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Tenho que pôr gelo em uma lesão? A ciência desaconselha, e por uma boa razão
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A inflamação é um processo fisiológico normal do corpo que se recupera de uma lesão, e o uso de gelo como anti-inflamatório retarda este processo. — Foto: Freepik
Você provavelmente já ouviu, fez isso ou mesmo foi aconselhado a fazer: após sofrer uma lesão aguda (entorse, pancada forte, tendinite…), deve aplicar gelo na área afetada. Novos protocolos de intervenção, no entanto, desaconselham essa prática como regra geral.
Parece contraintuitivo, pois o uso de gelo (crioterapia) causa uma diminuição na condução nervosa e vasoconstrição local (estreitamento dos vasos sanguíneos), o que alivia a dor no curto prazo e reduz a inflamação e o edema.
Então, por que é melhor não fazer isso? Para descobrir a resposta, vamos primeiro analisar o que é inflamação e se é do nosso interesse agir sobre ela.
Uma reação natural
A inflamação é um processo fisiológico normal do corpo que se recupera de uma lesão. Imediatamente após a lesão, os vasos sanguíneos se contraem para evitar a perda de sangue.
Poucos minutos depois que a ferida é tapada, o calibre e a permeabilidade desses vasos aumentam para permitir a entrada de substâncias e células imunes com efeitos inflamatórios. Esse é o momento para os neutrófilos, que são responsáveis pelo “trabalho de limpeza” da lesão.
O aumento da permeabilidade vascular, por sua vez, gera um aumento no volume de fluidos – o meio de transporte de todas essas substâncias – que chega à área. Esse inchaço é conhecido como edema, e responde às necessidades fisiológicas de cura.
Quando o processo inflamatório está em seu auge, o acúmulo de substâncias produz uma série de sinais bioquímicos que iniciam a fase de proliferação ou cicatrização do tecido. Os mesmos processos que geraram a inflamação no estágio anterior agora liberam compostos como as lipoxinas, que têm grande poder anti-inflamatório.
Além disso, de acordo com estudos recentes, os neutrófilos que vieram “limpar” a área mudam seu modo de ação durante essa fase e também têm efeitos anti-inflamatórios e regenerativos.
Em outras palavras, para que todo o processo de cicatrização ocorra corretamente, a inflamação deve seguir seu curso fisiológico.
Mudanças no protocolo
Como esses mecanismos biológicos passaram a ser mais bem compreendidos, as estratégias para lidar com lesões agudas mudaram.
Criado em 1978 pelo médico americano Gabe Mirkin, o protocolo RICE enfatizava a crioterapia. Seu acrônimo significa Rest (repouso), Ice (gelo), Compression (compressão) e Elevation (elevação). Desde a década de 1980, ele foi substituído pelo protocolo PRICE, que acrescentou a proteção (o P) da área.
Mais tarde, em 2012, surgiu o protocolo POLICE. Esse método ainda recomendava o uso ocasional de gelo em fases muito agudas, mas oferecia uma mudança substancial no tratamento desse tipo de lesão. Ele mudou o R de repouso para o OL de Optimal Loading (carga ótima). Ou seja, o paciente deve começar a se movimentar o mais rápido possível, começando com movimentos que não envolvam a lesão e não causem dor.
Essa estratégia de carga ideal e progressiva de atividade demonstrou que a mobilização precoce e a reabilitação funcional são mais eficazes do que a imobilização e o repouso total.
Protocolo atual: “PAZ e AMOR”.
Apesar da aparente eficácia dos métodos acima na redução da dor, as recaídas (recorrência de lesões antigas) são comuns. De fato, as patologias de tendão mais prevalentes são frequentemente causadas por uma falha no processo de cura. É por isso que se costuma dizer que “as entorses nunca se curam totalmente”.
Isso nos leva a 2019, quando os especialistas canadenses Blaise Dubois e Jean-Francois Esculier propuseram seu protocolo PEACE and LOVE (paz e amor). Como principal novidade, ele sugere evitar medicamentos anti-inflamatórios (O “A” no acrônimo significa Avoidance anti-inflammatory – evitar anti-inflamatórios), incluindo aí o uso de gelo.
Essas mudanças na abordagem são uma resposta às evidências científicas. Já explicamos que a vasodilatação é necessária para que todas as substâncias essenciais para a cura cheguem no local da lesão. Presumivelmente, o gelo retardará este processo e modificará as vias ideais de cura.
Por exemplo, uma revisão sistemática de 22 ensaios clínicos publicada em 2004 já alertava que havia poucas evidências de que o gelo e a compressão tivessem algum efeito significativo na recuperação de lesões.
No mesmo ano, o especialista americano Scott F. Nadler declarou:
“Embora as modalidades de tratamento quente e frio diminuam a dor e o espasmo muscular, elas têm efeitos opostos sobre o metabolismo do tecido, o fluxo sanguíneo, a inflamação, o edema e a extensibilidade do tecido conjuntivo”.
Em resumo, tanto o gelo quanto alguns medicamentos anti-inflamatórios modificam o processo inflamatório e promovem processos de recuperação ruim e fibrose. Isso pode levar a um tecido que não se regenera adequadamente e é mais suscetível a novas lesões.
O próprio Mirkin, criador do protocolo RICE, admitiu em 2015 que “o gelo retarda a cicatrização”.
E quanto à dor?
A dor nociceptiva (nociception) é a dor que sentimos em resposta a danos nos tecidos. Esse sinal de alarme gera mudanças adaptativas (como limitação de movimento e carga) para permitir a cura adequada.
Portanto, anular a nocicepção com gelo ou medicamentos anti-inflamatórios pode retardar ou piorar a lesão, pois ela não cumpre mais sua função protetora se não tirarmos aquelas horas ou alguns dias de descanso adequado.
Como conselho geral, podemos recomendar que as pessoas afetadas sigam o protocolo PEACE and LOVE e, durante a fase de reparação dos tecidos, consumam alimentos ricos em ômega-3 (EPA e DHA) e suplementem a dieta com vitamina C.
No entanto, se você tiver uma lesão grave, é melhor consultar um médico ou fisioterapeuta, que lhe dará orientações e encaminhará no processo de cura mais adequado.
*Beatriz Carpallo Porcar é fisioterapeuta, docente e pesquisadora dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem da Universidade San Jorge. Membro do grupo de pesquisa iPhysio da Universidade San Jorge.
*Paula Cordova Alegre é docente e pesquisadora dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem da Universidade San Jorge.
**Este texto foi publicado originalmente no site do The Conversation Brasil.
Primeira Igreja Batista de Itapetinga comemora 86 anos de organização
Com uma história linda na cidade de Itapetinga, a Primeira Igreja Batista de Itapetinga convida toda a cidade para as celebrações dos seus 86 anos de organização.
Segue abaixo a programação:
Sexta-feira – 19h30m – Participação musical e mensagem: Cantor Carlinhos Félix
Sábado – 19h – Participação musical: Cantor Carlinhos Félix e Mensagem Bíblica: Pr. Abraão da Silva (IBAM de Salvador)
Domingo – 9h – Celebração de Batismos – Mensagem Bíblica: Pr. Abraão da Silva (IBAM de Salvador) / 18h30m – Encerramento das Celebrações – Mensagem Bíblica: Pr. Abraão da Silva (IBAM de Salvador).
Você é nosso convidado para participar dessa celebração de louvor e adoração ao único que é digno de louvor e adoração.
Mais de 100 cidades baianas estão com alerta de vendaval; confira lista completa
Mais de 100 cidades baianas estão com alerta para vendaval, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O aviso foi emitido foi emitido na sexta-feira (20) e deve seguir até a tarde de segunda (22). [Confira lista de cidades completa ao final da matéria]
Os vendavais podem ser definidos como uma ventania mais violenta. Eles são formados a partir do deslocamento das massas de ar, geralmente acompanhados de precipitações hídricas concentradas, que formam as tempestades.
De acordo com o Inmet, nas localidades onde o alerta foi emitido, a velocidade do vento poderá variar entre 40 km/h e 60 km/h.
🌳 A recomendação é não se abrigar debaixo de árvores, pois há o leve risco de queda e descargas elétricas.
🗼Também não é recomendado estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda.
Entre as cidades citadas no alerta do Inmet, estão Lençois e Mucugê, na região da Chapada Diamantina; Barreiras e Luís Eduardo Magalhães , no oeste; e Juazeiro e Xique-Xique, no norte do estado. Salvador não está incluída na lista de municípios afetados.
Além da Bahia, outros estados poderão ser afetados. Todas as cidades da Paraíba e do Rio Grande do Norte são citadas no alerta.
Confira cidades baianas com alerta para vendaval:
- Abaíra
- Abaré
- América Dourada
- Andaraí
- Angical
- Baianópolis
- Barra
- Barra do Mendes
- Barreiras
- Barro Alto
- Bom Jesus da Lapa
- Boninal
- Bonito
- Boquira
- Botuporã
- Brejolândia
- Brotas de Macaúbas
- Buritirama
- Cafarnaum
- Campo Alegre de Lourdes
- Campo Formoso
- Canápolis
- Canarana
- Casa Nova
- Catolândia
- Caturama
- Central
- Chorrochó
- Correntina
- Cotegipe
- Cristópolis
- Curaçá
- Érico Cardoso
- Formosa do Rio Preto
- Gentio do Ouro
- Glória
- Ibipeba
- Ibipitanga
- Ibitiara
- Ibititá
- Ibotirama
- Ipupiara
- Iraquara
- Irecê
- Itaguaçu da Bahia
- Jaborandi
- Jacobina
- João Dourado
- Juazeiro
- Jussara
- Jussiape
- Lapão
- Lençóis
- Luís Eduardo Magalhães
- Macaúbas
- Macururé
- Mansidão
- Miguel Calmon
- Mirangaba
- Morpará
- Morro do Chapéu
- Mucugê
- Mulungu do Morro
- Muquém do São Francisco
- Novo Horizonte
- Oliveira dos Brejinhos
- Ourolândia
- Palmeiras
- Paramirim
- Paratinga
- Piatã
- Pilão Arcado
- Presidente Dutra
- Remanso
- Riachão das Neves
- Riacho de Santana
- Rio de Contas
- Rio do Pires
- Rodelas
- Santa Maria da Vitória
- Santana
- Santa Rita de Cássia
- São Desidério
- São Félix do Coribe
- São Gabriel
- Seabra
- Sento Sé
- Serra do Ramalho
- Serra Dourada
- Sítio do Mato
- Sobradinho
- Souto Soares
- Tabocas do Brejo Velho
- Tanque Novo
- Uibaí
- Umburanas
- Utinga
- Várzea Nova
- Wagner
- Wanderley
- Xique-Xique
Fonte: G1
Biden desiste da candidatura a presidente dos EUA e anuncia apoio a Kamala Harris
O presidente dos Estados Unidos Joe Biden anunciou neste domingo (21) que desistiu de concorrer à reeleição e disse apoiar a vice-presidente Kamala Harris para liderar chapa democrata. Em um comunicado no X, Biden disse que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025 (leia a íntegra mais abaixo).
“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.
Logo após saber da desistência, Donald Trump, candidato republicano, disse em sua conta no Truth Social que Biden “não estava apto para concorrer à presidência”.
O ex-presidente Barack Obama também se manifestou sobre o caso. Em um comunicado publicado na plataforma Medium, o democrata classificou Biden como “um patriota da mais alta ordem”. Biden foi vice-presidente na gestão Obama entre 2009 e 2017.
A desistência ocorre após pressões do partido e de parte do eleitorado democrata. A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida.
Até o momento, o presidente resistia à pressão de diversas maneiras. Ele deu entrevistas, fez uma reunião com governadores democratas e negou alegações de que sofria um declínio cognitivo e físico. Biden afirmou várias vezes que não iria desistir e que venceria a eleição.
No entanto, nos últimos dias, os rumores de desistência aumentaram. O ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi, duas fortes vozes no Partido Democrata, demonstraram insegurança com o atual presidente.
Segundo a “CNN”, Pelosi disse a Biden que ele não venceria. Já Obama demonstrou a pessoas próximas receio sobre as chances do atual presidente na eleição.
Biden foi diagnosticado Covid-19 na quarta-feira (17) e teve de suspender eventos de campanha. Desde então, ele está em isolamento em sua casa em Delaware. Segundo a imprensa norte-americana, diante da pressão, ele começou a ficar mais reflexivo sobre a candidatura.
Uma fonte disse à Reuters que a decisão ocorreu neste domingo. “Na noite passada, a mensagem foi para seguir em frente com tudo, a todo vapor. Por volta das 13h45 de hoje, o presidente disse à sua equipe sênior que havia mudado de ideia”. A decisão pegou muitos funcionários da Casa Branca de surpresa.
O Partido Democrata ainda não anunciou quem vai ser o novo candidato para disputar a eleição contra Trump.
Fonte: G1
Oitavas de final da Copa do Brasil 2024: veja confrontos e mandos de campo
Os jogos serão disputados nas semanas de 31 de julho e 7 de agosto. Depois das oitavas de final, a CBF vai realizar um novo sorteio, que definirá os confrontos das quartas de final e o chaveamento até a decisão.
Veja os confrontos:
- Flamengo x Palmeiras*
- Atlético-GO x Vasco*
- Athletico-PR x Bragantino*
- São Paulo x Goiás*
- CRB x Atlético-MG*
- Botafogo x Bahia*
- Corinthians x Grêmio*
- Juventude x Fluminense*
* Times que fazem o segundo jogo em casa
Premiação
A presença nas oitavas de final da Copa do Brasil rende R$ 3,465 milhões para cada clube. A classificação para as quartas de final vale mais R$ 4,515 milhões. Veja abaixo os valores por fase.
- Primeira fase: R$ 1,47 milhão (Série A) R$ 1.312,5 milhão (Série B) e R$ 787,5 mil (demais clubes);
- Segunda fase: R$ 1,785 milhão (Série A), R$ 1,47 milhão (Série B) e R$ 945 mil (demais clubes);
- Terceira fase: R$ 2,205 milhões;
- Oitavas de final: R$ 3,465 milhões;
- Quartas de final: R$ 4,515 milhões;
- Semifinais: R$ 9,45 milhões;
- Vice-campeão: R$ 31,5 milhões;
- Campeão: R$ 73,5 milhões.
Fonte: GE
Ataques de cachorros: genética e ambiente em que vivem podem favorecer agressões
Só na Bahia, episódios como o registrado em Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, no sábado (13), ocorreram outras duas vezes neste ano.
👉 Em abril, um vira-lata foi atacado por um pitbull enquanto passeava com a tutora na orla da Barra, na capital baiana.
👉 Semanas depois, um poodle foi atacado por outro pitbull na mesma região. A situação foi semelhante: o cão passeava com a tutora, uma adolescente de 12 anos, portadora de Síndrome de Down. Dessa vez, no entanto, o animal não sobreviveu aos ferimentos.
Para o médico veterinário comportamental Rafael Ramos, é preciso estar atento, pois há sim raças de cães que podem ser mais agressivas.
“Existem algumas raças que têm características genéticas mais voltadas para esse tipo de comportamento. (…) Ao longo do tempo, selecionamos características de agressividade, de temperamento voltadas para a mordida, para ter um cão de guarda”.
Mas não se trata apenas de estrutura física e predisposição genética. A criação e o meio social no qual o animal está inserido contribuem de forma significativa para o comportamento que ele vai desenvolver. Deixá-lo sozinho, sem passeios ou interações, como acusam a tutora de ter feito com o american bully, também pode ser estressante.
Também adestrador de cães, Ramos acredita que o segredo para o desenvolvimento saudável e anti-agressivo dos cães é a sociabilidade. O processo é recomendado especialmente para animais com altura e desenvoltura e, segundo o veterinário, há o momento certo para isso.
“Existe uma fase específica na vida do cão para que ele seja socializado, que normalmente é entre a terceira semana de vida até a 12ª semana de vida”.
Como o profissional lembra, esse é também o período vacinal. Nessa época, é importante que o animal conviva com outros para que essa relação seja naturalizada no futuro.
E se passar da fase? Nem tudo estará perdido. O adestrador garante que é possível, sim, adaptar o animal às relações sociais. Porém, o trabalho tende a ser mais lento e mais difícil.
Agressões encerraram festa
O cão da raça american bully atacou os “vizinhos” na tarde de sábado (13), quando ocorria o aniversário de um adolescente. Imagens de câmeras de segurança mostram o momento que o canino atacou o porteiro e outros dois garotos.
“Mordeu também o pai do aniversariante, um menininho de 13 anos, que não chegou nem a comemorar. A festa foi cancelada, nem parabéns tocou”, contou o morador Paulo Ricardo Leal.
Ao g1, a tutora do cachorro disse que vai verificar as câmeras da casa para entender o que de fato aconteceu. Ela negou as acusações de abandono, acrescentando que duas pessoas cuidam diariamente do american bully. A mulher acredita que o portão tenha sido aberto por uma criança.
Como aconteceram os ataques
Ao g1, o pai da criança aniversariante relatou que as cenas que circulam nas redes sociais aconteceram após ele e o porteiro do condomínio perceberem que o portão da casa não estava trancado. Veja a sequência de acontecimentos:
👉 A festa acontecia na área de lazer do condomínio, próxima a casa onde o american bully e um outro cachorro estavam. Segundo moradores, os dois animais estavam sozinhos na casa há meses.
👉 Durante a festa, um outro cachorro, que não era o american bully, saiu da casa. O animal não mordeu ninguém. O pai do aniversariante e o porteiro foram até o imóvel e viram que o portão estava quebrado. Eles não entraram na casa, porque sabiam que havia um cachorro grande no quintal.
👉 Eles relataram o caso ao síndico e uma amiga da tutora, que cuida dos animais, foi até o local. Foi nesse momento que o american bully teria saído da casa.
👉 Ao perceber que o cachorro estava solto no condomínio, o pai do aniversariante colocou os convidados dentro da quadra e trancou o local. Ele também pediu que as outras pessoas que estavam na área de lazer se escondessem.
👉 Segundo ele, alguns convidados entraram na piscina, outros se trancaram no banheiro e alguns subiram nos brinquedos do parquinho.
👉 Os adolescentes que estavam no futebol de sabão continuaram em cima do brinquedo, porque acreditaram que, devido a altura, o animal não subiria no local. Após o cachorro entrar no brinquedo, eles correram pelo condomínio. [Veja foto abaixo]
![Animal sobe em cama elástica e ataca adolescentes — Foto: Reprodução/TV Subaé](https://s2-g1.glbimg.com/wQw1V4MHjd8cov9HzBujfqjGTjw=/0x0:761x516/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/m/b/XT9XAGR6i2Q7gBAZAUJw/whatsapp-image-2024-07-15-at-08.35.40.jpeg)
Animal sobe em cama elástica e ataca adolescentes — Foto: Reprodução/TV Subaé
👉 Depois de deixar os convidados em segurança na quadra, o pai do aniversariante saiu do local para tentar parar o cachorro e evitar que mais alguém fosse mordido. Ele foi atacado e precisou entrar em um carro para fugir do animal.
👉 O último a ser atacado foi o porteiro do condomínio. Ao tentar fugir do cachorro, ele caiu no chão e foi mordido. O animal só parou de atacar o funcionário, porque um dos convidados o ajudou a segurar o animal.
👉 Os convidados foram retirados da quadra e o animal foi trancado no espaço até a chegada do filho da tutora, que o tirou do condomínio.
![Porteiro foi atacado pelo animal em Feira de Santana — Foto: Redes sociais](https://s2-g1.glbimg.com/BQqE5EvEUeyw4zK06C3Yt-DkXX8=/0x0:872x582/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2024/q/T/hy4qk1SFuu7yuFAnZfvA/whatsapp-image-2024-07-15-at-12.57.51.jpeg)
Porteiro foi atacado pelo animal em Feira de Santana — Foto: Redes sociais
Após os ataques, a festa foi encerrada e as pessoas machucadas foram atendidas pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).
“Nem cantamos parabéns, não teve clima, acabou a festa. Todos ficaram muito assustados”, detalhou.
O pai do aniversariante ainda contou que só percebeu que estava ferido ao final da festa. Ele foi mordido na barriga, perna e nádegas. Por causa das mordidas, o homem precisou passar por exames médicos no Hospital Clériston Andrade (HGCA) e tomar vacinas para se prevenir de doenças.
Fonte: G1 Bahia
Com sangue no rosto, Trump é retirado às pressas do palco durante comício na Pensilvânia após disparos serem ouvidos
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Trump cai do palco durante comício na Pensilvânia com sangue no rosto e após disparos serem ouvidos — Foto: The New York Times
O ex-presidente Donald Trump foi retirado às pressas do palco por agentes do Serviço Secreto durante um comício eleitoral em Butler, na Pensilvânia, neste sábado, após vários sons que pareciam tiros. O republicano foi cercado pelos agentes e escoltado para um carro de sua comitiva logo após os disparos, segurando a orelha direita, que parecia estar sangrando. Segundo porta-voz do ex-presidente, Steven Cheung, Trump “está sendo examinado e está bem”, mas sem fornecer mais detalhes.
“Um incidente ocorreu na noite de 13 de julho em um comício de Trump na Pensilvânia. O Serviço Secreto implementou medidas de proteção e o ex-presidente está seguro. Esta é agora uma investigação ativa do Serviço Secreto e mais informações serão divulgadas quando disponíveis”, disse Anthony Guglielmi, chefe de comunicações do Serviço Secreto dos EUA, em uma declaração à imprensa.
No momento dos disparos, que puderam ser ouvidos durante a transmissão ao vivo do evento, Trump interrompeu o discurso e se abaixou rapidamente, levando as mãos ao rosto, enquanto a multidão gritava.
Logo em seguida, as autoridades presentes instruíram o público a se abaixar e a se cobrir, enquanto a imprensa se retirava do palanque onde Trump discursava. Após uma breve pausa, o republicano se levantou, cercado por agentes e com a orelha sangrando, ergueu o punho para a multidão e foi levado às pressas para sua comitiva, que deixou rapidamente o local.
Seu adversário na corrida para a Casa Branca, o presidente Joe Biden, que estava na igreja quando o incidente aconteceu, já foi informado sobre o ocorrido. O presidente, no entanto, ainda não se pronunciou sobre o assunto.
Segundo o jornal americano New York Times, os senadores Marco Rubio e J.D. Vance, junto com o governador Doug Burgum, da Dakota do Norte, que são os nomes mais cotados para o papel de vice de Trump, expressaram orações pelo magnata e pelos participantes do comício nas redes sociais.
Fonte: O Globo
Comitê Gestor de Segurança Viária da Bahia quer ouvir a sociedade sobre segurança nas rodovias e vias urbanas
A Câmara Municipal de Itapetinga vai receber, nesta quarta-feira (10), representantes do Comitê Gestor de Segurança Viária da Bahia para ouvir a população sobre a segurança de rodovias e vias urbanas.
Toda a comunidade de Itapetinga e região está convidada para o evento com o Comitê Gestor de Segurança Viária da Bahia, Órgão do Conselho Estadual de Trânsito da Bahia. A reunião será realizada a partir das 18 horas.
O Comitê quer ouvir a sociedade de Itapetinga e região sobre a segurança nas rodovias estaduais e federais circunvizinhas e nas vias urbanas.
Estarão presentes a Presidente do Conselho Estadual de Trânsito, Mag Gramacho, o Conselheiro representante do Órgão Executivo Rodoviário, Nilton Lima Filho, e representantes da Polícia Militar da Bahia, da Câmara Municipal de Itapetinga, da Prefeitura Municipal de Itapetinga, em especial Secretaria Municipal de Transportes e Coordenadoria Municipal de Trânsito.
Vale lembrar que o encontro com o Comitê Gestor de Segurança Viária da Bahia será realizado nesta quarta-feira (10), às 18 horas. Participe!
ASCOM CMI
Fiocruz alerta para alta incidência e mortalidade de crianças pequenas por bronquiolite infantil
Os casos de bronquiolite em crianças pequenas, causados pelo vírus sincicial respiratório (VSR), estão em alta no país e com alta incidência de mortalidade, segundo informações do novo Boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (4). Este patógeno junto ao rinovírus, responsável pelo resfriado comum, estão levando a novas hospitalizações principalmente em Roraima, no Amapá e no Ceará. Os dados se referem ao período de 26 a 29 de junho.
Ainda, de acordo com a instituição, no cenário nacional há sinal de estabilidade deste cenário nas tendências de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas).
Em relação à Covid-19, o InfoGripe alerta para o início de atividade do vírus em alguns estados das regiões Norte e Nordeste, em especial no Piauí e no Ceará, ainda que siga em patamares baixos quando comparados ao histórico de circulação no país. Nas últimas semanas, a maior parte das hospitalizações por SRAG em idosos foram causadas pela Covid-19.
“É importante que tanto hospitais quanto unidades sentinelas de síndrome gripal fiquem atentos para qualquer sinal de aumento de circulação do vírus nessas regiões”, alerta a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, Tatiana Portella.
Desta forma, a especialista orienta que a população se vacine contra o vírus da Covid-19 e também da influenza A. É recomendado ainda o uso de máscaras em locais fechados, com baixa circulação de ar e dentro das unidades de saúde. Em caso de aparecimento de sintomas, a orientação é ficar em casa de repouso, evitando a transmissão do vírus. Caso não seja possível, a indicação é sair de casa fazendo uso da máscara e, havendo uma piora desses sintomas, é fundamental buscar atendimento médico.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 21,5% para influenza A, 0,8% para influenza B, 43,8% para vírus sincicial respiratório e 6,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 46,3% de influenza A, 1,1% de influenza B, 21,4% de vírus sincicial respiratório e 20,0% de Sars-CoV-2 (Covid-19).
Fonte: O Globo
Pessoas que sofreram com Covid há três anos podem ter problemas no intestino, cérebro e pulmões agora, dizem cientistas
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Para garantir um acompanhamento de 3 anos, a seleção focou em indivíduos acometidos entre março e dezembro de 2020, um momento que antecedeu a disponibilidade de vacinas — Foto: Edu Kapps/SMS/Divulgação
Um novo estudo publicado na revista Nature Medicine descobriu que alguns problemas de saúde decorrentes de infecções por Covid, mesmo leves, podem surgir até três anos depois. O estudo descobriu um risco maior, após três anos, de problemas no intestino, cérebro e pulmões, incluindo síndrome do intestino irritável, mini-derrames e cicatrizes pulmonares.
O estudo foi conduzido pelos cientistas Miao Cai, Yan Xie, Eric J. Topol e Ziyad Al-Aly, que atuam em fundações e universidades americanas. De acordo com os pesquisadores, a infecção por síndrome respiratória aguda grave por coronavírus 2 (SARS-CoV-2) leva a efeitos de longo prazo na saúde.
Estudos que acompanharam indivíduos infectados por 1 ano e 2 anos descreveram trajetórias de risco para muitas condições. Os riscos para algumas condições diminuem após o primeiro ano após a infecção, mas para outras persistem 2 anos após a infecção inicial, especialmente entre indivíduos que foram hospitalizados durante a fase aguda da doença.
“Cerca de 25% da carga cumulativa de incapacidade e doença de 2 anos devido ao SARS-CoV-2 emana do segundo ano após a infecção inicial. Entretanto, estudos com tempos de seguimento mais longos ainda são limitados. Não está claro se e em que medida os riscos permanecem no terceiro ano após a infecção e se novos riscos latentes (que ainda não foram observados) se tornam aparentes no terceiro ano após a infecção. Assim, realizamos uma avaliação abrangente dos riscos e encargos das sequelas pós-agudas da COVID-19 em ambientes de cuidados de infecção aguda – tanto indivíduos não hospitalizados como hospitalizados – nos 3 anos após a infecção. Colmatar esta lacuna de conhecimento é importante para aprofundar a compreensão das trajetórias de saúde pós-agudas e de longo prazo das pessoas que tiveram infeção por SARS-CoV-2 e informará os cuidados prestados às pessoas com estas condições”, escreveram os cientistas no estudo.
No trabalho, foram usados os bancos de dados nacionais de saúde do Departamento de Assuntos de Veteranos (VA) dos EUA. Foram analisados 135.161 veteranos dos EUA que sobreviveram à COVID-19 e um controle de 5.206.835 usuários do sistema de saúde sem nenhuma evidência de infecção por SARS-CoV-2, para comparação.
Para garantir um acompanhamento de 3 anos, a seleção focou em indivíduos acometidos entre março e dezembro de 2020, um momento que antecedeu a disponibilidade de vacinas e antivirais contra a COVID-19 e quando o vírus ancestral SARS-CoV-2 predominava. As pessoas foram acompanhadas por 3 anos para estimar os riscos de morte e sequelas incidentes de SARS-CoV-2.
Havia 114.864 participantes (13.810 mulheres e 101.054 homens) no grupo não hospitalizado com COVID-19 e 20.297 participantes no grupo hospitalizado com COVID-19 (1.177 mulheres e 19.120 homens), e havia 5.206.835 participantes no grupo controle sem infecção (503.509 mulheres e 4.703.326 homens). Todos os participantes tiveram 3 anos completos de acompanhamento.
O estudo descobriu um risco maior, três anos depois, de problemas no intestino, cérebro e pulmões, incluindo síndrome do intestino irritável, mini-derrames e cicatrizes pulmonares. Isso é diferente do que a maioria das pessoas chama de “Covid prolongada”, a condição crônica debilitante que pode incluir fadiga, confusão mental e batimentos cardíacos acelerados.
Fonte: Extra