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:: ‘Destaque5’

Grupo Alpha chega trazendo segurança e inovação

 

O que quer que faça, faça bem feito, faça tão bem feito que quando as pessoas te virem fazendo Elas queiram voltar e ver você fazer de novo, e queiram trazer os outros para mostrar o quão bem você faz aquilo que faz!

Ansiedade, diabetes e problemas sexuais: veja os impactos da privação de sono na saúde

Quem não quer dormir bem? Um sono de qualidade está diretamente ligado ao bem-estar do corpo e da mente, já que ele impacta no humor, na vida social, nos sistemas imunológico e cardiovascular, no trabalho e na vida conjugal.

O sono é um pilar essencial para a nossa saúde, junto com atividade física e alimentação. Por isso, ele não deve ser negligenciado.

“Nosso corpo funciona como uma máquina e o sono é o principal promotor do equilíbrio interno do organismo. Tudo precisa funcionar de forma excelente e quem dá equilíbrio nos processos fisiológicos é ele. Se ele está ruim, o corpo vai falhar”, explica Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora da Unifesp.

 

Ansiedade, diabetes e problemas sexuais: veja os impactos da privação de sono na saúde — Foto: cottonbro studio/Pexels

 

 

Quer exemplos de como o sono afeta a nossa saúde?

 

  • Distúrbios cardiometabólicos: o sono insuficiente tem sido associado ao aumento do risco de diabetes gestacional, obesidade, diabetes, doença arterial coronária e doenças cardiovasculares
  • Sistema imunológico e infecções: o sono equilibra o nosso sistema imunológico. A deficiência tem sido associada a uma resposta ruim com vacinações e aumento do risco de Covid-19 e resfriado comum.
  • Problemas neurológicos: o sono é essencial para a consolidação da memória. Os distúrbios do sono contribuem para o declínio cognitivo e para o aumento do risco de Alzheimer e doença relacionada.
  • Distúrbios psiquiátricos e psicológicos: o sono regula a emoção e o bem-estar psicossocial. Sua deficiência aumenta o risco de ansiedade, depressão grave, transtorno bipolar.
  • Problemas sexuais: pesquisas apontam que a privação de sono pode estar associada à redução do desejo e excitação das mulheres. Nos homens, a falta de sono pode aumentar o risco de disfunção erétil e diminuir a produção de testosterona.

 

“Sabemos que sem sono não vivemos e que dormir é fundamental até para você funcionar durante o dia. A imunidade melhora, o raciocínio melhora, a saúde melhora. Vários processos ocorrem durante o sono, como a consolidação da memória, a saúde cardiovascular, o metabolismo. Não existe saúde geral sem uma boa noite de sono”, alerta a neurologista Dalva Poyares, uma das autoras do artigo “A necessidade de promover a saúde do sono nas agendas de saúde pública em todo o mundo”, publicado na revista The Lancet.

 

 

As especialistas explicam que esses prejuízos são sentidos por pessoas que privam o sono por um longo prazo. Ou seja, está tudo bem não ter uma noite boa de sono. O problema é quando a noite mal dormida se torna recorrente.

 

Um sono de qualidade

O que é dormir bem? Segundo as especialistas, o dormir bem é uma sensação subjetiva, mas que está associada a ter um sono na qualidade e quantidade adequadas.

Dormir bem não ajuda só a não ter olheiras. O sono traz impactos positivos para todo o organismo.

Quem não quer dormir bem? Um sono de qualidade está diretamente ligado ao bem-estar do corpo e da mente, já que ele impacta no humor, na vida social, nos sistemas imunológico e cardiovascular, no trabalho e na vida conjugal.

O sono é um pilar essencial para a nossa saúde, junto com atividade física e alimentação. Por isso, ele não deve ser negligenciado.

 

“Nosso corpo funciona como uma máquina e o sono é o principal promotor do equilíbrio interno do organismo. Tudo precisa funcionar de forma excelente e quem dá equilíbrio nos processos fisiológicos é ele. Se ele está ruim, o corpo vai falhar”, explica Monica Andersen, diretora do Instituto do Sono e professora da Unifesp.

 

E quantas horas devemos dormir? Ouvimos que o ideal é dormir 8 horas, mas não é bem assim. Para começar, cada indivíduo é único. Por isso, não há um número mágico de horas recomendadas. Além disso, a necessidade muda com a idade.

 

“O adulto dorme entre 7 e 9 horas. Ainda é normal que durma ou 6 ou 10 horas. Não existe um número chave, mas existe uma média para cada faixa etária para recuperar energia, capacidade de resolução de problemas, de viver um dia disposto”, explica Sandra Doria, otorrinolaringologista com especialização em Medicina do Sono e pesquisadora do Instituto do Sono.

 

 

 

 

 

Bahia registra alta de mais de 130% do número de casos de covid-19

 

A Bahia teve um aumento de 131,2% em casos de covid-19 registrados na última semana – de 29 de outubro a 4 de novembro, com um total de 654 testes positivos. Esse percentual foi registrado em comparação com semana anterior – de 22 a 28 de outubro –, quando 279 casos foram contabilizados.

 

Os dados são referentes aos testes feitos nos pontos disponibilizados pelo estado e prefeituras, e também aos exames feitos em laboratórios particulares, mas não engloba testes de farmácia.

Com sintomas atenuados por causa da vacinação, a covid-19 tem sido confundida com gripes e resfriados. Por isso, as pessoas têm buscado menos os testes oficiais, o que dificulta a contabilização dos dados pelos órgãos oficiais, portanto, não dá para saber o total exato de doentes.

Em todo o mês de outubro, foram registrados cinco óbitos em decorrência da covid-19 no estado. Nesta segunda-feira (6), cinco pessoas estão internadas com a doença. Todas são adultas e quatro delas estão em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e uma está em leito de enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos é de 7% e 1%, respectivamente.

Desde o início da pandemia, o estado registrou 1.809.050 testes infectados – parte deles são de pessoas que ficaram doentes mais de uma vez. De 2020 para cá, a Bahia perdeu 31.741 pessoas para a covid-19.

Vacinação contra a covid-19

Salvador segue com estratégias de vacinação contra Covid-19 — Foto: Bruno Concha/Secom

A prefeitura de Salvador já aplicou 8.022.160 vacinas, entre as 1ª e 5ª doses e também a dose única. Deste total, 500.431 pessoas tomaram a bivalente – um número que corresponde a 6238% do total de imunizantes aplicados.

Para reforçar a vacinação, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da capital retomara a campanha “Happy Hour da Vacina”, entre terça-feira (7) e quinta-feira (9). Unidades de saúde, pontos de vacinação por drive-thru e locais de grande circulação de pessoas estarão abertos até as 20h.

A lista completa de unidades, a documentação necessária, aprazamentos e público-alvo serão publicados no site do órgão ainda nesta segunda, conforme gestão.

Fonte: Site G1

Com título inédito do Fluminense, Brasil quebra recorde com cinco campeões seguidos na Libertadores

O Fluminense faturou o título inédito da Libertadores, ao vencer o Boca Juniors por 2 a 1, neste sábado, no Maracanã. A conquista marcou a maior hegemonia de um mesmo país na competição: o Brasil. São cinco títulos nas últimas cinco edições.

 

Graças ao Tricolor, o Brasil aumentou essa lista, que ainda conta com Flamengo, campeão em 2019 e 2022, e Palmeiras, vencedor em 2020 e 2021. Até então, a maior sequência era dividida entre Brasil e Argentina (2x), tendo cada um com quatro conquistas seguidas. Veja os campeões:

 

John Kennedy Fluminense gol Boca Juniors — Foto: Sergio Moraes/Reuters

 

ARGENTINA

1967 – Racing Club

1968 – Estudiantes

1969 – Estudiantes (Invicto)

1970 – Estudiantes (Invicto)

==============

1972 – Independiente

1973 – Independiente

1974 – Independiente

1975 – Independiente

 

BRASIL

2019 – Flamengo

2020 – Palmeiras

2021 – Palmeiras

2022 – Flamengo (invicto)

2023 – Fluminense

 

Em 1971, o Nacional, do Uruguai, superou o Estudiantes e interrompeu o que seria uma sequência de 9 títulos argentinos consecutivos.

 

O título do Fluminense foi o 23º do Brasil na competição. É o segundo país com mais conquistas da Glória Eterna, perdendo apenas para a Argentina, com 25 troféus. As conquistas brasileiras estão divididas por 10 clubes: Flamengo (3), São Paulo (3), Santos (3), Grêmio (3) e Palmeiras (3), Cruzeiro (2), Internacional (2), Vasco (1), Corinthians (1), Atlético-MG (1) e Fluminense (1).

 

Já a Argentina tem 25 conquistas, graças a Independiente (7), Boca Juniors (6), River Plate e Estudiantes (4). Racing, Argentinos Jrs, Vélez Sarsfield e San Lorenzo completam a lista, cada um com uma Libertadores.

 

 

 

Fonte: G1

Botafogo tem 81% de chances de título; Santos, 71% de ficar na Série A, Bahia tem 66%, e Vasco, 54%

Bateu em 99,97% a probabilidade de o Botafogo ir para a Libertadores do ano que vem segundo as projeções do Espião Estatístico. Embora não esteja matematicamente classificado, devido a confrontos diretos e potenciais defensivos e ofensivos, estatisticamente é improvável que o Botafogo termine o Brasileirão abaixo da sexta colocação. A rodada 26 será concluída no próximo sábado com o jogo Cuiabá x Cruzeiro.

 

Após três derrotas consecutivas seguidas por um empate no Brasileirão que acabaram em demissão do técnico português Bruno Lage, o Botafogo derrotou no Maracanã o último mandante invicto, o Fluminense, e teve uma rodada praticamente perfeita: com a vitória por 2 a 0 no Maracanã, as chances de o Botafogo se tornar o campeão do Brasileirão cresceram 19 pontos percentuais, passando de 62% para 81%. O Botafogo tem agora nove pontos de vantagem para o segundo colocado da classificação, o Bragantino: 55 pontos contra 46. Faltam 12 rodadas e 36 pontos a disputar.

 

 

 

Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos todas as finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 4.058 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013, que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes no ataque e na defesa a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente. Os dados ajudam a calcular as chances de cada equipe vencer os jogos restantes, fazendo 10 mil simulações para cada partida a ser disputada, o que resulta nos percentuais do quadro abaixo.

 

Chances de título no Brasileirão

 

Clube %

Botafogo 80,8%

Bragantino 9,4%

Palmeiras 4,1%

Grêmio 2,8%

Flamengo 1,1%

Fortaleza 0,7%

Fluminense 0,6%

Athletico-PR 0,6%

Fonte: Espião Estatístico. Projeção: Bruno Imaizumi

Itapetinga: Eleição para Conselheiro Titular acontecerá amanhã, 01/10

Saiba quem são os candidatos de Itapetinga e os locais de votação:

 

A eleição dos Conselhos Tutelares será realizada em todo o país no próximo domingo (1º). Neste ano, a votação para os representantes será feita, pela primeira vez, por meio de urnas eletrônicas em 223 das 417 cidades baianas, com apoio do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA).

 

Os demais municípios que não terão os equipamentos eletrônicos utilizarão cédulas em urnas de lona, também do órgão. Poderão votar todos os cidadãos a partir dos 16 anos que estejam em situação regular perante a Justiça Eleitoral. O voto é secreto, direto, facultativo e só é permitido escolher um candidato.

 

Para participar, os eleitores devem estar em situação regular junto à Justiça Eleitoral e apresentar, obrigatoriamente, documento oficial com foto ou e-título. O local nem sempre é o mesmo das eleições gerais, por isso, é importante verificar o endereço no site do Tribunal Regional Eleitoral ou da prefeitura. A votação acontecerá das 8h às 17h.

 

Serão escolhidos 2.225 membros para compor os 445 Conselhos Tutelares existentes em toda a Bahia. Cada conselho possui 5 membros titulares e os eleitos vão cumprir exercício no mandato de 2024 até 2027. A posse dos escolhidos está prevista para o dia 10 de janeiro do ano que vem.

 

O que faz um conselheiro tutelar?

Os conselhos tutelares são órgãos permanentes, autônomos e zelam pelo direito das crianças e dos adolescentes. Entre outras funções, o Conselho Tutelar é responsável por fiscalizar e monitorar entidades de atendimento infanto-juvenil tanto do poder público, quanto da sociedade civil.

 

Os conselheiros possuem mandato de quatro anos. Se quiser se reeleger, o conselheiro tem que se candidatar novamente.

 

Outras atribuições que fazem parte da função de conselheiro:

 

Dar orientação, apoio e acompanhamento;

Acompanhar matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento de ensino, se necessário;

Inclusão de crianças e adolescentes em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente.

Pedido de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial e a inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos, dentre outras competências;

Fiscalizar;

Promover ações ligadas a prevenir e conscientizar;

ClickDrive: Novidade chegando em Itapetinga!

Mito ou verdade: a margarina realmente é menos saudável que a manteiga?

 

Elas estão presentes na primeira refeição do dia, nos lanches e na preparação de alguns pratos da culinária brasileira. A manteiga, como a opção de um amarelo mais forte, em embalagens transparentes ou em cubos, e a margarina, com um amarelo mais contido, junto a um pequeno pote. Mas afinal, qual delas é a opção mais saudável? Segundo especialistas da área, a resposta não é tão simples.

 

Quais são as diferenças entre elas?

Segundo Annete Marum, nutricionista e doutora em Nutrição Genética pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ambas têm seus prós e contras. A percepção de qual é mais saudável depende da quantidade consumida e da indicação profissional da dieta recomendada para cada pessoa.

— Essa polêmica se dá principalmente porque as pessoas não entendem que elas tem composições diferentes que precisam ser pensadas antes de se utilizar — afirma a especialista.

Mas vamos, primeiro, entender quais são esses pontos positivos e negativos delas a partir do que são feitas. A manteiga é um produto de origem animal, feita a partir da nata de leite batida. Já a margarina tem origem vegetal, produzida a partir do processo de hidrogenação de óleos, como o de girassol ou milho. As duas têm tipos de gorduras diferentes, o que delimita quando cada uma deve ser utilizada na alimentação.

A gordura presente na manteiga é a saturada, facilmente digerida pelo corpo e utilizada para fornecer energia e produzir hormônios, o que tem um aspecto positivo. Mas, em grandes quantidades, pode apresentar riscos à saúde, como mostra um estudo publicado na revista JAMA Internal Medicine.

Já a margarina, na qual as gorduras presentes são as insaturadas, pode provocar um aumento no colesterol considerado “bom” (HDL) e diminuir o considerado “ruim” (LDL). No entanto, a presença da gordura trans no alimento de origem vegetal é considerado um ponto negativo.

Quimicamente alterada, ela não é facilmente digerida pelo organismo e por isso, pode se acumular tanto no sangue quanto em órgãos importantes. Versões atualizadas de margarina sem gordura trans, consideradas melhores, já podem ser encontradas no mercado.

Por isso, segundo a especialista entrevistada pelo GLOBO, pessoas que estão tentando controlar o colesterol “ruim” devem evitar a manteiga. Mas as margarinas contendo gordura trans não são boas alternativas a ela.

Então, qual escolher?

O debate científico, a partir da publicação de estudos e análise dos pares, ainda não chegou a uma conclusão amplamente aceita sobre qual das duas é a mais “saudável”. Por isso, elas podem ser consumidas de acordo com as necessidades individuais, sempre com moderação.

Conforme mostra um artigo da Harvard Health Publishing, site da Escola de Medicina de Harvard, um competidor potencial que pode substitui-las quando o assunto são benefícios é o azeite. Ele é rico em gorduras mono e poliinsaturadas, associadas à produção do LDL (colesterol bom), sem outros fatores negativos.

“Da próxima vez que você rasgar um pão ou pão quente, considere mergulhá-lo em azeite em vez de cobri-lo com manteiga“, indica o site especializado.

 

 

 

Fonte: O Globo

Omeprazol: os riscos de tomar remédio contra gastrite e refluxo por muito tempo

Omeprazol é indicado para aliviar a acidez do estômago e amenizar quadros de queimação — Foto: GETTY IMAGES via BBC

 

 

Disponível no mercado há mais de 30 anos, o omeprazol promete um alívio rápido e eficaz daquela queimação na barriga e no peito causada pelo excesso de acidez.

Ao lado de pantoprazol, lansoprazol, dexlansoprazol, esomeprazol e rabeprazol, ele faz parte da classe farmacêutica dos inibidores da bomba de prótons (conhecidos também pela sigla IBP).

👉 Para ter ideia da popularidade dessas medicações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) calcula que 64,9 milhões de unidades de omeprazol foram consumidas no país apenas em 2022.

🚨 O que muita gente não sabe é que, em geral, esses remédios só devem ser usados por um prazo bem curto, de no máximo dois ou três meses.

Há exceções: para pessoas com algumas condições de saúde, como pacientes oncológicos, profissionais de saúde recomendam o uso contínuo de omeprazol ou outras medicações dessa classe (entenda abaixo).

Como você vai entender ao longo desta reportagem, o consumo dos IBPs por períodos prolongados — como muitas pessoas acabam fazendo no dia a dia sem orientação de um profissional da saúde — está relacionado a desequilíbrios no sistema digestivo e dificuldades na absorção de vitaminas e minerais.

Alguns estudos sugerem que esse desbalanço causado pelo abuso desses fármacos pode causar até doenças mais graves, como osteoporose, câncer e demência. Mas essas repercussões à saúde ainda não são consenso na comunidade científica e precisam ser estudadas a fundo, como apontam especialistas ouvidos pela BBC News Brasil.

Acidez além da conta

Nas aulas de química do colégio, aprendemos o que é o pH, uma escala numérica que determina se uma solução é ácida ou básica/alcalina.

No nosso estômago, dependemos de um ambiente ácido para o processo de digestão.

Os sucos gástricos (que são bem ácidos, diga-se) começam a “quebrar” os alimentos em pedacinhos cada vez menores, que depois serão absorvidos pelo intestino delgado.

Só que, em algumas pessoas, essa acidez passa da conta: o líquido estomacal tem um pH tão baixo, ou está numa quantidade tão grande, que ele passa a ser corrosivo para o próprio sistema digestivo.

Em alguns, essa queimação pode aparecer no próprio estômago na forma de gastrites e úlceras — feridas que se formam nas paredes internas desse órgão.

Para outros, o problema é mais em cima. Um defeito na válvula que separa estômago e esôfago faz que o conteúdo ácido suba em direção ao peito e à garganta — o quadro é conhecido como refluxo gastroesofágico.

Como o esôfago é bem menos preparado que o estômago para lidar com substâncias ácidas, ele fica machucado. Os indivíduos acometidos pelo refluxo sentem azia, queimação da boca do estômago à garganta, tosse e até dor no peito intensa, que chega a ser confundida com um infarto.

“No caso do refluxo, o ideal seria ter um remédio que corrigisse o defeito na válvula. Mas, como não possuímos esse tipo de tratamento, o que fazemos é lidar com a acidez”, diz o médico Joaquim Prado Moraes Filho, da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG).

É aí que entram os IBPs, como o omeprazol: eles diminuem a acidez do suco gástrico. Com isso, a agressão às paredes do estômago e, principalmente, do esôfago ficam menos intensas.

“Esses remédios bloqueiam a produção de ácido, impedem as lesões e aliviam aqueles sintomas de queimação”, resume Moraes Filho, que também é professor associado da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

O médico lembra que, em muitos casos, o uso de omeprazol e companhia precisa se prolongar por quatro a oito semanas.

Essa informação, inclusive, aparece em algumas bulas deste fármaco.

“Geralmente, a dose recomendada de omeprazol varia entre os 10 mg e os 20 mg, administrados antes do café da manhã e durante um período que pode ir da toma única até as 4 semanas de tratamento”, diz o texto da bula, que pode sofrer variações segundo cada fabricante.

Os riscos

Mas aí vem a questão: como mencionado pelo próprio médico, omeprazol e companhia lidam com um aspecto, mas não resolvem a raiz do problema. No caso do refluxo, o defeito na válvula continua.

Ou seja, o ajuste momentâneo da acidez até melhora a queimação. Mas, passado o período de tratamento, pode ser que tudo volte ao estágio anterior, se outros aspectos da vida — sobre os quais falaremos adiante — não forem modificados.

Com isso, muitas pessoas acabam prolongando o uso dos IBPs por conta própria, com o objetivo de aliviar os incômodos.

Isso é facilitado pelo fato de esses remédios serem acessíveis ao consumidor final, mesmo sem receita — apesar de eles possuírem a tarja vermelha com a orientação de venda apenas sob prescrição médica.

Só que esse consumo de omeprazol sem indicação de um profissional da saúde está relacionado a uma série de consequências.

Já temos a comprovação de que eles aumentam o risco de osteoporose.

— Danyelle Marini, diretora do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP).

Vale lembrar que a osteoporose é um quadro marcado pela perda progressiva de massa óssea. Nela, os ossos ficam cada vez mais porosos e enfraquecidos, o que eleva a probabilidade de fraturas.

“A mesma ação que os IBPs fazem no estômago também ocorre nos ossos. Com isso, eles podem degradar as células responsáveis pela regeneração do esqueleto”, complementa ela.

Quando o omeprazol é utilizado por curtos períodos, de poucas semanas, esse processo de regeneração óssea não é tão prejudicado assim. Nesse caso, a preocupação dos especialistas está mais no consumo contínuo e sem supervisão desses fármacos.

Alguns estudos recentes também observaram outras graves consequências do abuso nos IBPs mais populares.

Um deles, publicado em 2022 por instituições canadenses, estimou um risco 45% maior de câncer de estômago entre usuários frequentes de omeprazol em comparação com aqueles que usavam medicações da classe dos bloqueadores de H2 (como cimetidina e nizatidina).

Já outras investigações, realizadas a partir do final dos anos 1990 e começo dos 2000, descobriram que essas medicações interferem na absorção da vitamina B12, essencial para o funcionamento do cérebro.

Com isso, alguns especialistas começaram a temer que anos seguidos de tratamento com essas drogas poderiam provocar quadros de demência, especialmente nos mais velhos.

💊 Para Moraes Filho, essas evidências precisam ser analisadas com atenção, mas ainda não são contundentes o suficiente.

“Nos últimos anos, foram lançados muitos trabalhos sobre os IBPs, mas os consensos das sociedades médicas dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Brasil entendem que os efeitos sobre o uso prolongado desses remédios ainda precisam ser melhor estudados”, pontua o gastroenterologista.

A BBC News Brasil procurou entidades da indústria farmacêutica para que elas pudessem se posicionar sobre as questões apresentadas.

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) afirmou em nota que possui uma “diretriz histórica” sobre o uso de medicações por pacientes em geral.

“Todo e qualquer medicamento só deve ser usado de forma racional e com base nas orientações transmitidas pelas autoridades sanitárias e médicas.”

Fonte: G1

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Espanha vence Inglaterra e conquista título inédito da Copa do Mundo

Olga Carmona e Ona Batlle comemoram o título da Copa do Mundo feminina, com o restante do time atrás (Foto: REUTERS/Hannah Mckay)

 

 

Espanha é campeã do mundo!

Bastou o último apito para elas desabarem no gramado. Após uma preparação marcada por protestos sobre o trabalho do técnico Jorge Vilda, a Espanha venceu a Inglaterra por 1 a 0 e conquista o primeiro título da história do país na Copa do Mundo feminina. Olga Carmona, que viveu turbulência no Real Madrid, é a heroína da final.

Olga Carmona: e dois nomes para a história

Olga Carmona ergueu a camisa vermelha da Espanha para colocar dois nomes na história do futebol nacional. Olga e Merchi. A lateral-esquerda balançou as redes e tornou-se responsável pelo gol que deu o inédito título mundial ao país. Gravado em sua camisa, o nome da mãe de uma amiga: “Essa vitória foi uma conquista e queremos dedicá-la a mãe de uma das minhas melhores amigas que morreu recentemente. Eu quis mostrar o nome dela.”

 

Olga Carmona comemora gol pela Espanha e mostra a palavra “Merchi” (Foto: Will Murray/Getty Images)

 

 

Conquistando o mundo

Aitana Bonmatí passou em branco na decisão, mas apareceu de forma determinante na construção ofensiva da Espanha. Aos 25 anos, a estrela do Barcelona e agora campeã mundial dá um passo largo na disputa pelo título de melhor do mundo.

 



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