado, usado para os lasers que gravam os padrões dos semicondutores.

Mais de 90% do néon utilizado pela indústria de chips dos Estados Unidos vem da Ucrânia. Qualquer alteração em seu abastecimento poderia agravar a escassez de microchips, que já foi um problema significativo em 2021.

“Como a Rússia fornece mais de 40% do abastecimento mundial de paládio, e a Ucrânia produz 70% do fornecimento mundial de néon, podemos esperar que a escassez mundial de chips piore se o conflito militar persistir”, escreveu Tim Uy em um relatório recente da Moody’s Analytics.

“Durante a guerra de 2014-15, na Ucrânia, os preço de néon subiram várias vezes, o que indica a gravidade para a indústria dos semicondutores. As empresas de semicondutores representam 70% da demanda total de néon, já que este é uma parte integral do processo litográfico para fabricar chips.”

Fonte: G1

DECRETO AUMENTA LIMITE DE PÚBLICO EM EVENTOS NA BAHIA

Foi publicado na edição desta quarta-feira (9), do Diário Oficial do Estado, o decreto que amplia de 3 mil para 8 mil pessoas o limite de público em eventos e atividades em todo o território baiano. A medida fica vigente de 09 a 18 de março de 2022 e se aplica a cerimônias de casamento, eventos urbanos e rurais em logradouros públicos ou privados, eventos exclusivamente científicos e profissionais, circos, parques de exposições, solenidades de formatura, feiras, passeatas, parques de diversões, teatros, cinemas, museus e afins.

Os espaços culturais, cinemas e teatros poderão funcionar com a capacidade total, desde que respeitado o limite de público estabelecido. Os estádios ficam autorizados a receber a lotação de até 50% da capacidade máxima, com controle de fluxos de entrada e de saída para evitar aglomerações.

Para todos os casos a vacinação deverá ser comprovada, mediante apresentação do documento fornecido no momento da imunização ou do Certificado Covid, obtido através do aplicativo “Conect SUS” do Ministério da Saúde. O uso de máscaras segue obrigatório.

Os atos religiosos litúrgicos poderão ocorrer, desde que, cumulativamente, sejam atendidos os seguintes requisitos: ocupação máxima limitada a 50% (cinquenta por cento) da capacidade do local e presença de público não superior a 8.000 (oito mil) pessoas; controle dos fluxos de entrada e saída nas dependências do local, de modo a evitar aglomerações; instalações físicas amplas, que permitam ventilação natural cruzada e respeito aos protocolos sanitários estabelecidos, especialmente o distanciamento social adequado e o uso de máscaras.

Fies 2022: inscrição começa hoje e vai até sexta (11).

Para os estudantes que buscam ingressar no ensino superior por meio das instituições privadas, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) recebe inscrições a partir de hoje (8). No primeiro semestre, os estudantes terão acesso a 66.555 vagas, 60%, do total previsto para 2022.

Para efetuar a inscrição, é necessário ter participado de alguma das edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os anos de 2010 e 2020. Com a nota igual ou acima de 450 pontos e nota diferente de zero na redação, o estudante que tem renda familiar mensal de até três salários mínimos por pessoa pode fazer a inscrição.

A nova chamada do Fies vai até sexta-feira (11). As inscrições ocorrem duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre. Para a concessão de linhas de financiamento, o valor empenhado pelo Governo Federal será de R$ 5,64 bilhões, valor 35% menor do que em 2020. O Ministério da Educação (MEC) lançou o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, com informações do Fies, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), e o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Renegociação de dívidas do Fies

Quem já aderiu ao financiamento e quer renegociar dívida tem a possibilidade de regularizar os débitos desde ontem. Estudantes que possuem contratos firmados até 31 de dezembro de 2017 e que estão com parcelas em atraso há mais de 90 dias considerando a data da publicação da Medida Provisória, em 30/12/2021, podem fazer a solicitação.

Outra condição para fazer o pedido é o contrato estar na fase de amortização (quando termina a fase de carência, o saldo devedor do estudante é parcelado em até três vezes o período financiado da duração regular do curso).

Quem está com o contrato com atraso entre 90 e 360 dias terá desconto para a quitação de 92% do valor total da dívida. Esse percentual só se aplica a quem usou o recurso e foi atendido pelo Auxílio Emergencial 2021 ou que estava cadastrado no Cadastro Único em 30/12/2021, o que representa 548 mil estudantes inadimplentes.

A renegociação é feita pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Brasil até 31 de agosto.

Fonte: Valor Investe



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