:: mar/2022
Servidores municipais podem contar com o CredCesta
A prefeitura de Itapetinga celebrou convênio com o cartão de benefício consignado CredCesta. A partir de então, os servidores efetivos municipais vão ter mais uma opção de crédito para realizar seus planos.
O cartão, que não tem anuidade, possibilita compras à vista ou parceladas em diversos estabelecimentos físicos e on-line, inclusive em transações internacionais. Além disso, em decorrência do convênio com a administração municipal, oferece facilidade na contratação e mais segurança para o servidor.
O cartão CredCesta ainda possui programas de vantagens e descontos que podem proporcionar mais benefícios e facilidades para a realização dos sonhos de cada servidor.
O município tem buscado parcerias para oferecer mais vantagens ao trabalhador que tem ajudado a construir uma cidade mais próspera e desenvolvida.
Mais informações: 0800 729 0660 e www.credcesta.com.br
Bandidos invadem casa de Naiara Azevedo e fazem família de refém
Nesta terça-feira (29), bandidos fizeram a família de Naiara Azevedo de refém no distrito de Manfrinópolis, em Farol, cidade do interior do Paraná.
Os criminosos invadiram a propriedade, onde renderam o pai e a irmã da cantora por aproximadamente três horas. A intenção dos assaltantes eram encontrar com Naiara no imóvel, mas a ex-BBB 22 não estava na propriedade, já que foi embora do local na na última segunda-feira (28).
“Dois indivíduos entraram na residência com armas e o objetivo era levar duas caminhonetes. Eles ficaram por volta de três horas no lugar, um dos meliantes levou a caminhonete para o Paraguai”, afirmou o Sargento Castro, responsável pela investigação.
“Não houve agressão, nenhum tipo de violência física, apenas psicológica e não efetuaram disparos” Sargento Castro, responsável pelo caso
Vereador Neto Ferraz cobra manutenção dos cemitérios de Itapetinga
O Vereador Neto Ferraz esteve na Secretaria de Infraestrutura do município se encontrando com o secretário Gustavo David e cobrando do mesmo a manutenção dos cemitérios de Itapetinga.
O secretário informou ao edil que “o Cemitério da Nova Itapetinga está passando por um processo de reestruturação. Já o cemitério do bairro Camacã já está em processo de restauração dos muros e será construído banheiros e uma área administrativa”.
Valores a receber: Novo ciclo de resgate começa nesta segunda, com mudança nas regras. Veja novo calendário

‘Dinheiro esquecido’ nos bancos poderá ser recuperado até 17 de abril durante o dia todo e não mais por turnos
O Banco Central inicia nesta segunda-feira um novo ciclo de resgate dos valores a receber nos bancos, o chamado “dinheiro esquecido” nas instituições financeiras, com novas regras para recebimento. A partir de hoje, a liberação ocorrerá durante o dia inteiro e não somente por turnos.
A diferença é que o resgate poderá ser feito de dia até de noite. Os sábados continuam sendo dias para repescagem.
Veja o novo calendário de resgates do BC
- 28/03: Nascidos ou contas criadas até 1947
- 29/03: 1948-1954
- 30/03: 1955-1959
- 31/03: 1960-1963
- 01/04: 1964-1967
- 02/04: repescagem
- 04/04: 1968- 1971
- 05/04: 1972-1975
- 06/04: 1976-1979
- 07/04: 1980-1981
- 08/04: 1983-1983
- 09/04: repescagem
- 11/04: 1984-1985
- 12/04: 1986-1988
- 13/04: 1989-1992
- 14/04: 1993-1997
- 15/04: 1998 em diante
- 16/04: repescagem
As mudanças foram feitas, segundo o Banco Central, para dar mais flexibilidade a pessoas e empresas na hora do resgate do recurso, uma vez que parte delas não conseguiu acessar o sistema nas primeiras rodadas.
Fonte: O Globo
Violência doméstica: STF vota hoje mudança sobre medida protetiva.

Supremo vai votar Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Associação Brasileira de Magistrados
O STF (Supremo Tribunal Federal) deve decidir hoje se mantém ou derruba uma lei sancionada em 2019 que permite que delegados ou outras autoridades policiais emitam medidas protetivas de urgência para mulheres vítimas de violência doméstica em cidades que não são sede de comarca — ou seja, que não abrigam um fórum ou outra sede do poder judiciário.
A lei, que à primeira vista pode parecer um avanço para as mulheres, é motivo de debate desde que foi aprovada no Congresso, há três anos: por um lado, há quem defenda que a rapidez na decisão de afastar o agressor pode salvar a vida de quem sofre violência; por outro, que autoridades policiais não estão preparadas para decidir pela proteção dessas mulheres, e que a medida protetiva imediata, na verdade, gera uma falsa ideia de proteção e pode enfraquecer a Lei Maria da Penha.
O assunto chega ao STF depois que a Associação Brasileira de Magistrados propôs uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) alegando que permitir que delegados e policiais emitam uma medida protetiva levaria a uma “ofensa ao princípio da reserva de jurisdição” — em outras palavras, permite que delegados, que são membros do poder Executivo, exerçam uma função que, segundo a Constituição Federal, caberia apenas ao poder Judiciário, ou seja, aos juízes.
Para entender os impactos que uma possível mudança pode ter na vida das mulheres, foram ouvidos quatro profissionais que atuam na linha de frente do atendimento às vítimas de violência: a delegada Raquel Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil de São Paulo; a juíza Teresa Cabral, integrante da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica do Poder Judiciário do Estado de São Paulo; e as advogadas Alice Bianchini, autora do livro “Crimes Contra Mulheres: Lei Maria da Penha, Crimes Sexuais e Feminicídio” (ed. Juspodivm) e Marina Ruzzi, da Rede Feminista de Juristas.
O que pode mudar?
Primeiro, é preciso reforçar que a regra não vale para todas os casos: um delegado só pode emitir uma medida protetiva de urgência em uma das 2.873 cidades que não são sede de comarca (pouco mais de metade dos municípios brasileiros); na ausência dele, um policial também pode decidir pela medida.
Até 2019, quando a lei passou a valer, o delegado que recebia a denúncia tinha até 24 horas para encaminhar o pedido de medida protetiva ao juiz mais próximo, que poderia levar até 48 horas para julgar o caso —ou seja, a medida protetiva só se tornava válida, de fato, três dias após a denúncia.
Agora, com a lei em vigor, uma mulher que vai à delegacia denunciar violência doméstica em uma cidade que não tem um juiz de plantão pode sair de lá já com a medida protetiva em mãos, assinada por um delegado ou, na falta dele, outra autoridade policial. Nesses casos, a medida começa a valer na mesma hora, mas deve ser enviada em até 24 horas ao juiz mais próximo, que tem outras 24 horas para confirmar que a decisão continue valendo.
Na prática, a lei reduziu de três dias para poucos minutos o tempo de espera por uma medida de restrição que afaste o agressor da vítima —se for derrubada pelo Supremo, volta a funcionar como antes: prazo de até três dias para que a medida protetiva seja válida.
Prós: rapidez na proteção das mulheres.
A regra “bagunça” a divisão de atribuições de poderes estabelecidas pela Constituição, dizem especialistas, mas, como afirma a advogada Alice Bianchini, trata-se de uma ação emergencial muito específica. “Pode servir como um reforço temporário à proteção dessas mulheres”, diz.
Ela vê a lei com bons olhos e afirma que uma atuação mais lenta da Justiça diante de um caso de violência doméstica pode levar à morte de mulheres.
Raquel Gallinati, do Sindicato dos Delegados, também defende que a lei seja mantid e discorda que ela leve à “ofensa ao princípio da reserva de jurisdição”, como alegou a Associação Brasileira de Magistrados, autora da ação. Ela lembra que, ao final, é o juiz quem toma a decisão final de manter de pé a medida.
“O delegado é o primeiro garantidor da legalidade e da justiça. É na porta de delegacia, no calor dos fatos, que a integridade física daquela mulher pode ser resguardada com mais eficácia”, fala. “Derrubar essa permissão é um retrocesso ao aparato de proteção da mulher vítima de violência”.
A delegada destaca, ainda, que nem todos os estados brasileiros vivem a mesma realidade de São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo. “Quando falamos de municípios das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, a vulnerabilidade é muito maior. Ao não permitir a ação imediata do Estado, a gente faz com que a vulnerabilidade dessas mulheres fique latente.”.
“Se, mesmo com a lei em vigor, o juiz deve ser comunicado em 24 horas e responder em igual prazo, não existe usurpação dos poderes. É uma briga corporativista que não está visando o principal, que é a proteção da mulher” Raquel Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil de São Paulo .
Contras: despreparo de policiais e desvio de foco.
Marina Ruzzi, advogada, afirma que há um despreparo de delegados e policiais —inclusive em delegacias especializadas— para atender mulheres vítimas de violência. Por isso, acredita que a lei deve ser derrubada para que apenas juízes possam decidir por conceder ou não uma medida protetiva, como acontecia antes de 2019.
“Muito me preocupa o perfil desses delegados. A Lei Maria da Penha prevê a capacitação da força policial em termos de raça e gênero, mas isso não é feito com a frequência que deveria”, afirma. “São inúmeros os relatos de mulheres que procuram a polícia e são desacreditadas, desencorajadas, escutam barbaridades machistas de delegados e policiais. Muitas vezes, são orientadas a ir para casa e voltar no dia seguinte”, explica.
Segundo Ruzzi, com essa lei, se assume que delegados de cidades pequenas, que não têm delegacias e nem varas especializadas, estariam preparados para decidir pela proteção ou não desta mulher, quando muitas vezes não é esse o caso.
Além disso, ela considera a norma vigente uma espécie de “tampão” que, na prática, desvia o foco das políticas públicas de enfrentamento à violência de gênero. O mesmo percebe a juíza Teresa Cabral, que não vê grande eficácia na lei e acredita que ela “desmonta” toda uma estrutura interdisciplinar criada pela Lei Maria da Penha, o que, no final, prejudica a proteção da vítima.
Não vejo mudanças substanciais e significativas nessa alteração judicial [de 2019]”, afirma Cabral. “A violência doméstica é um problema muito complexo e, justamente por isso, a Maria da Penha estabelece uma rede de proteção integral à mulher, que envolve diferentes esferas —polícia, Justiça, assistência social, saúde, etc. Quando a gente mexe nessa estrutura e não aciona todos os agentes da rede, há uma falsa ideia de proteção. A mulher entende que a violência vai parar com a medida protetiva, mas, na verdade, o que interrompe a violência é toda essa articulação.”.
Se a rede de proteção não está ciente da violência, afirma a juíza, não há como encaminhar a mulher a uma casa de acolhimento ou fiscalizar se o agressor está cumprindo a medida protetiva, por exemplo. “O risco, portanto, é aumentado.”
“Se a gente tem que fazer uma opção como sociedade, deveria ser pelo fortalecimento das políticas públicas, das Casas da Mulher Brasileira, do treinamento de profissionais da saúde, psicologia, assistência social que atendem as vítimas. Nossos esforços têm que ser voltados para isso porque só com políticas públicas fortes é possível romper o ciclo da violência”.
Pesquisa aponta maior otimismo quanto ao mercado de trabalho desde o início da pandemia
A 19ª edição do Índice de Confiança Robert Half, estudo trimestral que mede a percepção dos profissionais qualificados em relação ao mercado de trabalho e à economia, aponta aumento na confiança dos colaboradores após registro de queda no último trimestre.
Ao avaliar o momento presente, dos 100 pontos possíveis, o índice alcançou 35,5, avanço de 1,4 ponto na comparação com os 34,1 registrados em dezembro. Isso significa que, mesmo abaixo do patamar otimista (acima dos 50 pontos), trata-se do melhor índice para a situação atual desde o início da pandemia, em março de 2020 – nesse caso, o índice foi lançado antes do início oficial da quarentena.
Na mesma tendência, a expectativa para a situação futura apresentou ligeiro crescimento, de 48,6 para 48,8 pontos, mas bem longe do índice registrado em março de 2020 (56,7).
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O Índice de Confiança Robert Half abrange três categorias: profissionais empregados, profissionais desempregados e recrutadores. Em relação ao momento presente, os indicadores subiram em todas elas, o que representa um mercado mais confiante com o avanço da vacinação e o relaxamento das restrições sanitárias.
De forma semelhante, o índice para o futuro acompanhou o fluxo de redução do pessimismo entre empregados e recrutadores. Apenas os profissionais desempregados apresentaram piora na expectativa para os próximos seis meses. O destaque, no entanto, ficou com o grupo dos recrutadores, que já estava no patamar otimista (51,5) e, ainda assim, elevou sua confiança para 52,0, um bom sinal para o mercado de trabalho, pois indica a abertura de vagas, com novos projetos saindo da gaveta.
“Na edição anterior do estudo, finalizamos 2021 com incertezas e a confiança em relação ao que estava por vir, em queda. Atualmente, o cenário se apresenta mais positivo, tanto para o presente quanto para o futuro, mas não podemos negar que há muitos desafios a serem superados”, analisa Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half para a América do Sul.
Segundo ele, há um fator peculiar: 2022 é um ano de eleições, “o que coloca muita gente em compasso de espera”.
Consolidação do modelo híbrido
O modelo de trabalho híbrido se consolidou como uma das principais tendências do mercado de trabalho, nos segmentos e nas posições em que é viável. O panorama das empresas brasileiras neste início de ano mostra que 50% das companhias estão atuando em modelo híbrido; 28% estão em modelo 100% presencial; e apenas 8% seguem em home office integral. Além disso, 13% das empresas entrevistadas ainda não contam com uma definição, pois optaram por realizar ajustes conforme os rumos da pandemia.
Veja o índice de exigência de dias no escritório dentro do modelo híbrido, segundo as empresas:
- Colaborador pode escolher quantos dias prefere trabalhar no escritório: 39%
- 4 dias na semana: 27%
- 2 dias na semana: 16%
- 3 dias na semana: 12%
- 1 dia na semana: 6%
Para 73% dos recrutadores, uma das consequências da evolução dos modelos flexíveis foi a possibilidade de contratar profissionais de outras localidades. Eles afirmam considerar candidatos de outras cidades ou países para o preenchimento de vagas – 29% disseram avaliar candidatos de fora, mas sem oferta de apoio para mudança de cidade; 22% consideram esses profissionais apenas para o trabalho remoto; e 21% oferecem assistência para a mudança.
Mão de obra qualificada é desafio
De acordo com 74% dos recrutadores entrevistados, encontrar profissionais com os requisitos técnicos e comportamentais necessários para o preenchimento das vagas em aberto está difícil ou muito difícil. Na percepção de 65% deles, o cenário não deve mudar nos próximos seis meses, enquanto 25% acreditam que a busca ficará ainda mais difícil.
Segundo idioma torna currículo mais competitivo
A falta de fluência em um segundo idioma continua sendo uma barreira de contratação de profissionais com excelentes perfis e habilidades técnicas. A pesquisa mostra que 42% das empresas exigem dos profissionais fluência ou nível avançado em outra língua. Em resposta, do lado dos profissionais empregados, 63% afirmam possuir domínio em um segundo idioma. Entre os desempregados, o índice de fluência alcança 52%. Os três idiomas mais falados são inglês, espanhol e francês.
Contratação por projetos tem boas perspectivas
Os profissionais que trabalham por períodos determinados acompanharam os recrutadores na perspectiva otimista em relação ao futuro e alcançaram 55,2 pontos nesta edição do índice.
Mesmo abaixo dos 50 pontos ao avaliar os dias atuais, 52% dos entrevistados indicaram que a oferta de empregos por projetos temporários aumentou ao longo dos últimos seis meses, e 89% consideram que a experiência de trabalhar como temporário gera impactos positivos na carreira.
Na visão deles, as quatro principais vantagens são adquirir experiência (56%), networking (52%), contato com ferramentas novas (37%) e oportunidade de efetivação (37%).
A 19ª edição do ICRH é resultado de uma sondagem conduzida pela Robert Half entre 1º e 25 de fevereiro de 2022, com base na percepção de 1.161 profissionais, igualmente divididos em três categorias: recrutadores (profissionais responsáveis por recrutamento nas empresas, ou que têm participação no preenchimento das vagas); profissionais qualificados empregados; e profissionais qualificados desempregados (com 25 anos ou mais e formação superior).
Fonte:G1
Aos 53 anos, morre Pr. Paulino Peixoto, da Primeira Igreja Batista de Cassilândia.
É com profundo pesar que o Blog Fala Itapetinga informa o falecimento de Paulino Peixoto, aos 53 anos, ocorrido na manhã de ontem, sábado (19), no Hospital de Base de Vitória da Conquista.
Paulino Peixoto era pastor evangélico e estava à frente da Primeira Igreja Batista de Cassilândia, desde o ano de 2021 até a presente data.
Natural de Laje/BA, e com 28 anos de dedicação ministerial, o religioso se encontrava há três meses em tratamento médico combatendo complicações pós covid 19.
Seu corpo está sendo velado na Primeira Igreja Batista, situada à Praça Sebastião Roxo, Distrito de Cassilândia/Itambé, de onde sairá para o sepultamento às 12:00h, no Cemitério Municipal local.
O Blog Fala Itapetinga expressa sinceras condolências aos familiares e amigos do saudoso Pastor Paulino Peixoto. Que nesse momento de dor e tristeza, Deus possa confortar a todos.
Skatista, obstetriz, policial penal e mais 19 profissões são reconhecidas pelo Ministério do Trabalho
O Ministério do Trabalho e Previdência incluiu 22 ocupações/titulações na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Entre elas, estão skatista profissional, perito judicial, policial penal, analista de e-commerce, técnico em agente comunitário de saúde, obstetriz e oficial de proteção de dados pessoais. Com as novas inclusões, o Brasil registra agora 2.269 ocupações reconhecidas. E o que isso representa para o trabalhador? De acordo com o advogado Sérgio Batalha, a inclusão das novas categorias nesse ranking serve para facilitar o gozo de direitos trabalhistas e previdenciários.
— Um trabalhador que tem sua ocupação reconhecida pelo Ministério do Trabalho pode identificar mais facilmente direitos decorrentes do exercício profissional, como o próprio reconhecimento do vínculo de emprego — diz Batalha.
Conforme explica o advogado, os dados da CBO servem de base para o governo formular políticas públicas de emprego.
Entre as profissões reconhecidas pelo ministério, algumas chamaram a atenção por não serem tão conhecidas por seu nome convencional. Entre elas estão o greidista, profissional que realiza cálculo do material a ser usado em terraplanagem, orienta e acompanha trabalho de corte e aterro, nivelamento e compactação de pistas e verifica estacas e marcações; e a obsteriz, que é mais mais conhecida como parteira.
Uma outra titulação foi a de skatista profissional, modalidade esportiva que nos últimos tempos tem enchido o coração dos brasileiros de alegria. Quem não lembra de Pedro Barros, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal, a Fadinha, que levaram o skate brasileiro ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio no ano passado? O trio garantiu três medalhas de prata nos Jogos.
Atualização da lista
A atualização é feita levando em conta mudanças nos cenários tecnológico, cultural, econômico e social do país, que provocam alterações na dinâmica do mercado de trabalho brasileiro. Um exemplo de ocupação que surgiu a partir dessas mudanças é o oficial de proteção de dados pessoais (DPO). Segundo a pasta, a necessidade por profissionais do setor veio com a entrada em vigor no Brasil do Marco Civil da Internet e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
É importante destacar que a CBO é o documento que reconhece a existência da ocupação, mas não interfere na sua regulamentação.
Confira as 22 profissões
Analista de e-commerce
Condutor de turismo náutico
Controlador de acesso
Engenheiro de energia
Engenheiro biomédico
Engenheiro têxtil
Estampador de placa de identificação de veículos (PIV)
Guarda portuário
Greidista
Inspetor de qualidade dimensional
Obstetriz
Oficial de proteção de dados (DPO)
Operador de manutenção e recarga de extintores de incêndio
Operador de usina de asfalto
Perito judicial
Policial penal
Profissional de organização
Skatista profissional
Somelier
Técnico em agente comunitário de saúde
Tecnólogo em agronegócio
Técnico em dependência química